Língua portuguesa - Ortografia - Casos gerais e empregos da letra
1)Assinale a alternativa em que todas as palavras estão corretamente grafadas:
a)Um parecer abalisado deve ser solicitado afim de dirimir as dúvidas.
b)Pode-se considerar excessão haver processos paralizados nesse setor.
c)O solo excessivamente umidecido não favorece o plantio desse tipo de milho.
d)Não se considera privilégio o bônus, já que é concessão por mérito.
e)Desafetos desde a juventude, os parlamentares se degladiam durante as seções da Câmara.
2)Assinale a opção em que só a primeira forma do vocábulo está correta:
a)Abóboda / abóbada.
b)Deslise / deslize.
c)Mantegueira / manteigueira.
d)Freada / freiada.
e)Bandeija / bandeja.
3)Assinale a frase em que se comete um erro de grafia:
a)A seção em que trabalho é a mais procurada.
b)A adolescência é uma fase difícil.
c)Essas coisas nunca passam despercebidas.
d)Nunca mais vi aqueles facínoras.
e)Chegaram as encomendas atravez do correio.
4)A alternativa em que todas as palavras estão corretamente grafadas é:
a)A pretenção do acusado não foi acatada: ele queria tratamento de excessão.
b)A justiça não admite privilégios que sejam empecilhos à aplicação da lei.
c)Eles fazem juz a um prêmio por sua grande dedicação aos desassistidos.
d)O excesso de zelo levou o rapaz a amenisar a versão dos fatos.
e)Durante a viajem, foi preciso fazer a converção da moeda.
5)Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados na questão.
A tecnologia que muda o mundo
O mundo está mudando rápido e os avanços tecnológicos irão transformar como nunca a vida de todos nós. Neste exato momento, em algum lugar do planeta, a tecnologia que mudará o mundo está nas mãos de alguém. E certamente será usada em benefício próprio. Com esta tecnologia em mãos, qualquer um de nós poderá ser envolvido, em apenas alguns minutos, por uma realidade virtual desejada. Essa mesma pessoa poderá ser levada a qualquer parte do mundo, ou mesmo a uma viagem pelo sistema solar, sem sequer sair de casa. Qualquer pessoa poderá inventar mundos que não existem, e trazê-los na velocidade da luz para habitar o mesmo espaço e tempo em que ela se encontra.
Aliás, com esta tecnologia poderosa, não existe o hoje e o agora. Qualquer ser humano irá para frente ou para trás, poderá olhar um fato histórico, invadir planetas ou vislumbrar o futuro centenas de anos à frente. E tudo isso em um simples movimentar de dedos, no melhor design touch screen jamais inventado. É por isso que a Amazon, inclusive, já planeja vendê-la até mesmo em lojas físicas em várias regiões, algo que seria impensável há poucos anos, e que jamais foi previsto por qualquer futurista. Uma tecnologia intuitiva, sem fios, sem cabos, e que não exigirá nenhum tipo de energia para funcionar, nem mesmo para ser recarregada (talvez) dependendo do tempo de uso sequencial, demande um pouco de energia humana).
Com uma interface expansível e sistema de fácil decodificação, esta tecnologia permitirá um aumento considerável da qualidade de vida de quem a utilizar, além de agregar, instantaneamente, um acúmulo de conhecimento superior ao de todos os demais humanos que não a detiverem em suas mãos. Em tempos de inteligência artificial, esta tecnologia cria inteligência humana, real e multiplicável. Sua magia reside no fato de que faz o cérebro de quem a usa crescer exponencialmente. E, apesar de ser acessível a muitos, ela continuará nas mãos de poucos, porque são poucos aqueles que sabem do seu verdadeiro valor. Não é nova, mas pode ser muito inovadora e revolucionária.
(Fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.br/opiniao/noticia/2017/12/fabio-bernard. html – texto adaptado)
Assinale a alternativa INCORRETA relativamente a determinados vocábulos do texto:
a)‘mudando’ tem mais letras que fonemas.
b)Em ‘tecnologia’, o encontro consonantal ‘cn’, na pronúncia, tende a constituir duas sílabas pela intercalação de uma vogal.
c)‘Pessoa’ apresenta um dígrafo.
d)Em ‘existe’, a letra x representa o fonema /z/.
e) Em ‘impensável’ ocorrem dois encontros consonantais.
6)Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados na questão.
A tecnologia está destruindo a juventude
Pouco tempo atrás, a tecnologia era a indústria mais legal. Todos queriam trabalhar no Google, no Facebook e na Apple. Mas no último ano, essa atitude mudou. Agora, alguns acreditam que a tecnologia seja semelhante à indústria do tabaco – corporações que ganham milhões de dólares ................... um vício destrutivo.
Alguns acreditam que seja como a NFL – milhares de pessoas adoram, mas todos sabem os estragos que causa às pessoas. Obviamente que o pessoal da tecnologia – que geralmente procura melhorar o mundo – não quer seguir esse caminho. Será interessante observar se irá tomar as atitudes necessárias para impedir que suas empresas se transformem em párias sociais. Há três críticas primordiais às grandes companhias de tecnologia. A primeira é que ela está destruindo a juventude. As redes sociais prometem acabar com a solidão, mas na verdade promovem o aumento do ................... e uma intensa sensação de ................. social. Mensagens de texto e outras tecnologias lhe dão mais poder sobre sua interação social, mas também levam a interações mais frágeis e menos engajamento com o mundo real.
Como escreveu Jean Twenge em um livro e artigo, desde a popularização dos smartphones, os adolescentes estão muito menos ................. a sair com os amigos, a namorar e a trabalhar.
Alunos do oitavo ano que passam 10 horas ou mais em redes sociais têm 56% mais tendência a dizer que são infelizes do que os que passam menos tempo. Esses alunos que são usuários constantes de redes sociais têm um risco 27% maior de desenvolver depressão. Adolescentes que passam três horas ou mais em aparelhos eletrônicos são 35% mais propensos a exibir um comportamento suicida, como criar um plano para fazer isso. Meninas são especialmente afetadas, com um aumento de 50% nos sintomas de depressão.
A segunda crítica à indústria da depressão é a de que ela está viciando as pessoas de propósito para ganhar dinheiro. As empresas de tecnologia sabem o que causa surtos de dopamina no cérebro e mostram seus produtos com "técnicas de sequestro" que nos atraem e criam "laços de ..................".
O Snapchat tem o Snapstreak, que recompensa amigos que trocam snaps todos os dias, encorajando assim o comportamento viciante. Feeds de notícias são estruturados como "poços sem fundo", em que uma página leva a outra, e a outra e assim por diante, sem fim. A maioria das redes sociais cria recompensas dadas em intervalos irregulares de tempo; você precisa checar seu aparelho compulsivamente porque nunca sabe quando haverá uma explosão de afirmação social gerada pelas curtidas do Facebook.
A terceira crítica é que Apple, Amazon, Google e Facebook são quase monopólios que usam seu poder de mercado para invadir as vidas privadas de seus usuários e impor condições desleais a criadores de conteúdo e concorrentes menores. O ataque político nessa frente está ganhando força.
Obviamente, a jogada inteligente seria a indústria da tecnologia sair na frente e limpar sua própria poluição. Há ativistas como Tristan Harris, do Time Well Spent
(Tempo Bem Gasto), o qual está tentando levar o mundo da tecnologia para a direção certa. Há também algumas boas respostas de engenharia. Eu uso um aplicativo chamado Moment, que rastreia e controla meu uso do telefone.
(Fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.br/tecnologia/noticia/2017/12 – texto adaptado)
6)Considerando a correta grafia das palavras, assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas pontilhadas das linhas 03, 10, 12 e 20.
a)Impulcionando – isolamento – escluzão – propenços – compulção
b)Impulsionando – isolamento – exclusão – propensos – compulsão
c)Impulcionando – izolamento – esclusão – propenços – compulsão
d)Impulsionando – isolamento – excluzão – propensos – compulção
e)Impulcionando – izolamento – esclusão – propenços – compulção
7)Para responder a questão abaixo, considere o seguinte fragmento.
A vida de Dorinha Duval foi _____. O processo ainda não havia ido a Júri quando a tese da defesa foi mudada. Não seria mais violenta emoção, mas legítima defesa.
Ela não teria atirado no marido por ter sido _____ e chamada de velha, mas _____ o marido passou a agredi-la. De fato, o exame pericial de corpo de delito realizado em Dorinha constatou a existência de _____ em seu corpo. A versão da legítima defesa era _____.
(Luiza Nagib Eluf, A paixão no banco dos réus. Adaptado)
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do trecho, de acordo com a norma padrão de ortografia.
a)Esmiuçada … rejeitada … porque … hematomas … plausível
b)Esmiuçada … regeitada … por que … ematomas … plauzível
c)Esmiussada … rejeitada … por que … hematomas … plausível
d)Esmiuçada … regeitada … porque … ematomas … plauzível
e)Esmiussada … regeitada … por que … hematomas … plausível
8)Assinale a alternativa cujo vocábulo apresenta corretamente as mesmas regras ortográficas da formação do plural do termo “quebra-cabeças”.
a)Vira-latas.
b)Manga-rosas.
c)Guarda-noturnos.
d)Bomba-relógios.
e)Peixe-espadas.
9)Assinale a alternativa em que todas as palavras estão grafadas corretamente:
a)Hipertensão – psicologia – sanídade – senil – sensivel.
b)Psicologia – hipertenssão – sénil – sensível – sanidade.
c)Sensível – senil – hipertenção – sanídade – pscicologia.
d)Senil – sanidade – psicologia – hipertensão – sensível.
e)Sanidade – sénil – sensivel – psicologia – hipertenção.
10)Analise as afirmações que seguem, relativamente aos vocábulos que completam as lacunas pontilhadas:
I. O vocábulo polari__ação deve ser grafado com s, visto tratar-se de um vocábulo cognato derivado de um verbo formado com o sufixo –isar.
II. A palavra ab__eta deve ser grafada com g, assim como a palavra abgeção, sendo, portanto, cognatas.
III. O vocábulo compla__ência deve ser grafado com c, visto que se deriva de complacente, ambos pertencentes à mesma família etimológica.
Quais estão corretas:
a)Apenas I.
b)Apenas II.
c)Apenas III.
d)Apenas I e II.
e)Apenas II e III.
11)Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.
Idioma X tempo
A língua que falamos molda a forma como ............ as coisas. Cada idioma tem seus recursos e expressões, e isso tudo pode contribuir para que uma mesma situação ganhe interpretações diferentes. Ao comentar sobre o pouco tempo que tem de almoço, por exemplo, uma pessoa que fala inglês ou sueco provavelmente utilizaria o termo “pausa curta”. Para hispanohablantes e gregos, porém, o momento seria descrito como uma “pequena pausa”. Essas variações na linguagem, segundo um estudo publicado no Journal of Experimental Psychology, podem influenciar na percepção que cada pessoa tem sobre o tempo. E o caso mais interessante vem daqueles que falam mais de um idioma. Quem é bilíngue tem uma “chavezinha” no cérebro, alterada de acordo com a linguagem que será utilizada. Para determinar essa relação, os pesquisadores analisaram um grupo de 80 voluntários, composto metade por espanhóis e metade por suecos, que foram submetidos a alguns experimentos psicológicos. No primeiro, eles tinham de assistir a uma animação de computador que mostrava duas linhas, que cresciam a partir de um ponto. Uma delas levava três segundos para atingir o tamanho de quatro polegadas. A outra crescia até atingir seis polegadas, no mesmo tempo. Após acompanharem as cenas, os voluntários eram orientados a falar suas impressões, estimando quanto tempo as linhas levaram para atingir seus tamanhos finais. Os pesquisadores esperavam que os suecos tivessem mais dificuldade em acertar esse tempo. E foi exatamente o que aconteceu: para eles, a linha maior teria demorado mais que a outra para chegar nas seis polegadas. Enquanto isso, espanhóis indicaram a duração do experimento com mais precisão – independentemente do tamanho de cada linha. O ............. mudou quando as linhas foram substituídas por ............. que enchiam conforme o tempo – do fundo até a borda. Durante esse segundo experimento, os suecos tiveram menos problemas para identificar com precisão o quanto o processo havia demorado. Os espanhóis, no entanto, não repetiram o sucesso do primeiro caso, errando a maioria dos chutes sobre a duração. Para eles, na situação em que o reservatório terminou mais cheio, havia passado mais tempo. De acordo com os cientistas, o observado tem relação direta com a maneira como ambas as culturas quantificam o tempo. Ou seja: é mais fácil entender a situação quando ela é mais interpretável a partir da forma como você pensa o mundo. Medir o tempo em volume ou em distância, dessa forma, seria mais vantajoso conforme a aplicação. Por fim, um terceiro experimento recrutou 74 pessoas bilíngues, capazes de falar fluentemente espanhol e sueco. Sem o idioma para desequilibrar a disputa, os candidatos foram igualmente precisos em determinar o tempo em cada situação. Quando orientados em espanhol, com a palavra-chave “duración”, seu desempenho foi melhor na primeira situação. Quem ouviu as instruções em sueco e .............. a palavra equivalente para duração, “tid”, se deu melhor observando os frascos que enchiam. O que tudo isso sugere é que, sob certas condições, a linguagem pode ter um peso maior que a rapidez de pensamento. Isso quer dizer que somente o fato de seus pensamentos serem em certo idioma já pode ser responsável por uma desvantagem em determinada tarefa. A boa notícia é que aprender novas línguas significa quebrar essa barreira, nos tornando capazes de perceber nuances que não conseguiríamos antes. “Nossos resultados permitem afirmar que alternar entre linguagens em tarefas do dia a dia confere um melhor aprendizado e melhora nossa capacidade de fazer mais coisas ao mesmo tempo, além de benefícios na saúde mental a longo prazo”, pontua Panos Athanasopoulos, um dos autores do estudo, em um pronunciamento oficial. (Texto adaptado: http://super.abril.com.br/comportamento/o-idioma-que-voce-fala-altera-sua-percepcao-do-tempo/)
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas pontilhadas:
a)Enchergamos – senário – recipientes – mentalizou.
b)Enxergamos – cenário – recipientes – mentalizou.
c)Enxergamos – cenário – rescipientes – mentalizou.
d)Enchergamos – cenário – rescipientes – mentalisou.
e)Enxergamos – senário – rescipientes – mentalisou.
12)Dificilmente, em uma ciência- arte como a Psicologia-Psiquiatria, há algo que se possa asseverar com 100% de certeza. Isso porque há áreas bastante interpretativas, sujeitas a leituras diversas, a depender do observador e do observado. Porém, existe um fato na Psicologia-Psiquiatria forense que é 100% de certeza e não está sujeito a interpretação ou a dissimulação por parte de quem está a ser examinado. E revela, objetivamente, dados do psiquismo da pessoa ou, em outras palavras, mostra características comportamentais indissimuláveis, claras e objetivas. O que pode ser tão exato, em matéria de Psicologia-Psiquiatria, que não admite variáveis? Resposta: todos os crimes, sem exceção, são como fotografias exatas e em cores do comportamento do indivíduo. E como o psiquismo é responsável pelo modo de agir, por conseguinte , tem os em todos os crimes, obrigatoriamente e sempre, elementos objetivos da mente de quem os praticou. Por exemplo, o delito foi cometido com multiplicidade de golpes, com ferocidade na execução, não houve ocultação de cadáver, não se verifica cúmplice, premeditação etc. Registre-se que esses dados já aconteceram. Portanto, são insimuláveis, 100% objetivos. Basta juntar essas características comportamentais que teremos algo do psiquismo de quem o praticou. Nesse caso específico, infere-se que a pessoa é explosiva, impulsiva e sem freios, provável portadora de algum transtorno ligado à disritmia psicocerebral, algum estreitamento de consciência, no qual o sentimento invadiu o pensamento e determinou a conduta. Em outro exemplo, temos homicídio praticado com um só golpe, premeditado, com ocultação de cadáver, concurso de cúmplice etc. Nesse caso, os dados apontam para o lado do criminoso comum, que entendia o que fazia. Claro que não é possível, apenas pela morfologia do crime, saber-se tudo do diagnóstico do criminoso. Mas, por outro lado, é na maneira como o delito foi praticado que se encontram características 100% seguras da mente de quem o praticou, a evidenciar fatos, tal qual a imagem fotográfica revelanos exatamente algo, seja muito ou pouco, do momento em que foi registrada. Em suma, a forma como as coisas foram feitas revela muito da pessoa que as fez. PALOMBA, Guido Arturo. Rev. Psique: n° 100 (ed.comemorativa), p. 82.
Tal como ocorre com “ interpretaÇÃO ” e “dissimulaÇÃO”, grafa-se com "ç” o sufixo de ambas as palavras arroladas em:
a)Submição à lei — indução ao crime.
b)Interceção do juiz - contenção do distúrbio.
c)Presunção de culpa - coerção penal.
d)Detenção do in frator-ascenção ao posto.
e)Apreenção do menor - sanção legal.
13)Assinale a alternativa que apresenta todas as palavras grafadas corretamente:
a)Tanjer, detenção, ascessorista.
b)Pretencioso, intercessão, frijir.
c)Mecher, rúbrica, enxerto.
d)Intercessão, suspeição, presciência.
e)Imersão, homogênio, enchoval.
14)Analise a ortografia das palavras presentes nas proposições. Em seguida, assinale a alternativa que contenha a análise correta sobre elas:
I. Excencial – excentricidade – necessidade.
II. Exequível – exigível – exceção.
III. Mulherzinha – Sutilesa – timidez.
IV. Mussulmano – intuição – embaçado.
a)Há erro em todas as proposições.
b)Há erro em três das proposições.
c)Há erro em apenas duas das proposições.
d)Há erro em apenas uma das proposições.
15)Tsunami como metáfora
A palavra tsunami só entrou no meu repertório a partir da tragédia acontecida na Tailândia. Antes disso, se eu a vi escrita em algum lugar. devo tê- Ia confundido com alguma sobremesa: quem me garantiria que não era uma prima do tiramisú?
Pois tsunami, descobri, em outra coisa, possuía um significado trágico. Águas revoltas emborcando corpos, afogando vidas eliminando num ataque surpresa. Você imagina que esta no paraíso (à beira-mar, quem não está?) e de repente é arrastado para as profundezas com tal violência que, se conseguir escapar, não voltará o mesmo. Quem sobrevive coleciona cicatrizes e traumas. Ou seja tsunami passou a ser a metáfora ideal para todos. aqueles momentos em que somos "tingidos por uma força exterior capaz de deixar nosso mundo fora de lugar. Seu marido saiu de casa, um tsunami. Demissão coletiva na empresa, um tsunami. Seu filho foi vitima um assalto com arma, um tsunami. Todas as vezes em que você disse para si mesmo "não sei se vou segurar a onda", era porque um tsunami estava passando por cima da vida satisfatória que você tinha antes. Eu, que sempre fui fascinada por água, que sonho frequentemente com o mar e que costumo comparar a vida a um barco a deriva, passei a usar do abusar do termo tsunami para descrever abalos emocionais. Até que fui assistir ao filme O impossível, que reproduz o que aconteceu a uma família em férias, naquele fatídico 26 de dezembro de 2004 e botei meus pés de pato de molho. Amores terminam pessoas adoecem, perde-se o emprego, e tudo isso modifica destinos, mas há que se levar em conta que esses são tsunamis razoavelmente previsíveis. É muito improvável que. durante toda uma vida, você não padeça de algum infortúnio. Doerá, mas sabe-se que é através dessas dores que amadurecemos. Sofrer é péssimo, ninguém deseja nem merece, mas há que se reconhecer algum valor terapêutico nisso. Já um tsunami de verdade faz sofrer de uma forma bem menos didática. O filme, principalmente no início, é de um realismo de embrulhar o estômago. Do meio para o fim, ele apela um pouco para o melodrama - a trilha sonora avisa a plateia: hora de chorar, pessoal! Mas é: nas cenas iniciais, em que um inocente banho de piscina no hotel se transforma num terror absoluto, que a gente se dá conta de que quase nada do que vivemos em nosso e cotidiano se compara a essa brutal agressão pela qual se é atingido de um segundo para o outro . O que é pior: a dor física ou a dor emocional? Quando ambas acontecem ao mesmo tempo, a catástrofe é completa. Fiquei muito impressionada com o que assisti, porque não era apenas um filme, e sim um convite a entender o que sentem as vítimas de um drama que atinge o corpo por dentro e por fora. Tsunami como metáfora? A partir de agora, usarei com mais ______. Chacinas em escolas são tsunamis. Assassinato de um filho é um tsunami. Já para as nossas dores de cotovelo,________ profissionais e tristezas congênitas, a analogia _______.Temporais: é isto que cai sobre nós de vez em quando. amém. (Adaptado de MEDEIROS. Martha. Tsunami como metáfora. Zero Hora. 2 de janeiro de 2013.)
Assinale a alternativa que preenche. correta e respectivamente as lacunas do texto:
a)Parcimônia - frustrações- prescreveu.
b)Parsimónia - frustrações – proscreveu.
c)Parcimônia - frusstações – proscreveu.
d)Parcimônia - frustrações proscreveu.
e)Parsimúnia - frustrações – prescreveu.
16)Leia o texto abaixo e responda a questão proposta.
Texto 1:
Primeira experiência em tantas viagens: o piloto do enorme avião que me levava era uma mulher. Jovem, não muito alta, bonita e alegre – por que pensei que mulher comandante (recuso termos como pilota e comandante) teria que ser grandona feito eu, e sisuda? Minha surpresa, nascida do preconceito inconsciente, passou para alegria: olha ela ali, casada, com filhos pequenos, sem ar de mãe culpada ou profissional, tendo de mostrar ferozmente sua competência. Nela se viam naturalidade, segurança e simpatia. No meu encontro com altas executivas, aquele incidente acabou simbólico. A gente pode aprender e assimilar muita coisa: neste momento nós, mulheres e homens, enfrentamos muitas novidades, num mundo fascinante, vertiginoso, belo e às vezes cruel. Com tecnologias efêmeras e atordoantes, estamos condenados à brevidade, à transitoriedade, depois de séculos em que os usos e costumes duravam muitos anos, e qualquer pequena mudança causava um alvoroço. A convivência de homens e mulheres também mudou, muitíssimo, tema para muita literatura e seminários, fonte de muitos problemas pessoais. Mudanças trazem o stress nosso de cada dia. Eu devia falar sobre a carreira na vida de uma mulher, e seus desafios. Em muitas empresas as mulheres trabalham ombro a ombro com colegas homens, e eventualmente assumem cargos de comando. Como agimos, como nos portamos, como nos reinventamos, nós homens e mulheres? Estamos criando novas parcerias: se homens, enfrentando às vezes o comando de uma mulher; se mulheres, tentando descobrir como lidamos com o poder. Poder e dinheiro, dois fatores novos para nós, interligados e ainda inusitados. Conheço mulheres altamente capacitadas, com bons cargos e salários invejáveis, que no fim do mês entregam o dinheiro ao marido, ou têm uma conta conjunta que ele maneja, “para que ele não se sinta mal por eu ganhar mais.” Realmente, essa mulher com poder precisa de um parceiro com muito caráter, seguro e bem-humorado, para que o convívio faça crescer os dois, com cumplicidade e alegria. Quando eu era adolescente, minhas tias e avós, achando que eu lia demais, profetizavam que eu “não conseguiria marido”, pois “os homens não gostam de mulheres muito inteligentes”. Hoje, celebro os tempos em que ser inteligente ou ter algum conhecimento não precisa ser escondido pelo arcaico medo de “ficar sozinha”. Tendo por escolha, sorte e acaso uma vida profissional sem patrão ou colegas diretos, admiro a diária superação das mulheres que ocupam cargo de mando. Pois se – além de sermos consideradas seres humanos (nem sempre fomos), hoje podemos votar, estudar, trabalhar, controlar o número de filhos e até escapar de casamentos infelizes –, assumimos muito conflito e confusão, os sentimentos humanos continuam os mesmos. Todos queremos dar algum sentido à nossa vida, queremos nos sentir importantes ao menos para alguém, desejamos realizações, mas também aconchego e escuta amorosa. Como conciliamos as mais atávicas e legítimas emoções com as exigências duríssimas de trabalho? Nem sempre temos como deixar as crianças bem atendidas, mesmo tendo a melhor babá ou escolinha; se antes o marido chegava cansado, hoje muitas vezes marido e mulher voltam do trabalho exaustos e tensos. Nem sempre temos na vida pessoal ou no trabalho o parceiro que nos entende, apoia e aprecia, em vez de nos lançar vagas ironias ou quem sabe tentar nos boicotar – coisas que aos poucos desaparecem, pois também os homens estão aprendendo esse novo convívio. “Os homens estão assustados com essa mulher que está surgindo?”, perguntam-me seguidamente, e digo: “Os bobos se assustam, ironizam, procuram nos diminuir; os inteligentes – que são os que nos interessam – hão de gostar de ter no trabalho uma colaboradora e em casa uma boa parceira, em lugar de uma funcionária ou gueixa aturdida e queixosa”. Como resolver tudo isso? Vivendo e enfrentando com alguma grandeza esses novos tempos e essas novas gentes que somos agora. (LUFT, Lya. “Homens, mulheres e poder”. Rev. Veja: 19/12/2012, p. 26.)
Grafam-se com “z”, como “profetizar” – ver: “profetizavam que eu ‘não conseguiria marido’ (§ 4) – todas as formas verbais relacionadas em:
a)Terceiri...ar – concreti...ar – bati...ar.
b)Avali...ar – parali...ar – improvi...ar.
c)Anali...ar – ajui...ar – civili...ar.
d)Catequi...ar – ali...ar – indeni...ar.
e)Pesqui...ar – coloni...ar – vitimi...ar.
17)Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.
O poder do palavrão
Como insultar e praguejar em português, com a ajuda de um dicionário
Luís Antônio Giron
Qualquer dia é dia de palavrão. Ele é necessário e insubstituível, como disse o sociólogo Gilberto Freyre. Há quem reclame que as palavras de baixo calão invadiram a vida cotidiana de forma irresistível. Jamais se pronunciou tanto palavrão como nos dias de hoje, e com tanta volúpia, afirmam tanto os safados como os guardiões da língua e dos bons costumes. E, de fato, o palavrão (ou "palavrada", "palavra obscena" ou "palavra-cabeluda") intrometeu-se em todos os registros de fala e todo tipo de conversação. Por que o fascínio pelo "submundo", pelos "esgotos" da linguagem? Vou tentar responder ao questionamento, recorrendo primeiramente a um livro. Em 1974, o folclorista pernambucano Mário Souto Maior (1920-2001) concluiu o seu Dicionário do Palavrão e Termos Afins, agora republicado num caprichado volume da Editora Leitura, de Belo Horizonte. Após um trabalho de dez anos, Souto Maior levantou 3 mil palavrões, entre vocábulos, locuções e expressões idiomáticas. A obra sofreu censura do regime militar e só foi publicada cinco anos depois, com o início da abertura política brasileira. Segundo o autor, a obra então já se afigurava incompleta, em virtude da criação constante de novos palavrões. Ao vir a público, já se tratava de um título ultrapassado. O que dirá hoje. Mas isso não importa. O dicionário é o flagrante de um tempo, que continua a ter validade trinta anos depois. No entanto, o malfadado Dicionário tornou-se uma espécie de catecismo pornográfico que circulou de mão em mão dos adolescentes no fim dos anos 70. Talvez tenha chegado o momento de entronizar (sem trocadilhos de segundo sentido) Souto Maior como um pioneiro da lexicografia realista. Como ele próprio disse, os falantes da língua criam palavrões diariamente. É tamanha a produtividade fescenina da população que a criação de palavrões muitas vezes supera a das próprias palavras. Para chegar a seu dicionário, o pesquisador enviou questionários por carta a 3.620 pessoas. Agora seria muito mais fácil — e é curioso que não tenham aparecido desde então obras do mesmo fôlego. O amor pela descoberta era maior quando as dificuldades eram maiores ... Curiosamente, Souto Maior demonstrou que a língua portuguesa é mais pobre em palavrões que outros idiomas. Ela perde para os palavrões em alemão (9 mil) e em francês (9 mil). Em inglês, palavrões e afins são mais usados do que pelos falantes em português, basta ligar a televisão. É preciso dizer que, quando o Dicionário foi publicado, havia menos palavrões em circulação. Mesmo assim, o autor concluiu, com base nas respostas a seu questionário: "criança de hoje ganha da de ontem quanto ao uso do palavrão; e o aumento dos meios de comunicação, como a televisão, foi o motivo mais apontado". Outras conclusões do nosso "folclorista" (termo igualmente fora de moda) merecem comentários e relativizações: "O homem, o jovem e o pobre falam mais palavrão do que a mulher, o velho e o rico". Hoje talvez isso não valha mais. A gente ouve cada palavrão dito por mulheres e ricos ... "Quase todos falam palavrão; quando não falam, pensam", afirma Souto Maior, não sem razão. "Um palavrão do Nordeste é uma palavra educada no Sul e vice-versa". Acho difícil apontar o palavrão mais falado. A variedade parece infinita. Afinal, qualquer palavrão hoje não pode mais ser denominado de tabu. Uma exceção é a palavra escrita. Publicação que se ............. ainda hoje evita palavrões. Na internet, via blogs e redes sociais, o palavrão virou palavra qualquer — já se ..............., como se fosse possível dizer assim para um tipo de termo que nasceu da própria banalidade da vida. Antigamente, ele vinha cercado de interditos, o palavrão "dito na hora certa" ostentava certa aura. Foi assim que virou moda na década de 60. O vocábulo grosseiro foi elevado à condição de troféu da contracultura. No Brasil, a moda foi coibida pela censura do regime militar. Não é necessário abusar dos palavrões, pois eles se desgastam e perdem o valor como qualquer outra palavra demasiadamente empregada. O palavrão veio para ficar, até porque veio antes de qualquer outro vocábulo. E aqui respondo à pergunta que me fiz no primeiro parágrafo. Ele ........... fascínio por ser inevitável. O usuário da língua vive em um mundo precário e imperfeito, vive situações cotidianas em que as emanações dos corpos, a sujeira, os crimes e as tentações aparecem, mesmo que ele queira evitá-las. Ele sente desprezo, ele é tomado de preconceito, ele tem vontade de dizer palavras que talvez não pronuncie, mas pensa. O palavrão é senhor do nosso inconsciente. Mesmo assim, apesar de seu carisma, até ele cai em desuso. É para esse aspecto que quero chamar a atenção. O Dicionário de Palavrões e Termos Afins está coalhado de deliciosas expressões que se tornaram arcaísmos. E o desuso as faz soar quase sublimes. No Nordeste se dizia antigamente "Amália chegou", quando uma mulher ficava menstruada., e "roer um couro" quando alguém sentia ciúmes. Os sinônimos para órgãos sexuais abundam no dicionário. O palavrão é fascinante porque gira historicamente em torno do ato sexual. Pertence ao domínio púbico (sic). Examinado perto, o palavrão é igual a qualquer outro termo de uma determinada língua. Diria mais, é talvez o mais fiel e castiço dos vocábulos de um idioma, porque ele vem do fundo dos tempos. Não por outro motivo, um dos sinônimos para ele é o substantivo "palavra". (Texto adaptado da revista Época, 13 de julho de 2010.)
A grafia dos termos que preenchem adequadamente as lacunas pontilhadas na ordem em que ocorrem, é:
a)Prese - banalisou - exerce.
b)Prese - banalizou - exerce.
c)Preze - banalizou - exerce.
d)Preze - banalizou - exerse.
e)Preze - banalisou - exerse.
18)No afã de manter a elegância textual e a correção na utilização dos tempos e ortografia verbais, policial em rodovia diz a um companheiro de trabalho: "Na rodovia, ...... com ...................... e agilidade quando ........ pessoas que necessitem de seu auxílio".
O item que completará adequadamente o período selecionado é:
a)Haja, descrição, ver.
b)Aja, descrição, vir.
c)Haja, discrição, ver.
d)Aja, discrição, vir.
e)Aja, discreção, ver.
19)Assinale a alternativa correta quanto à grafia e à adequação vocabular:
a)Estudamos muito afim de sermos aprovados.
b)As idéias dela sempre vêm de encontro às minhas, ou seja, sempre concordamos um com o outro.
c)Naquela sessão da empresa, há funcionários pouco esforçados.
d)Somamos vultuosas quantias com o nosso esforço de poupar.
e)Ele é sempre tachado de ignorante.
20)Os interesses econômicos das grandes potências aconselharam o encorajamento das reinvidicações(1) dos trabalhadores, em todo o mundo. Era preciso evitar que países onde as forças sindicais eram débeis(2) fizessem concorrência industrial aos países onde essas forças eram mais ativas. Era preciso impedir a vil(3) remuneração da mão-de-obra operária, em prejuízo(4) das economias então dominantes. Assim, razões extremamente estreitas e egoístas geraram a contradição de contribuir para o avanço do movimento operário, em escala mundial. Idem, ibidem (com adaptações).
Assinale a opção em que o número apresentado corresponde à palavra do texto cuja grafia não está de acordo com as normas da língua padrão:
a)1.
b)2.
c)3.
d)4.
21) Famoso é grafado com –s, assim como:
a) visinho.
b) naturesa.
c) cauteloso.
d) certesa.
22) Assinale a alternativa em que todos os vocábulos estão corretamente grafados:
a) chícara, xerife, xará.
b) enxaqueca, enchente, mexer.
c) enxofre, deboche, mecherico.
d) encharcar, enxurrada, chará.
e) puxar, mochila, xuxu.
23) As questões notacionais da Língua Portuguesa se referem, entre outras coisas, a palavras e expressões que frequentemente provocam dúvidas em relação à sua ortografia. A esse respeito, assinale a opção ortograficamente correta:
a) A cerca de vinte carros enguiçados na avenida.
b) Os livros foram vendidos há cerca de dez semanas.
c) Os clientes esperaram o médico a cerca de duas horas.
d) O padre falou por horas há cerca do pecado original.
e) Os policiais estavam acerca de cem metros do assaltante.
24) Assinale a alternativa em que todas as palavras estejam corretamente grafadas de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa:
a) Passaram-se 31 anos até que outra mulher assumisse esse mesmo lugar de prestíjio.
b) Consequência de seu perfil discreto, disciplinado e exigente, pouco se sabia sobre a sua vida privada.
c) Durante seu percurço no serviço público, manteve-se longe dos holofotes.
d) A firmeza e serenidade que manteve durante os embates parlamentares mais difícieis da reforma foram talhadas por sua história de vida sofrida.
25) Nomadismo Digital
Por Fernando Mantovani
A ideia de que é inviável ter onze meses de trabalho duro e viver bem apenas um mês por ano, nas férias, já está bastante disseminada. Sentir-se “inteiro” e satisfeito na maior parte do tempo, inclusive no horário comercial, é importante para a saúde física e mental de todos, tendo reflexos diretos na produtividade e na criatividade das equipes. Pessoas felizes trabalham e vivem melhor, e empresas que se preocupam em contribuir para um estado de ânimo positivo são verdadeiros ímãs de talentos. A novidade que agora vem ganhando força é levar o espírito das férias para o e.....pediente. Chamado de nomadismo digital, esse movimento envolve um conceito de rotina mais livre e ousado, com a possibilidade de descobertas e experiências distintas daquelas que obtemos no dia a dia. Os nômades digitais trabalham em diferentes locais e cidades, unindo plenamente os conceitos de dever, prazer e la.....er. O nomadismo digital amplia e renova o significado de trabalho remoto, indo muito além do home office. Tecnicamente, qualquer lugar do mundo serve de escritório para os profissionais que optam por esse caminho. Basta possuir um notebook e acesso à internet para trabalhar, e as atividades podem acontecer em um café, parque, hotel, em várias cidades ou até mesmo dando uma volta pelo mundo. Nesse grupo, estão profissionais que abrem mão de ter uma residência fixa, em nome de explorar os mais variados destinos e vivências. E há também aqueles que viajam e voltam periodicamente para a cidade onde moram, especialmente se há filhos envolvidos. A palavra-chave para todos é flexibilidade, um dos pontos mais procurados atualmente pelos trabalhadores qualificados. A prioridade do nômade digital não é fazer turismo, mas trabalhar, cumprir metas, resolver problemas e, no meio disso tudo, saborear uma comida típica, visitar um ponto turístico famoso ou conversar com locais. A rotina deles pode ser bem parecida com a de todos nós. No entanto, por estarem trabalhando em um destino especial de alguma maneira, acabam tendo vivências que a maioria apenas desfruta durante as férias. Antes mais restrito às ocupações criativas, como jornalismo, arquitetura e design, hoje o nomadismo digital ganha terreno em inúmeras profissões, como engenharia, contabilidade, administração e psicologia. Seu crescimento foi impulsionado por mudanças trazidas pela pandemia, sendo o home office a principal delas. Com a disseminação dessa modalidade de trabalho, ficou claro para empregadores e empregados que o desempenho e os resultados dependem pouco do horário ou do local de trabalho. Um bom rendimento é fruto, acima de tudo, do nível de engajamento, responsabilidade e iniciativa dos times. Para os interessados, é bom lembrar que o nomadismo digital não é sinônimo de aventura ou perigo. Con.....iliar trabalho e viagens requer muito planejamento antes de colocar o pé na estrada. O primeiro desafio do nômade digital costuma ser a adesão e o apoio da empresa em que trabalha para esse projeto. Profissionais que trabalham longe do escritório e viajando pelo mundo são comuns em startups, mas nem tanto em organizações convencionais. Esse cenário, entretanto, vem se transformando aos poucos. Algumas companhias já perceberam que abrir-se para essa nova tendência é uma salutar via de mão dupla. Apostar no profissional que deseja aderir ao nomadismo digital aumenta a aposta dele próprio na empresa, e todos saem ganhando em respeito, admiração e compromisso. (Disponível em: https://exame.com/colunistas/sua-carreira-sua-gestao/nomadismo -digital-ganha-forca/ – texto adaptado especialmente para esta prova).
Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, os espaços pontilhados nas linhas de modo que as palavras sejam grafadas de acordo com a ortografia oficial vigente:
a) x – z – c.
b) x – s – c.
c) x – s – s.
d) s – z – c.
e) s – s – s.
26) A inveja é inútil
Por Fabrício Carpinejar
Inveja é emoção jogada fora, atenção desperdiçada. É tempo inútil. Você sacrificará a sua vida inteira cobiçando o sucesso alheio e desmerecendo as suas competências. Pense comigo. O que traz felicidade para você não trará necessariamente para o próximo. Você pode encontrar prazer em tomar café forte, sem açúcar, devagar, aos goles pausados, sentado na mesa, segurando a xícara quente entre as mãos, olhando a . Já o outro beberica de pé, correndo, sem degustar. Para ele, é apenas um café para acordar, um shot de ânimo; para você, é um café para refletir, um instrumento de bem-estar. O que o comove talvez não comova o outro. O que lhe agrada não é certo que vai agradar ao outro. Felicidade é individual. Não tem como emprestar. As pessoas se arrepiam por motivos diferentes e de particulares. Talvez você tenha contentamento em arrumar a casa e deixá-la em ordem, com objetos alinhados, à vista. O outro encontra satisfação em acumular as roupas sobre a cama e não se importar com a simetria. Não há como dizer quem é mais feliz. O que o torna feliz pode tornar o outro triste, e vice-versa. Tem gente que coloca a cabeça para fora da janela do carro na estrada e berra de euforia. Tem gente que acha que isso é perigoso e infantil. Logo, não há como sentir inveja. Ela é impossível e impraticável, porque a realidade de satisfação é personalizada. Nossos prazeres são customizados pelas experiências. Predomina o valor espiritual acima do material. Quem perdeu uma avó guardará o escapulário dela como um tesouro e não o trocará por nada no mundo. Já aquele que não atravessou o luto de um ente querido não entenderá o apego a um colar de corda com a de um santo. Querer ser como outro é um desejo postiço, pois você jamais conseguirá abdicar de sua peculiar sensibilidade. Apesar de uma vida emprestada com luxos e benesses, suas dores continuarão sendo suas dores, seus medos continuarão sendo seus medos, seus arrebatamentos continuarão sendo seus arrebatamentos. Se assumir uma biografia distinta da sua, por acreditar que ela é mais promissora, ainda a colocará sob os efeitos de sua história afetiva. Ou seja, vai aclimatá-la de acordo com o que é capaz de compreender. A fórmula de sucesso de uma personalidade não se replica. Cada um possui o que suporta e o que necessita. O que adianta uma multidão de fãs se o seu maior propósito é se isolar, saborear a paz e não ser incomodado? Felicidade é roupa feita sob medida, por alfaiataria. Não tem como passar adiante. Eu acredito, resumindo a existência, que felicidade é simplesmente ter vontade. Tudo o que você realiza com vontade resultará em alegria. Trabalho com vontade, amor com vontade, amizade com vontade, família com vontade: eis a imunidade completa diante de qualquer inveja. (Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/carpinejar/noticia/2023/01/a-inveja-e-inutil cld4wqw5o00ah0181syvaxipj. html – texto adaptado especialmente para esta prova).
Considerando a correta ortografia das palavras em Língua Portuguesa, assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas tracejadas:
a) paisajem – geitos – imagem.
b) paisagem – jeitos – imagem.
c) paisagem – geitos – imagem.
d) paisajem – jeitos – imagem.
e) paisagem – jeitos – imagem.
27) Autonomia dos alunos
Desenvolver a autonomia dos alunos é fundamental para atender às demandas do mundo atual, que requer uma formação integral a partir do desenvolvimento de competências e habilidades específicas. As transformações ocorridas na sociedade, decorrentes da Quarta Revolução Industrial, trouxeram a e.....pansão da tecnologia e estabeleceram a era digital, alterando a forma como as pessoas se comportam, trabalham e aprendem. Gerações mais novas têm a tecnologia integrada às suas vidas, o que demanda que as escolas se adaptem e passem a utilizá-la como ferramenta pedagógica, adotando práticas inovadoras que possam transformar e melhorar o ensino com esses recursos. O modelo tradicional de educação, em que os alunos eram somente espectadores, tornou-se inefica..... para a aprendizagem, visto que a participação deles na construção do próprio conhecimento é essencial. As práticas educacionais inovadoras vão além dos aspectos acadêmicos, voltados para a memorização ou para o nível de raciocínio lógico do aluno, e consideram outras inteligências que permitem uma formação global, incluindo aspectos sociais, comportamentais, esportivos, emocionais, artísticos e tudo mais que abran.....e o ambiente no qual os alunos estão inseridos, a fim de que obtenham conhecimentos de forma integrada e contextualizada, permitindo que o aprendizado aconteça por meio de ações e transformando o professor em uma ferramenta facilitadora do processo de ensino-aprendizagem. A autonomia no processo de ensino e aprendizagem refere-se à participação ativa dos alunos na construção do próprio conhecimento, para se tornarem protagonistas do seu projeto de vida. Entre as competências gerais da Educação Básica propostas pela BNCC, a autonomia é citada como componente na construção de conhecimentos, no desenvolvimento de habilidades e na formação de atitudes e valores. Ela também é fundamental para uma formação integral, que é outro compromisso da BNCC, pois somente o acúmulo de informações não oferece as habilidades essenciais para o aluno atuar na sociedade. Na Educação Infantil, os campos de experiência devem promover o desenvolvimento da autonomia, já que ela está relacionada aos saberes e conhecimentos fundamentais a serem propiciados às crianças. Para tanto, elas precisam aprender através do conviver, do brincar, do participar, do explorar, do expressar-se e do conhecer-se como eixos estruturantes de sua formação. É importante fortalecer a autonomia dos adolescentes, oferecendo condições e ferramentas para interagir criticamente com diferentes conhecimentos e fontes de informação, bem como para ampliar suas interações com o mundo. Com isso, os jovens constroem sua identidade, seus princípios e valores. No Ensino Fundamental, o intuito é ampliar a autonomia intelectual para que o aluno possa compreender normas e configurar seus interesses pela vida social, por seu relacionamento consigo e com os outros, com a natureza, com a história, com a cultura, com as tecnologias e com o ambiente. No Ensino Médio, a autonomia dos estudantes deve estar direcionada ao desenvolvimento do projeto de vida, pois é a etapa na qual se guia o estudante para a vida adulta, e a escola deve introduzir uma reflexão mais profunda sobre o papel social do indivíduo. A necessidade de desenvolver a autonomia nos alunos se baseia nas transformações ocorridas na educação, na sociedade e no mercado de trabalho, que definem as habilidades do profissional do futuro. Sem autonomia não é possível desenvolver tais habilidades. Ela também promove o protagonismo dos jovens em sua aprendizagem e na construção de seu projeto de vida, para que utilizem seus conhecimentos para agir e participar na sociedade. O protagonismo juvenil trata do envolvimento do estudante em atividades que vão além dos âmbitos pessoal e familiar, trata-se de sua contribuição na vida comunitária, gerando efeitos na sociedade. (Disponível em: https://sae.digital/autonomia-dos-alunos/ – texto adaptado especialmente para esta prova).
Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, os espaços pontilhados das linhas de modo que as palavras sejam grafadas de acordo com a ortografia oficial vigente:
a) s – z – g.
b) s – s – j.
c) s – s – g.
d) x – s – j.
e) x – z – g.
28) Universidades corporativas em alta
Por Fernando Mantovani
Em 24 de janeiro, o Dia Internacional da Educação é celebrado. Embora ainda seja pouco conhecida, essa data tem um objetivo muito nobre e oportuno: lembrar que o ensino e o aprendizado caminham de mãos dadas com a paz e o desenvolvimento. Nada mais verdadeiro do que essa associação. Há mais qualidade de vida, bem-estar e prosperidade quando escolas e universidades cumprem o seu papel de produzir e distribuir conhecimento. E, quando essas instituições são esca....as, seja em qualidade seja em quantidade, sobram problemas sociais e econômicos, entre eles a falta de profissionais qualificados. ....ientes dessa lógica, muitas empresas passaram a investir em programas educacionais para funcionários, em parceria com faculdades, contribuindo para a formação e o aprimoramento técnico e comportamental da mão de obra. Em geral, o objetivo das chamadas universidades corporativas é preencher lacunas que nem sempre são preenchidas durante ou após a graduação. Além de estudantes que não conseguem ingressar em uma universidade ou completar o ensino superior por falta de recursos financeiros, há os que concluem o curso sem adquirir uma boa base teórica ou importantes habilidades, como as chamadas soft skills (como boa comunicação e espírito colaborativo). O resultado disso é negativo para todos: os formandos encontram obstáculos para entrar e evoluir no mercado de trabalho, assim como as organizações deparam-se com dificuldade na hora de contratar. Todos esses desafios são atacados pelas universidades corporativas. Elas costumam oferecer opções de mensalidade, horários, disciplinas, entre outros aspectos mais compatíveis com a realidade de quem já tem alguma experiência profissional e trabalha em período integral. No mercado brasileiro, as universidades corporativas fazem muita diferença. De acordo com 80% dos recrutadores entrevistados para o Guia Salarial 2023, está difícil ou muito difícil encontrar profissionais com os requisitos técnicos e comportamentais necessários para o preenchimento das vagas em aberto. Na percepção de 59% dos profissionais ouvidos, o cenário não deve mudar nos próximos seis meses. E 26% acreditam que a busca ficará ainda mais difícil a partir do segundo semestre. Nesse contexto, a educação corporativa torna-se uma solução que vai muito além de elevar a quantidade e a qualidade da mão de obra. São muitas vanta....ens de estruturar e proporcionar uma universidade corporativa aos times, dentre as quais é possível citar: atração e retenção de talentos; evolução contínua; lideranças com protagonismo; fortalecimento da cultura organizacional; estímulo à inovação; entre outras. Portanto, entre academia e empresa, nascem inúmeras possibilidades de transformação e de sucesso para todos os envolvidos nesse tipo de projeto. (Disponível em: https://exame.com/colunistas/sua-carreira-sua-gestao/universidades-corporativas-em-alta/ – texto adaptado especialmente para esta prova).
Considerando a correta ortografia das palavras em Língua Portuguesa, assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas pontilhadas:
a) ss – s – g.
b) s – c – j.
c) ç – s – g.
d) ss – c – g.
e) s – s – j.
29) A frequência das alergias alimentares aumentou nos últimos 30 anos, principalmente nas sociedades industrializadas. O aumento das alergias não se deve simplesmente ao fato de a sociedade estar mais consciente delas e de conseguir diagnosticá-las melhor. Acredita-se que o aumento da sensibilidade aos alimentos esteja relacionado a fatores ambientais e ao estilo de vida ocidental. Sabemos que há taxas mais baixas de alergias nos países em desenvolvimento, e que também são mais propensas de ocorrer em áreas urbanas do que rurais. Os fatores envolvidos podem incluir poluição, mudanças na dieta e menos exposição a micróbios, que mudam a maneira como nossos sistemas imunológicos reagem. Os migrantes parecem apresentar uma incidência maior de asma e alergia alimentar no país em que escolheram viver em relação a seu país de origem, ilustrando ainda mais a importância dos fatores ambientais. Não há uma única explicação para um aumento global das alergias a alimentos, mas a ciência tem algumas teorias. Uma delas é que a melhoria da higiene pode ser uma das causas, já que as crianças não estão tendo tantas infecções. As infecções parasitárias, em particular, são normalmente combatidas pelos mesmos mecanismos envolvidos no combate às alergias. Com menos parasitas para combater, o sistema imunológico se volta contra elementos que deveriam ser inofensivos. Outra hipótese é que a vitamina D pode ajudar nosso sistema imunológico a desenvolver uma resposta saudável, nos deixando menos suscetíveis a alergias. Mas a maioria das populações ao redor do mundo não obtém vitamina D suficiente por várias razões, incluindo passar menos tempo ao sol. Atualmente, não há cura para a alergia alimentar, e o controle da doença depende de evitar os alimentos que causam a reação e de um plano de tratamento de emergência em caso de exposição. (Fonte: BBC - adaptado.)
Assinalar a alternativa em que a palavra sublinhada está escrita de forma CORRETA:
a) As onças saem para cassar à noite.
b) Por favor, use o sinto de segurança.
c) O mandato do vereador foi caçado.
d) O assento da cadeira está quebrado.
30) O fim da escola
Por Gilberto Dimenstein
Daqui a 25 anos, o que hoje é óbvio para poucos será senso comum: a escola como a conhecemos, transmissora de conteúdos avaliados por testes, será encarada como um sinal de educação de baixa qualidade. Pelo menos para os filhos da elite, capazes de pagar mensalidades maiores, a escola que avalia o aluno em provas, cobrando a memorização, já terá deixado de existir. Entrar nas melhores faculdades só vai exigir capacidade de raciocínio e de associar informações. Por isso, o ensino de artes e filosofia ganhará espaço nobre. O fim da escola que aí está implicará professores treinados para atuarem como facilitadores, transitando em várias esferas do conhecimento. As matérias não estarão presas ao currículo definido no ano anterior, mas ao calor do cotidiano. Os conteúdos estarão ainda mais disponíveis em meios eletrônicos, permitindo, graças à interatividade, que se aprenda em qualquer lugar e a qualquer hora; receber ajuda pelo computador será tão comum quanto estar numa sala de aula real. A escola útil para preparar o jovem ao mercado de trabalho só sobreviverá se puder ajudar o aluno a gerir a en.....urrada de dados e a se tornar um pesquisador permanente. Devido à enorme quantidade de dados disponível, a sociedade será mais escolarizada, a começar das empresas, nas quais o fundamental será produzir, administrar e transmitir inovações a seus funcionários. Cinemas, teatros, e.....posições, museus e centros culturais terão fortes núcleos educativos para a formação do público. O mestre terá uma função que vai lembrar o orientador de uma tese de doutorado; portanto, a escola não mais será dividida em séries estanques, será um espaço sem salas de aula, onde os alunos transitarão com suas dúvidas e curiosidades. Terá um ar de centro cultural. O educador e o comunicador tendem a se aproximar: afinal, o professor terá de tirar proveito dos fatos em tempo real e encaixá-los nas áreas de ciências humanas, biológicas ou exatas. Para manter seus leitores, ouvintes e telespectadores, a imprensa também vai se aproximar da educação. Não vai apenas transmitir ou interpretar informações, mas, com o auxílio de recursos tecnológicos, oferecerá salas de aula virtuais e até presenciais para ajudar no entendimento dos fatos. Terá surgido uma nova linguagem (e uma nova profissão), misturando didática com comunicação. O ensino superior será redefinido para atender à essa demanda. O diploma só terá importância se o seu portador enriquecê-lo não apenas com novos diplomas, mas com experiências profissionais. Daqui a 25 anos, o que já é óbvio para muitos não será mais discutido: os níveis de inovação tecnológica e de mudança velo..... dos fazeres e saberes profissionais não mais permitirão que o estudante deixe de ser estudante. (Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/folha/dimenstein/gilberto/ gd290703b.htm – texto adaptado especialmente para esta prova).
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas pontilhadas das linhas de forma que as palavras sejam grafadas de acordo com a ortografia oficial vigente:
a) ch – x – s.
b) ch – s – s.
c) ch – s – z.
d) x – x – s.
e) x – x – z.
31) A importância da música para a família Ramirez
(Este texto foi desenvolvido especialmente para esse concurso)
Rafael Ramirez não sonhava em ser médico, engenheiro ou astronauta. Diferente das demais crianças, Rafael tinha adoração por música, sentia que seu caminho era o de ser musicista. A dedicação de seus pais era intensa e imensa. Tornou-se maestro aos 30 anos e esse triunfo (01 - obtido – obitido) também teve como alicerce a esposa, Bia, e os dois filhos, Yasmin e Petrônio. Há uns meses, eles se mudaram de São Paulo para Natal, dentre os embrulhos e arrumação de caixas, Rafael encontrou uma coleção antiga de discos (LPs). Decidiu voltar a estudar, agora em um nível superior, o de doutorado. Então, o que era uma curiosidade que marcava uma época de músicas antigas, passou a ser uma base de pesquisa. Durante a primeira semana na capital potiguar, logo se inscreveu no programa de pós-graduação e, para sua completa alegria, percebeu que seus filhos também queriam aprender música, a menina para compreender a vida pelas cordas de um violino, para ela esse instrumento (02 - conecta – conécta) pessoas do mundo todo com um som que alcança e acalma a alma. Já o rapazote pensou na música para cantar e encantar a (03 - plateia – platéia) de sua banda de rock. A esposa, Bia, era mais prática, via que a música unia as expressões e queria saber se comunicar mais e melhor, uniu o som da percussão com as danças árabes, que resgatavam sua cultura ancestral. Com esses exemplos, evidencia-se que, desde sempre, a música é vista como um diferencial por causa das motivações de quem a conhece e hoje ela se tornou uma forma de expressão que se justifica por abarcar diversas áreas da sociedade, variadas idades e famílias inteiras.
Retorne ao texto, releia-o e assinale a alternativa que completa as lacunas corretamente:
a) 01 - obitido; 02 - conecta; 03 - plateia.
b) 01 - obtido; 02 - conécta; 03 - plateia.
c) 01 - obtido; 02 - conecta; 03 - platéia.
d) 01 - obitido; 02 - conécta; 03 - platéia.
e) 01 - obtido; 02 - conecta; 03 - plateia.
32) Observe as colunas abaixo. Na segunda coluna, em cada nome, existe uma lacuna. Esta deve ser preenchida CORRETAMENTE com uma das letras indicadas na primeira coluna.
(z)
(s)
(j)
(g)
( ) Parali_ar
( ) Apra_ar
( ) Ti_ela
( ) _ia
( ) A_ia
( ) Li_eiro
Assinale a alternativa que indica a sequência CORRETA:
a) s/z/g/j/z/g.
b) s/z/j/g/z/j.
c) z/s/j/g/z/j.
d) s/z/g/j/j/g.
e) z/s/g/j/z/j.
33) Todas as palavras estão corretamente grafadas em:
a) Restou somente o descanço de vigorosas rochas adormecidas.
b) Não tenho a pretenção de saber muito acerca de coisas antigas.
c) Eu simplesmente não acho que ela tem a intenção de fazer isso.
d) O forte era uma construção grandiosa, remanecente de alguma guerra antiga contra os galeses.
34) Assinale a alternativa que preenche corretamente as respectivas lacunas abaixo, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa:
1. Entenda o que está por de cada comportamento.
2. A Giovana sempre muitos livros da escola.
a) traz / trás.
b) traz / traz.
c) detrás / traz.
d) de trás / trás.
35) A inveja é inútil
Por Fabrício Carpinejar
Inveja é emoção jogada fora, atenção desperdi....ada. É tempo inútil. Você sacrificará a sua vida inteira cobiçando o sucesso alheio e desmerecendo as suas competências. Pense comigo. O que traz felicidade para você não trará necessariamente para o próximo. Você pode encontrar prazer em tomar café forte, sem açúcar, devagar, aos goles pausados, sentado na mesa, segurando a xícara quente entre as mãos, olhando a paisagem. Já o outro beberica de pé, correndo, sem degustar. Para ele, é apenas um café para acordar, um shot de ânimo; para você, é um café para refletir, um instrumento de bem-estar. O que o comove talvez não comova o outro. O que lhe agrada não é certo que vai agradar ao outro. Felicidade é individual. Não tem como emprestar. As pessoas se arrepiam por motivos diferentes e de jeitos particulares. Talvez você tenha contentamento em arrumar a casa e deixá-la em ordem, com objetos alinhados, à vista. O outro encontra satisfação em acumular as roupas sobre a cama e não se importar com a ....imetria. Não há como dizer quem é mais feliz. O que o torna feliz pode tornar o outro triste, e vice-versa. Tem gente que coloca a cabeça para fora da janela do carro na estrada e berra de euforia. Tem gente que acha que isso é perigoso e infantil. Logo, não há como sentir inveja. Ela é impossível e impraticável, porque a realidade de satisfação é personalizada. Nossos prazeres são customizados pelas experiências. Predomina o valor espiritual acima do material. Quem perdeu uma avó guardará o escapulário dela como um tesouro e não o trocará por nada no mundo. Já aquele que não atravessou o luto de um ente querido não entenderá o apego a um colar de corda com a imagem de um santo. Querer ser como outro é um desejo postiço, pois você jamais conseguirá abdicar de sua peculiar sensibilidade. Apesar de uma vida emprestada com luxos e bene....es, suas dores continuarão sendo suas dores, seus medos continuarão sendo seus medos, seus arrebatamentos continuarão sendo seus arrebatamentos. Se assumir uma biografia distinta da sua, por acreditar que ela é mais promissora, ainda a colocará sob os efeitos de sua história afetiva. Ou seja, vai aclimatá-la de acordo com o que é capaz de compreender. A fórmula de sucesso de uma personalidade não se replica. Cada um possui o que suporta e o que necessita. O que adianta uma multidão de fãs se o seu maior propósito é se isolar, saborear a paz e não ser incomodado? Felicidade é roupa feita sob medida, por alfaiataria. Não tem como passar adiante. Eu acredito, resumindo a existência, que felicidade é simplesmente ter vontade. Tudo o que você realiza com vontade resultará em alegria. Trabalho com vontade, amor com vontade, amizade com vontade, família com vontade: eis a imunidade completa diante de qualquer inveja.
(Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/carpinejar/noticia/2023/01/a-inveja-e-inutil cld4wqw5o00ah0181syvaxipj. html – texto adaptado especialmente para esta prova).
Considerando as representações gráficas do fonema /s/, assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas pontilhadas das linhas:
a) s – s – c.
b) ç – c – s.
c) s – c – ç.
d) ç – s – s.
e) ç – s – ss.
36) Atenção: o texto a seguir refere-se a próxima questão.
Problemas da segurança pública
“Esse trabalho científico se destina a realizar uma análise sobre a situação da segurança pública do Brasil, enfatizando suas falhas. Sendo abordada a violência que assola o meio social, bem como o sentimento de impunidade. Dessa forma, são apresentados os aspectos que envolvem esse serviço público, como o trabalho da polícia e o sistema das prisões. Além disso, é evidenciada a política brasileira que se torna um empecilho à garantia de uma sociedade mais segura. É importante ressaltar que nesse trabalho será evidenciada a violência que tem como praticantes agentes que delinquem reiteradamente e que são réus de diversos processos penais.” (Jus.com.br / 28-07-2015)
A seguinte palavra empregada no texto mostra duplicidade de formas gráficas igualmente corretas:
a) análise / análize.
b) enfatizando / enfatisando.
c) aspecto / aspeto.
d) assola / açola.
37) Crise no Reino Unido preocupa, enquanto FMI vê possibilidade de recessão global
As bolsas globais têm tentado operar no azul nos últimos dias, mas o cenário continua sendo de muita cautela. O pessimismo parece ser alimentado por todos os lados, com o aumento das taxas de juros mundo afora, a escalada da guerra na Ucrânia e, principalmente, a crise no Reino Unido deflagrada por um pacote de medidas econômicas proposto por Liz Truss, a nova primeira-ministra britânica. O pacote consiste em um corte agressivo de impostos e a imposição de um teto nas contas de luz, cujo tom expansionista de aumento de gastos públicos em meio a uma crise econômica sem precedentes na Europa desagradou — e muito — o mercado. Os títulos de dívida pública, chamado de “gilts”, e a libra despencaram em resposta, forçando o Reino Unido a colocar a medida sob revisão. Na última terça-feira (11), o presidente do Banco da Inglaterra (o banco central britânico), Andrew Bailey, porém, sinalizou que não iria mais estender a compra de títulos em curso, proposta para estancar as quedas. A libra despencou às mínimas em duas semanas em resposta, e, embora esteja se recuperando na manhã desta quarta, ainda é um termômetro do desequilíbrio no Reino Unido. A cereja do bolo foi a divulgação do PIB britânico do mês de agosto, que apresentou queda de 0,3%. A expectativa era de crescimento perto de zero. O resfriamento da economia do Reino Unido não vem isolado: o Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu a previsão de crescimento do PIB global para o ano que vem, de 2,9% a 2,7%, citando efeitos da guerra na Ucrânia, aumento das taxas de juros e até crise imobiliária na China. Os choques, na visão do órgão financeiro, podem levar o mundo a uma recessão e a uma forte instabilidade no mercado financeiro. Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/crise-no-reino-unido-preocupa-enquanto-fmi-ve-possibilidadede- recessao-global/
A palavra, corretamente, grafada encontra-se em:
a) Acintoso.
b) Sisudês.
c) Enchovalhado.
d) Inadmisível.
e) Pernisioso.
38) Em “Até mesmo o ex-ministro Magri poderia ter sua imagem retocada quando ele disse que aquele Plano era imexível”, as letras maiúsculas nos termos em destaque foram empregadas para indicar:
a) dois substantivos próprios de alto conceito político.
b) um substantivo próprio e um adjetivo pátrio.
c) um substantivo próprio e um nome consagrado por sua importância.
d) um substantivo próprio e uma norma política.
39) Ocorre ERRO de ortografia em:
a) Aonde você quer ir?
b) Eles não veem muito bem de longe, são míopes.
c) Já chega de criar impecilho.
d) Os papéis estão muito bem definidos.
40) De acordo com o novo guia ortográfico, assinale a alternativa incorreta:
a) Palavras terminadas em “oo”, “eem” não levam acento. Ex. enjoo, creem.
b) Não há acento nos ditongos “ei”, “oi”. Ex: ideia, heroico.
c) As oxítonas levam acento: Ex: chapéus, heróis.
d) Usa-se o trema. Ex: tranqüilo, agüentar.
e) Não há acento em “para”, do verbo parar.
41) Leia o texto para responder a questão.
A Dama de Ferro
por Francisco Russo
Meryl Streep já foi polonesa (A Escolha de Sofia), italiana (As Pontes de Madison) e irlandesa (A Dança das Paixões). Interpretou uma freira rigorosa (Dúvida), uma professora dedicada (Música do Coração) e uma psiquiatra (Terapia do Amor), entre tantas outras profissões. Já cantou em cena (Mamma Mia!), foi mocinha e vilã. No auge de seus 62 anos, sem ter mais nada a provar, encarou um de seus papéis mais difíceis: Margaret Thatcher, a ex-primeira-ministra britânica que despertou sentimentos distintos ao longo de seus 11 anos de governo. Difícil não apenas pela natureza da personagem, mas especialmente por seus trejeitos. Streep, sem exagero, personifica Thatcher. É o que segura o filme. A Dama de Ferro apresenta a história de Margaret Thatcher usando a velha fórmula de mostrar a protagonista já idosa e, a partir de suas lembranças, exibir seus feitos do passado. Uma tática explorada à exaustão em cinebiografias, como Piaf – Um Hino ao Amor, ressaltada ainda por outro truque: colocar um personagem querido, e já falecido, para conversar com a pessoa retratada. É este o papel de Jim Broadbent, que impõe um tom cômico e provocador ao seu Dennis, marido de Margaret. Junta-se à receita de bolo uma trilha sonora clichê e pronto, eis um filme absolutamente igual a tantos outros. Pior: sem a capacidade de explicar de forma convincente a complexidade da época em que Thatcher governou. Os principais eventos do final dos anos 70 e da década seguinte até são apresentados, com rápidas citações e cenas reais da época, captadas pela TV. Era um cenário bem diferente do atual, onde o duelo capitalismo x socialismo ainda imperava. A crise econômica vivida pela Inglaterra é simplificada e até bem apresentada através de comparações envolvendo responsabilidade fiscal (assunto macro) com orçamento doméstico (assunto micro). Tudo para aproximar o espectador a um tema difícil, de forma a também justificar sua baixa popularidade imediata. Situação revertida logo em seguida, com o sucesso na Guerra das Malvinas e a imediata consagração patriota. Enquanto se atém aos dois fatos mais marcantes do governo Thatcher, a crise e a guerra, A Dama de Ferro se sai bem, apesar do cansativo e desnecessário vai e vem entre cenas do passado e do presente. É no que há além disto que o filme peca. Por exemplo, o rigor extremo com que Thatcher tratava sua equipe é ressaltado em detrimento das decisões impopulares que tomou, que fizeram com que deixasse o governo. Desta forma o filme dá à sua personagem principal um tom carinhoso, tornando-a vítima dos acontecimentos e uma injustiçada diante da história. Mais tendencioso, impossível. Por outro lado, é Meryl Streep quem dá brilho ao filme. Sua primeira aparição, envelhecida graças à excelente maquiagem, surpreende. É através de seu modo de falar, dos trejeitos ao andar e se mover, que percebe-se que a atriz fez um minucioso trabalho de personificação em relação à verdadeira Thatcher. Coisa de perfeccionista mesmo, de buscar o detalhe para ser o mais idêntico possível. Entretanto, trata-se de um trabalho técnico. Extremamente bem feito, mas que não emociona. A Dama de Ferro é um filme razoável, que compensa o andamento burocrático da história com uma grande atuação de sua protagonista. Destaque também para a crítica implícita às celebridades de hoje em dia, feita no diálogo sobre a mudança de conceitos entre ser famoso por ter feito algo ou alcançar o sucesso simplesmente por ser alguém, sem qualquer mérito. Disponível em https://www.adorocinema.com/filmes/filme-127404/criticas[1]adorocinema/
Assinale a alternativa que não apresenta nenhum erro de ortografia:
a) O filme “Dama de Ferro” conta com um elenco jigantesco.
b) Vale apena assistir o filme.
c) O filme versa sobre política entre outras coisas.
d) Agente deveria assistir ao filme.
42) São formas variantes apenas as palavras existentes na alternativa:
a) Inapto e inepto.
b) Inserto e incerto.
c) Conserto e concerto.
d) Cociente e quociente.
e) Curto e culto.
43) Barbarismos ortográficos ocorrem quando as palavras são grafadas em desobediência à lei ortográfica vigente. Marque a alternativa em que NÃO ocorre desvio da norma culta:
a) privilégio – enxergar – ansioso.
b) espontaneidade – subzídio – meteorologia.
c) paralização – análise – pesquisa.
d) quizer – recensiador – prazerosamente.
e) pretencioso – impecilho – piscina.
44) Analise a afirmativa a seguir.
Esse fato não é um para de .
Marque a alternativa que preenche CORRETA e respectivamente as lacunas:
a) impecilho / contensão / despesas.
b) empecilho / contenção / despesas.
c) impecilho / contenção / despesas.
d) empecilho / contensão / despesas.
e) empecilho / contenção / despesas.
45) A escrita das palavras está de acordo com o padrão culto da língua portuguesa em:
a) digladiar – empecilho – disenteria – cataclismo – adivinhar.
b) degladiar – empecilho – disenteria – cataclismo – advinhar.
c) digladiar – impecilho – desinteria – cataclisma – adivinhar.
d) digladiar – empecilho – desinteria – cataclismo – advinhar.
e) degladiar – empecilho – disenteria – cataclisma – adivinhar.
46) Dentre as palavras, abaixo, aquela que está grafada de forma incorreta é:
a) ansioso.
b) propenso.
c) beneficiente.
d) intercessão.
e) pajé.
47) Leia o texto abaixo e responda à questão:
Felicidade Clandestina
Clarice Lispector
Ela era gorda, baixa, sardenta e de cabelos excessivamente crespos, meio arruivados. Tinha um busto enorme, enquanto nós todas ainda éramos achatadas. Como se não bastasse, enchia os dois bolsos da blusa, por cima do busto, com balas. Mas possuía o que qualquer criança devoradora de histórias gostaria de ter: um pai dono de livraria. Pouco aproveitava. E nós menos ainda: até para aniversário, em vez de pelo menos um livrinho barato, ela nos entregava em mãos um cartão- -postal da loja do pai. Ainda por cima era de paisagem do Recife mesmo, onde morávamos, com suas pontes mais do que vistas. Atrás escrevia com letra bordadíssima palavras como “data natalícia” e “saudade”. Mas que talento tinha para a crueldade. Ela toda era pura vingança, chupando balas com barulho. Como essa menina devia nos odiar, nós que éramos imperdoavelmente bonitinhas, esguias, altinhas, de cabelos livres. Comigo exerceu com calma ferocidade o seu sadismo. Na minha ânsia de ler, eu nem notava as humilhações a que ela me submetia: continuava a implorar-lhe emprestados os livros que ela não lia. Até que veio para ela o magno dia de começar a exercer sobre mim uma tortura chinesa. Como casualmente, informou-me que possuía As reinações de Narizinho, de Monteiro Lobato. Era um livro grosso, meu Deus, era um livro para se ficar vivendo com ele, comendo-o, dormindo-o. E, completamente acima de minhas posses. Disse[1]me que eu passasse pela sua casa no dia seguinte e que ela o emprestaria. Até o dia seguinte eu me transformei na própria esperança de alegria: eu não vivia, nadava devagar num mar suave, as ondas me levavam e me traziam. No dia seguinte fui à sua casa, literalmente correndo. Ela não morava num sobrado como eu, e sim numa casa. Não me mandou entrar. Olhando bem para meus olhos, disse-me que havia emprestado o livro a outra menina, e que eu voltasse no dia seguinte para buscá-lo. Boquiaberta, saí devagar, mas em breve a esperança de novo me tomava toda e eu recomeçava na rua a andar pulando, que era o meu modo estranho de andar pelas ruas de Recife. Dessa vez nem caí: guiava-me a promessa do livro, o dia seguinte viria, os dias seguintes seriam mais tarde a minha vida inteira, o amor pelo mundo me esperava, andei pulando pelas ruas como sempre e não caí nenhuma vez. Mas não ficou simplesmente nisso. O plano secreto da filha do dono da livraria era tranquilo e diabólico. No dia seguinte lá estava eu à porta de sua casa, com um sorriso e o coração batendo. Para ouvir a resposta calma: o livro ainda não estava em seu poder, que eu voltasse no dia seguinte. Mal sabia eu como mais tarde, no decorrer da vida, o drama do “dia seguinte” com ela ia se repetir com meu coração batendo. [...] Até que um dia, quando eu estava à porta de sua casa, ouvindo humilde e silenciosa a sua recusa, apareceu sua mãe. Ela devia estar estranhando a aparição muda e diária daquela menina à porta de sua casa. [...] E o pior para essa mulher não era a descoberta do que acontecia. Devia ser a descoberta horrorizada da filha que tinha. [...] Foi então que, finalmente se refazendo, disse firme e calma para a filha: você vai emprestar o livro agora mesmo. E para mim: “E você fica com o livro por quanto tempo quiser.” Entendem? Valia mais do que me dar o livro: “pelo tempo que eu quisesse” é tudo o que uma pessoa, grande ou pequena, pode ter a ousadia de querer. [...] Chegando em casa, não comecei a ler. Fingia que não o tinha, só para depois ter o susto de o ter. Horas depois abri-o, li algumas linhas maravilhosas, fechei-o de novo, fui passear pela casa, adiei ainda mais indo comer pão com manteiga, fingi que não sabia onde guardara o livro, achava-o, abria-o por alguns instantes. Criava as mais falsas dificuldades para aquela coisa clandestina que era a felicidade. A felicidade sempre ia ser clandestina para mim. Parece que eu já pressentia. Como demorei! Eu vivia no ar… Havia orgulho e pudor em mim. Eu era uma rainha delicada. Às vezes sentava-me na rede, balançando-me com o livro aberto no colo, sem tocá-lo, em êxtase puríssimo. Não era mais uma menina com um livro: era uma mulher com o seu amante.
Assim como no trecho: “Ela era gorda, baixa, sardenta e de cabelos excessivamente crespos, meio arruivados.”, a palavra excessivamente é grafada com XC, leia as frases abaixo e assinale a alternativa em que há uma palavra que NÃO deve ser grafada com XC:
a) Os alunos obtiveram e_____elentes resultados nas provas bimestrais.
b) Após a feira, todo o material e_____edente foi enviado aos produtores.
c) O fato e______epcional ocorrido durante a assembleia surpreendeu a todos.
d) Decisões perigosas são tomadas na eferve_____ ência das emoções.
e) Aquele escritor sempre foi considerado e_____ êntrico pela crítica.
48) Texto 1
Índio
Uma das consequências das Cruzadas (séculos XI a XIII) foi a descoberta das riquezas do Oriente: tecidos, pedras e metais preciosos, especiarias. Tudo isso passou a ter um valor extraordinário para os europeus do século XV (a canela chegou a valer mais do que o ouro!). E assim as grandes navegações para a Ásia se tornaram financeiramente atrativas. O genovês Cristóvão Colombo, o que botou o ovo em pé (como se fosse uma grande coisa: as galinhas já faziam isso muito antes dele), consegue, na Espanha, em 1492, o patrocínio dos reis Fernando II e Isabel I para uma viagem à Índia. Para chegar lá, os portugueses desciam até o final da África e dobravam à esquerda. Colombo, que sempre adorou viver na contramão da História, sai da Espanha, no dia 3 de agosto, e dobra à direita, convencido de que a Terra era redonda. Acertou na forma, mas errou no cálculo do diâmetro. Colombo chega às Bahamas, em 12 de outubro, e acha que alcançou a Índia. Por isso, ao ver uns selvagens locais, Colombo os chama de índios. Pronto, o nome ficou e o erro se consagrou: a partir daí, todo selvagem, nu ou seminu, passou a ser chamado de índio. (PIMENTA, R. Casa da Mãe Joana, curiosidade na origem das palavras, frases e marcas. Ed. Campus. Rio de Janeiro-RJ. 2002)
A palavra “riqueza” é grafada corretamente no texto, com a letra z. Assinale o vocábulo abaixo cuja grafia está correta com essa mesma letra:
a) Gáz.
b) Audaz.
c) Análize.
d) Gazolina.
e) Paralizia.
49) Morais (2010) afirma que existem dois tipos de dificuldades ortográficas: irregulares e regulares. No primeiro caso, o uso de uma letra (ou dígrafo) é justificado apenas pela tradição de uso pela etimologia da palavra. Já no segundo caso, pode-se inferir a forma correta da grafia de uma palavra porque existe um princípio gerativo, uma regra que se aplica a várias (ou todas) palavras da língua. Partindo desse pressuposto, assinale, a seguir, a afirmativa que apresenta um ERRO ortográfico pertencente ao segundo grupo:
a) Ogeriza
b) Honrrar.
c) Paralizar.
d) Excessão.
50)Para responder à questão, leia o seguinte texto.
Cientistas detectam efeito borboleta no cérebro
Neurocientistas conseguiram finalmente encontrar meios para provar que o cérebro não é totalmente confiável. Mesmo ele sendo o melhor computador conhecido, a dúvida era como o órgão consegue ter uma performance tão boa se o comportamento de seus circuitos é tão variável? A hipótese é que os circuitos sejam confiáveis, mas a variedade ocorre porque o órgão realiza várias tarefas ao mesmo tempo que afetam umas às outras. O fenômeno chamado de efeito borboleta pode ser usado para explicar este funcionamento do cérebro, segundo artigo da Nature, publicado por cientistas da Universidade College London (UCL). É o mesmo conceito que serve de base para o filme com o Ashton Kutcher, que explica a teoria do caos - resumidamente, o bater de asas de uma borboleta no Brasil poderia definir a proporção de um tornado no Texas. Para testar a hipótese dos cientistas, a equipe provocou uma pequena perturbação
no cérebro de um rato — equivalente neural ao movimento de uma borboleta no mundo — para analisar o que aconteceria na atividade cerebral do animal como um todo. Se a agitação acabaria rapidamente ou seria extendida para outros circuitos cerebrais. Os resultados indicaram que ocorreu um efeito borboleta. Aquele minúsculo impulso nervoso, causado em apenas um neurônio do rato, causou sinapses em mais 30 pontos de neurônios próximos. A maioria deles afetou mais outros 30 pontos, e assim por diante. Fonte: http://revistagalileu.globo.com.
Com relação à escrita, assinale a alternativa que apresenta uma palavra do texto com grafia INCORRETA:
a) Neurocientistas: o correto seria neuroscientistas.
b) circuitos: o correto seria circuítos.
c) analisar: o correto seria analizar.
d) extendida: o correto seria estendida.
e) sinapses: o correto seria sinapsis.
51) De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa e quanto à ortografia, assinale a alternativa correta:
a) Infelizmente, a comição diretiva se opôs à paralisação das aulas naquela ocasião.
b) Mesmo sob protestos, não foi autorizada, em hipótese alguma, a recisão do contrato.
c) Até mesmo os fãs consideravam os hábitos de higiene da estrela muito excêntricos.
d) Durante a crise, outras doenças agiram como catalizadores do pânico da população.
52) Assinale a frase em que se comete um erro de grafia:
a) A seção em que trabalho é a mais procurada.
b) A adolescência é uma fase difícil.
c) Essas coisas nunca passam despercebidas.
d) Nunca mais vi aqueles facínoras.
e) Chegaram as encomendas atravez do correio.
53) Considerando-se o uso, de acordo com a norma-padrão da língua, os termos estão grafados corretamente em:
a) ojeriza, excesso, ansiedade repercussão.
b) hojeriza, exceço, ansiedade repercução.
c) ojerisa, essesso, anciedade repercussão.
d) hojerisa, excesso, anciedade repercução.
54) Considere a alternativa onde há erro frente às regras gramaticais e/ou ortográficas:
a) O doutor abriu toda a alta chama do maçarico nas espirais da serpentina.
b) Desenvolveu-se calor violento e o balão não tardou a erguer-se sob a ação do hidrogênio dilatado.
c) Acerca de quinhentos metros do chão encontrou a massa opaca da nuvem e entrou em denso nevoeiro, mantendo-se nessa altura.
d) O Vitória, rodeado daquele vapor, alcançou talvez marcha mais sensível, mas foi tudo.
e) O doutor verificou com melancolia o resultado obtido pela manobra.
55) Considerando-se o uso, de acordo com a norma-padrão da língua, os termos estão grafados corretamente em:
a) obstinado, possessão, congratulações.
b) obistinado, pocessão, congratulassões.
c) obestinado, poceção, cogratulações.
d) obistinado, posseção, cogratulassões.
56) Examine as palavras grifadas na estrutura a seguir: “Chegando ao país, já fiquei frustrado, pois me deparei com um mendingo que estava olhando para o resto do sanduíche de mortandela que havia sobrado de antiontem”. Assinale a alternativa que apresenta a única palavra que foi escrita corretamente:
a) Mendingo.
b) Frustrado.
c) Mortandela.
d) Antiontem.
57) Vacina contra a dengue desenvolvida pelo Butantan entra na reta final de estudos clínicos
Nem só ao combate à Covid-19 e à produção de soros antiofídicos se dedica o Butantan. Trabalhando sempre a serviço da vida e da saúde da população, o instituto desenvolve diversos imunizantes contra outras doenças graves que, em tempos de pandemia, até esquecemos que existem. Uma delas é a dengue, que só em 2019 infectou 1.489.457 brasileiros, causando 689 mortes. Desde 2009, pesquisadores do Butantan estudam a produção de uma vacina contra o vírus da dengue. Ela ainda não tem previsão de distribuição à população, mas os ensaios clínicos estão bem avançados.
Esse imunizante usa a técnica de vírus atenuado contra a dengue, utilizando vírus enfraquecidos que induzem a produção de anticorpos sem causar a doença e com poucas reações adversas. O imunizante será tetravalente, protegendo dos quatro tipos de dengue (tipo 1, 2, 3 e 4). “Sempre que se planeja fazer uma nova vacina, o ideal, quando possível, é utilizar um vírus atenuado, pois geralmente gera uma resposta mais eficiente e duradoura”, explica a gerente de projetos do Laboratório de Desenvolvimento de Vacinas Virais do Butantan, Neuza Maria Frazatti Gallina.
A atenuação do vírus foi realizada pelo Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos (NIAID), um dos parceiros do Butantan na iniciativa. Os vírus atenuados foram cultivados em células Vero do macaco verde africano, uma técnica já estabelecida e usada em diversas vacinas; depois, a matéria-prima foi purificada e seguiu para a formulação. A última etapa é a liofilização, processo que transforma o líquido em pó, e a criação do diluente para diluir o pó no momento da aplicação da vacina.
Os ensaios clínicos de fase três da vacina já estão em andamento. Atualmente, está sendo feito o acompanhamento dos últimos voluntários incluídos nos testes, o que significa que o processo de desenvolvimento do imunizante está em fase final. A previ....ão é que a pesquisa seja finalizada até 2024. “A vacina será um dos principais componentes de combate à doença, mas é importante re....altar que não é só a vacina que vai combater a dengue. Nós temos que continuar reali....ando todas as outras formas de ajudar a combater o mosquito e, portanto, a transmissão da dengue”, afirma o diretor do Centro de Segurança Clínica e Gestão de Risco: Farmacovigilância e Farmacoepidemiologia, Alexander Precioso. “As pessoas vacinadas vão evitar hospitalizações e mortes e isso vai tornar a dengue controlada no país”, explica Neuza. “Em qualquer situação, é importante agir na prevenção. Na saúde pública a prevenção de doenças é feita principalmente com as vacinas”, completa Neuza.
Disponível em: https://www.butantan.gov.br/noticias/vacina-contra-a-dengue-desenvolvida-pelobutantan- entra-na-reta-final-de-estudos-clinicos – texto adaptado especialmente para esta prova.
Considerando a correta ortografia das palavras em Língua Portuguesa, assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas pontilhadas:
a) s – ç – z.
b) s – ss – z.
c) s – ç – s.
d) z – ss – z.
e) z – ç – s.
58) Em relação à ortografia, assinalar a alternativa CORRETA:
a) Baliza.
b) Descanço.
c) Exceço.
d) Excurção.
59) Considere as frases abaixo.
I. Esse processo deverá se dar sucessivamente a cada ano e, com certeza, será um instrumento imprescindível.
II. Trata-se de um modelo altamente restritivo e escludente, que demanda, na verdade, uma rediscussão.
III. Apenas a extensão da densa floresta, espessa e escura no ar da manhã.
Quanto à ortografia, estão corretas:
a) I e II, apenas.
b) I e III, apenas.
c) II e III, apenas.
d) I, II e III.
60) Maioria dos consumidores não acredita em Black Friday, diz pesquisa
Os consumidores brasileiros estão escaldados com a Black Friday. O evento mais importante do ano para o varejo, que acontece nesta sexta (25), deve atrair menos interessados em comprar do que o do ano passado. O principal motivo é o ceticismo em relação às promoções.
É o que aponta uma pesquisa do site brasileiro de reclamações, o Reclame Aqui, com 13,7 mil usuários da sua base. O levantamento, realizado entre os dias 11 e 13 de novembro, revela que 56,7% não pretendem comprar na Black Friday (contra 53% da pesquisa do ano passado).
Para este público, a falta de promoções "de verdade" é a principal razão (resposta de 49%), mas o endividamento e a falta de dinheiro também contam (26,3%). No ano passado, os que não compraram apresentaram as mesmas razões (53,2% não viam promoção e 24,6% estavam sem dinheiro).
O motivo para tanta desconfiança tem sua razão: em 2021, segundo Neves, foi a Black Friday "que nunca existiu", por conta da incapacidade do varejo em gerar promoção. "Até houve algum desconto, parcelamentos sem juros, mas o que vimos foram os consumidores fazendo supermercado", afirma.
Em relação aos locais de compra, a pesquisa identificou um aumento da procura por sites de comparação de preço neste ano em relação a 2021 (20,6% frente a 13,5%). A compra direto no site das marcas (36,2%) é a principal opção, mas caiu frente ao ano passado (41%). A intensão de compra nas lojas físicas aumentou: de 8,9% em 2021 para 11,2% neste ano.
Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2022/11/maioria-dosconsumidores- nao-acredita-em-black-friday-diz-pesquisa.shtml. Adaptado.
No texto há uma palavra escrita de forma incorreta. Assinale a alternativa que a apresenta:
a) Escaldados. O correto é “Escaudados”.
b) Endividamento. O correto é “Endevidamento”.
c) Incapacidade. O correto é “Incapassidade”.
d) Intensão. O correto é “Intenção”.
61) Considerando a norma-padrão da língua portuguesa, assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas abaixo:
> Pró imo
> Blu a
> Parafu o
> Aque imento
a) c / s / s / sc.
b) x / s / z / sc.
c) x / s / s / c.
d) ss / z / s / c.
62) Qual das alternativas apresenta somente palavras ortograficamente corretas:
a) Enxer, xará, excesso, enxurrada.
b) Xará, encher, enxurrada, esdrúxula.
c) Chará, taxativo, esdrúxula, mexer.
d) Xará, mecher, excesso, enxurrada.
63) Texto
Por que rimos quando sentimos cócegas?
A pele inteira possui nervosas, mas algumas regiões possuem mais delas: é o caso das plantas dos pés e das axilas. Por isso, ao serem estimuladas, essas áreas causam muitas cócegas.
Quando recebemos cócegas, sensores do nosso corpo enviam aos neurônios a mensagem de que há um perigo - afinal, a ação é inesperada. Então, os neurônios responsáveis pela sensação de cócegas formam uma conexão com os neurônios que levam ao riso. Aí, tudo se transforma em uma mistura de coceira e gargalhada.
Diante dessa situação encarada como perigosa, nosso corpo fica tenso e alerta e a risada também é uma forma de relaxar e descarregar essa tensão. Essa reação é involuntária, por isso, mesmo que você não goste de receber cócegas e tente se delas, acaba dando risada.
Você já deve ter percebido que, se tentarmos fazer cócegas em nós mesmos, não damos risada. Os cientistas acreditam que isso acontece porque, para fazer isso, precisamos mexer os braços, por exemplo. Esse tipo de movimento, ligado a outros circuitos nervosos, desliga a área responsável pelas cócegas.
(Fonte: Abril - adaptado.)
Assinalar a alternativa que preenche as lacunas do texto CORRETAMENTE:
a) terminassões l desvencilhar.
b) terminações l desvencilhar.
c) terminassões l desvencilhar.
d) terminações l desvencilhar.
64) Texto IV
Cantada
Você é mais bonita que uma bola prateada de papel de cigarro Você é mais bonita que uma poça d’água límpida num lugar escondido Você é mais bonita que uma zebra que um filhote de onça que um Boeing 707 em pleno ar Você é mais bonita que uma refinaria da Petrobras de noite mais bonita que Ursula Andress que o Palácio da Alvorada mais bonita que a alvorada que o mar azul-safira da República Dominicana
Olha você é tão bonita quanto o Rio de Janeiro em maio e quase tão bonita
quanto a Revolução Cubana
Ferreira Gullar Fonte: Pedra Lascada Blog.
Assinale a alternativa INCORRETA quanto ao emprego das regras de ortografia vigente:
a) Coerdeiro.
b) Cooperar.
c) Sonoterapia.
d) Assembleia
e) Neo-ortodoxo.
65) Conforme a norma-padrão da Língua Portuguesa, assinale a alternativa correta em relação à ortografia:
a) Era o coprodutor do evento e precisava chegar mais cedo.
b) Foi condenado a 3 anos em regime semi-aberto.
c) Foram detectados diversos tipos de microorganismos na amostra.
d) Era uma bactéria superresistente.
66) O outro marido
Era conferente da Alfândega — mas isso não tem importância. Somos todos alguma coisa fora de nós; o eu irredutível nada tem a ver com as classificações profissionais. Pouco importa que nos avaliem pela casca. Por dentro, sentia-se diferente, capaz de mudar sempre, enquanto a situação exterior e familiar não mudava. Nisso está o espinho do homem: ele muda, os outros não percebem.
Sua mulher não tinha percebido. Era a mesma de há 23 anos, quando se casaram (quanto ao íntimo, é claro). Por falta de filhos, os dois viveram demasiado perto um do outro, sem derivativo. Tão perto que se desconheciam mutuamente, como um objeto desconhece outro, na mesma prateleira de armário. Santos doía-se de ser um objeto aos olhos de d. Laurinha. Se ela também era um objeto aos olhos dele? Sim, mas com a diferença de que d. Laurinha não procurava fugir a essa simplificação, nem reparava; era de fato objeto. Ele, Santos, sentia-se vivo e desagradado.
Ao aparecerem nele as primeiras dores, d. Laurinha penalizou-se, mas esse interesse não beneficiou as relações do casal. Santos parecia comprazer-se em estar doente. Não propriamente em queixar-se, mas em alegar que ia mal. A doença era para ele ocupação, emprego suplementar. O médico da Alfândega dissera-lhe que certas formas reumáticas levam anos para ser dominadas, exigem adaptação e disciplina. Santos começou a cuidar do corpo como de uma planta delicada. E mostrou a d. Laurinha a nevoenta radiografia da coluna vertebral, com certo orgulho de estar assim tão afetado.
– Quando você ficar bom…
– Não vou ficar. Tenho doença para o resto da vida.
Para d. Laurinha, a melhor maneira de curar-se é tomar remédio e entregar o caso à alma do padre Eustáquio, que vela por nós. Começou a fatigar-se com a importância que o reumatismo assumira na vida do marido. E não se amolou muito quando ele anunciou que ia internar-se no Hospital Gaffrée Guinle.
– Você não sentirá falta de nada, assegurou-lhe Santos. Tirei licença com ordenado integral. Eu mesmo virei aqui todo começo de mês trazer o dinheiro.
(...) Pontualmente, Santos trazia-lhe o dinheiro da despesa, ficaram até um pouco amigos nessa breve conversa a longos intervalos. Ele chegava e saía curvado, sob a garra do reumatismo, que nem melhorava nem matava. A visita não era de todo desagradável, desde que a doença deixara de ser assunto. Ela notou como a vida de hospital pode ser distraída: os internados sabem de tudo cá de fora.
– Pelo rádio — explicou Santos. (...)
Santos veio um ano, dois, cinco. Certo dia não veio. D. Laurinha preocupou-se. Não só lhe faziam falta os cruzeiros; ele também fazia. Tomou o ônibus, foi ao hospital pela primeira vez, em alvoroço.
Lá ele não era conhecido. Na Alfândega informaram-lhe que Santos falecera havia quinze dias, a senhora quer o endereço da viúva? – Sou eu a viúva — disse d. Laurinha, espantada.
O informante olhou-a com incredulidade. Conhecia muito bem a viúva do Santos, d. Crisália, fizera bons piqueniques com o casal na ilha do Governador. Santos fora seu parceiro de bilhar e de pescaria. Grande praça. Ele era padrinho do filho mais velho de Santos. Deixara três órfãos, coitado.
E tirou da carteira uma foto, um grupo de praia. Lá estavam Santos, muito lépido, sorrindo, a outra mulher, os três garotos. Não havia dúvida: era ele mesmo, seu marido. Contudo, a outra realidade de Santos era tão destacada da sua, que o tornava outro homem, completamente desconhecido, irreconhecível.
– Desculpe, foi engano. A pessoa a que me refiro não é essa — disse d. Laurinha, despedindo-se.
ANDRADE, Carlos Drummond. Disponível em: https://contobrasileiro.com.br/o-outro-marido-cronica-de-carlos-drummond-de-andrade/ (Adaptado)
O vocábulo corretamente grafado está presente na alternativa:
a) Pretencioso.
b) Inadmiscível.
c) Sisudez.
d) Enxarcado.
e) Xávena.
67) No que se refere à ortografia, assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas abaixo:
> EN ERGAR
> ME IDO
> MA UCAR
> RE EIO
a) X / CH / CH / CH.
b) X / X / CH / CH.
c) CH / X / CH / X.
d) CH / X / X / CH.
68) Assinale a alternativa em que todas as palavras estejam corretamente grafadas:
a) Toda esta casa precisa de uma faxina e arejamento.
b) Era o único a tranzitar livremente nas duas esferas.
c) Em todos os casos, os pesquizados realisaram a tarefa por 42 segundos.
d) A perfeição não adimite a ausênsia de defeitos.
69) Aquele ________ que você passou certamente colocou em ________ toda a nossa reserva!
De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa, quanto à ortografia e considerando o contexto, assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas:
a) xeque / cheque.
b) cheque / xeque.
c) cheque / cheque.
d) xeque / xeque.
70) O texto abaixo é fragmento de um romance do escritor brasileiro Carlos Heitor Cony. III
Foi uma noite difícil. Nunca dormíramos separados, uma ou outra chateação dela ou minha não chegava ao ponto banal de ir dormir no sofá ou no quarto ao lado. Sabíamos que uma noite juntos punha fim a qualquer aborrecimento. Eu não a podia sentir perto de mim, logo a abraçava, não para protegêla, mas para proteger-me, ter certeza de que ela estava ali e era minha.
E ela tinha um jeito de só dormir segurando a minha mão. Sem necessidade de palavras e muito menos de explicações ou desculpas, terminávamos começando tudo de novo – e quanto maior e mais fundo tinha sido o aborrecimento, mais funda e prolongada era a posse.
Apesar de tudo, havia constrangimento agora. Ela soubera, pelo pior caminho, do caso com Teresa. Afinal, era um problema anterior, que acabara com o meu casamento, Sônia soubera daquele filho de maneira mais digna, eu próprio lhe revelara não apenas a infidelidade mas sua consequência.
Em nenhum momento achei necessário comentar o mesmo episódio com Mona. Bastava que ela soubesse por alto do meu passado, os pontos mais importantes, afinal, eu lhe prometera contar a história do mundo e não exatamente a minha história.
(CONY, Carlos Heitor. A casa do poeta trágico. Rio de Janeiro: Objetiva, 2005, p.126)
O vocábulo “jeito” é grafado, corretamente, com a letra “j”. Dentre as palavras abaixo, assinale a única que está grafada INCORRETAMENTE:
a) berinjela.
b) garajem.
c) laje.
d) manjericão.
71) Assinale a afirmativa em que todas as palavras são grafadas corretamente com “J”:
a) ultraje, pedájio, refújio, vajem.
b) traje, arranjar, jiboia, despejar.
c) laje, litíjio, escalajem, filmajem.
d) coléjio, relójio, laranjeira, pajem.
72) PC <contato@victorysvg.com>
Qui, 28/04/2022 07:55
POLÍCIA CIVIL DELEGACIA DE DEFESA INSTITUICIONAL
MANDADO DE INTIMAÇÃO N.º 2890551247754
1688059-22.0410-/DRLVD/PCID
Em cumprimento á determinação de FERNANDO TEIXEIRA VASCONCELOS, Delegado de Polícia Civil, no uso da atribuição que lhe é conferida por o art. 6º do Codigo de Processo Penal, DETERMINA ao Policial Civil a quem este couber, que INTIME.
IMPRIMIR DADOS e local de apresentação.
Para que compareça a Unidade de Polícia Cívil e na data abaixo relacionada, a fim de prestar esclarecimentos no interesse do caso supra indicado, devendo apresentar documento de identificação com foto juntamente com essa intimação impressa e assinada.
DIA 15/05/2022, 15:10 HORAS
Recebi em: 28/04/2022
Assinatura: .
Há na mensagem erros de grafia. Assinale a alternativa que NÃO exemplifica essa afirmação:
a) “DELEGACIA DE DEFESA INSTITUICIONAL”.
b) “art. 6º do Codigo de Processo Penal”.
c) “a fim de prestar esclarecimentos no interesse do caso supra indicado”.
d) “Em cumprimento”.
e) “Unidade de Polícia Cívil”.
73) Assinale a alternativa em que todas as palavras estão adequadas à ortografia oficial da Língua Portuguesa:
a) Propensão – Excêntrico – Menosprezar.
b) Empecilho – Inadimplente – Reinvidicar.
c) Sucubência – Prepotente – Paralizar.
d) Concessão – Condecendente – Exonerar.
74) Texto
O centro da Terra
O escritor francês de ficção científica Júlio Verne, autor de Viagem ao Centro da Terra, certamente gostaria desta novidade: pesquisadores da Universidade Nacional Australiana (ANU) confirmaram a existência do “núcleo interno mais interno” da Terra. Segundo a pesquisadora Joanne Stephenson, embora essa nova camada seja difícil de observar, suas propriedades distintas podem apontar para um evento desconhecido e dramático na história da Terra.
“Encontramos evidências que podem indicar uma mudança na estrutura do ferro, o que sugere talvez dois eventos separados de resfriamento na história da Terra”, disse Stephenson. “Os detalhes desse grande evento ainda são um pouco misteriosos, mas adicionamos outra peça do quebra-cabeça quando se trata de nosso conhecimento do núcleo interno da Terra.”
A cientista afirmou que investigar a estrutura do núcleo interno pode ajudar a entender mais sobre a história e evolução da Terra.
“Tradicionalmente, ensinaram-nos que a Terra tem quatro camadas principais: a crosta, o manto, o núcleo externo e o núcleo interno”, declarou Stephenson. “A ideia de outra camada distinta foi proposta algumas décadas ,mas os dados não eram muito claros. Conseguimos contornar isso usando um algoritmo de busca muito inteligente para vasculhar milhares de modelos do núcleo interno. É muito emocionante – e pode significar que teremos de os livros!”
No mínimo, o famoso romance de Verne poderia precisar de algumas páginas adicionais.
(Fonte: Revista Planeta - adaptado.)
Assinalar a alternativa que preenche as lacunas do texto CORRETAMENTE:
a) atrás| rescrever.
b) atráz | reescrever.
c) atrás | reescrever.
d) atráz | re-escrever.
75) Texto
A ciência explica: por que choramos?
Choramos todos os dias para manter a córnea lubrificada. Mas as lágrimas emocionais são as que têm levado a mais investigações: são uma forma de libertar as internas e não devem ser suprimidas por vergonha.
Em 1872, Charles Darwin escreveu que o choro é um "incidente, tão sem propósito quanto a de lágrimas provocadas por um golpe exterior ao olho". O naturalista britânico desvalorizava a capacidade emocional deste processo fisiológico, ignorando que envolve o sistema límbico (localizado no cérebro e responsável pelas ).
É este que estimula o processamento de substâncias como a noradrenalina e a serotonina que levam o sistema nervoso autônomo (responsável por ações motoras, como o piscar de olhos) a contrair a glândula lacrimal que verte a lágrima. A emoção é essencial, Mister Darwin. Até um ator, quando tem de forçar o choro, recorre mentalmente a imagens que geram em si essa comoção em vez de ordenar aos olhos para mecanicamente o fazerem. São as chamadas lágrimas emocionais.
Além destas, diariamente libertamos lágrimas basais em pequenas quantidades (uma média de 0,75 a 1,1 gramas durante 24 horas) que mantêm a córnea lubrificada e, ocasionalmente, lágrimas reflexivas (quando o olho reage a uma partícula estranha – como os vapores de uma cebola cortada – ou a uma luz forte). Estas são semelhantes na sua composição química (água, sais minerais, gordura).
Contudo, as lágrimas emocionais (seremos, segundo o psicólogo holandês Ad Vingerhoets, os únicos animais a produzi-las) contêm mais proteínas, por isso que são mais viscosas: isso reduz a velocidade a que correm pela face, ajudando-as a cumprir a missão de serem vistas pelos outros para com eles criar laços.
(Fonte: Lusiadas.com – adaptado.)
Assinalar a alternativa que preenche as lacunas do texto CORRETAMENTE:
a) tenssões | secreção | emoções.
b) tensões | secressão | emossões.
c) tensões | secreção | emoções.
d) tenções | secressão | emoções.
76) Assinale a opção em que só a primeira forma do vocábulo está correta:
a) abóboda / abóbada.
b) deslise / deslize.
c) mantegueira / manteigueira.
d) freada / freiada.
e) bandeija / bandeja.
77) A questão refere-se ao texto abaixo.
Maus-tratos infantis
algum tempo, o caso do garoto Henry tomou conta dos noticiários televisivos e estampou capas de revistas e jornais. Dia após dia, novos fatos foram sendo assimilados e o desdobramento da história brutal chocou o país. Em especial as famílias que convivem com alguma criança da mesma idade ou faixa etária próxima a do garoto.
Ainda que situação tenha deixado a população incrédula, a violência contra crianças e adolescentes é uma realidade mais comum do podemos imaginar e, muitas vezes, mais próxima do que pensamos. Tal atrocidade resulta em graves e provoca impactos em todas as áreas da vida da vítima, de forma contínua e prolongada. De acordo com matéria divulgada no site de Drauzio Varella, o estudo Inspire, conduzido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em parceria com diversas entidades internacionais, e divulgado em 2016, estimou que, em todo o mundo, cerca de 1 bilhão de crianças e adolescentes de 2 a 17 anos sofreu violência psicológica, física ou sexual no ano anterior à coleta dos dados. O levantamento foi feito em 96 países.
No site consta, também, que o estudo mostra que meninas e meninos que são vítimas de violência, com frequência, são desacreditados ao relatarem o que sofreram. Nesses casos, nada é feito para reparar os danos causados. Ainda segundo Inspire, mesmo que a violência seja "escondida", os efeitos vão surgir mais tarde e trazer "sobrecarga dífusa, duradoura e de alto custo para crianças, adultos, comunidades e nações".
Disponível em < https://ofuturoagora.com.br/2021/06/09/maus-tratos-infantis-como-identificar/>(adaptado).
Considerando as regras de ortografia vigentes, assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas:
a) Há - está - consequências.
b) A - está - conseqüências.
c) A - esta - consequências.
d) Há - está - conseqüências.
78) Refeições saudáveis: como comer bem no dia a dia
Uma pergunta comum para quem se preocupa com a saúde é: quantas vezes é necessário comer ao longo do dia para se alcançar uma alimentação saudável e balanceada? Em geral, nutricionistas respondem que alimentar-se cinco vezes por dia é o básico, seja adulta ou criança.
O ideal são três refeições (café da manhã, almoço e jantar) e dois lanches, desde que saudáveis.
É i...portante ter em mente que cada pe...oa busca um tipo de benefício com alimentação.
Enquanto algumas querem perder peso, outras querem manter, outras querem ganhar massa muscular e para cada um desses objetivos existe uma dieta específica. Porém, partindo do básico, a nutricionista Carolina Speltz indica algumas opções fáceis e saudáveis:
Café da manhã: um café com leite, suco, pão, frutas e cereais é o mais indicado. Evite alimentos gordurosos.
Lanche da manhã: coma mais uma fruta ou uma barrinha de cereal, além de ajudar dando-lhe energia também poderá lhe ajudar a aguentar até o horário do almoço.
Almoço: coma bem, não em excesso, mas de forma satisfatória. Um prato colorido é sempre o mais indicado. Sirva legumes, verduras, carne, arroz e feijão. O almoço é uma alimentação essencial, pois irá oferecer a energia necessária para continuar na correria do dia.
Lanche da tarde: consuma algo leve, alguma fruta, um pequeno sanduíche natural, beba água, sempre evite produtos industrializados com alto grau de gorduras trans. Dois lanches durante a tarde é o mais indicado, mas apenas um também é aceitável e não prejudica seu sistema.
Jantar: escolha comidas leves e evite alimentos pesados, afinal, nas próximas seis horas a oito horas de sono, seu organismo estará digerindo tudo o que você comeu.
(Disponível em: https://ser.vitao.com.br/refeicoes-saudaveis-como-comerbem-no-dia-a-dia/ – texto adaptado especialmente para esta prova).
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas pontilhadas na linha:
a) n – s.
b) n – ss.
c) m – ç.
d) m – s.
e) m – ss.
79) Assinale a alternativa contendo enunciado redigido de acordo com a Ortografia Oficial da Língua Portuguesa:
a) Alguém sabe se adiaram a divulgação do pagamento referente ao tempo dispendido na elaboração do projeto por que o índice ainda não está decidido?
b) As discussões acerca da ascenção na carreira está bem avançada porque a equipe, que é multi-disciplinar, trabalhou bastante, até além do esperado.
c) Deu-se início à reunião há cerca de duas horas, e ela vai estender-se por muito tempo, não se sabe ainda por quê.
d) Ainda anseia por que a proposta seja aprovada, para que possa receber os valores referentes ao projeto de infra- -estrutura em que atuou.
e) Embora mau tenha sido debatida com a comunidade, a resolução que cassa previlégios foi aprovada por que é de interesse geral.
80) Salvar a Amazônia está ao alcance de todos
Todos os anos a Organização das Nações Unidas (ONU) elege um problema ambiental com o qual o planeta precisa lidar para ser o tema do Mês do Meio Ambiente. É uma forma de chamar a atenção para questões essenciais que nem sempre recebem a atenção devida. Em 2021, é a restauração de ecossistemas.
Para um país como o Brasil, que tem 60% da maior floresta tropical do mundo, esse é um assunto que não deveria sair nunca da pauta. Mas sabemos que, na prática, apesar das questões ambientais estarem ganhando cada vez mais visibilidade e relevância, especialmente com os pilares ESG, ainda está muito longe do ideal e do necessário. A começar pelo pouco conhecimento que temos sobre a Amazônia e, principalmente, a respeito do que cada um pode fazer para preservá-la. Vale lembrar que em torno de 50% das emissões de Gases de Efeito Estufa no Brasil são provenientes do desmatamento da Amazônia.
Sim, a preservação da Amazônia está ao alcance de todos nós, especialmente das empresas. Não dá mais para esperar que políticos façam o que deveriam fazer. Temos, claro, que votar com consciência e cobrar que façam o que é preciso, mas passou da hora de envolver o mercado nesse propósito de forma prática e intensiva. Só assim conseguiremos dar o salto necessário para interromper o processo de destruição da floresta. Ela é muito mais que um conjunto esplêndido de árvores milenares. É a maior biodiversidade do globo terrestre, com cerca de 60 mil espécies de plantas e animais — um ecossistema riquíssimo que está clamando por socorro.
E é possível que pessoas físicas e jurídicas ajudem a reverter a situação dramática de destruição que temos acompanhado nos últimos anos. O caminho é investir em projetos de REDD+ (Redução de Emissões Provenientes de Desmatamento e Degradação Florestal — com o objetivo de preservar áreas imensas na Amazônia Legal que sofrem grandes pressões de desmatamento) para que avancem além dos 2 milhões de hectares atuais para a meta necessária de 50 milhões em toda a Floresta Amazônica até 2030.
Para isso, basta que cada companhia e todos os cidadãos que puderem adicionar mais uma conta de consumo a seu rol de boletos mensais decidam compensar suas emissões de CO², por meio de projetos de geração de crédito de carbono na Amazônia. Sim, é simples desse jeito, mas depende da vontade e do comprometimento de cada um. Afinal, o mercado de crédito de carbono no Brasil ainda é voluntário. Isso quer dizer que o governo não estabelece um teto de emissão de CO², não taxa as indústrias que ultrapassarem a cota, nem controla quanto cada companhia deveria compensar. Tampouco regula esse mercado, a fim de garantir que tenha condições de se desenvolver e gerar riquezas para o país, como já fizeram Chile, Colômbia e Canadá para citar apenas três exemplos.
Portanto, temos que nos mobilizar para cada um fazer a sua parte, mas, também, para exigir que o governo federal faça a dele, que é proteger a floresta e regulamentar o mercado de créditos de carbono para aumentar os projetos de REED+. É preciso preservar a natureza e integrar as comunidades locais; e, ao mesmo tempo, promover o desenvolvimento sustentável da região. A compensação de emissões de carbono com a política de créditos é apenas o início de um ciclo de projetos. Com a mata em pé, é possível explorar, de forma responsável, toda a potencialidade de suas riquezas naturais e culturais para diversos mercados, como saúde, cosmética e alimentação, integrando as comunidades e floresta à sociedade moderna. Os projetos de REDD+ são essenciais para conservarmos a biodiversidade, estabilidade climática e assim chegarmos a uma economia de baixo carbono.
Proteger a floresta, apesar de parecer algo distante, é muito mais barato e eficiente que qualquer projeto de reflorestamento adotado por tantas empresas. Com R$ 100 é possível preservar um hectare da Amazônia por meio de projetos de créditos de carbono voluntários. Enquanto recuperar um hectare de área desmatada custa cerca de R$ 10 mil a R$ 25 mil, dependendo da técnica utilizada. O cálculo considera apenas árvores e não contabiliza todo o ecossistema que é preservado e que, infelizmente, não se recupera com a velocidade de um replantio.
Há muitas empresas bem intencionadas que colocam grande volume de recursos em projetos sustentáveis, mas com baixo retorno para o meio ambiente. É possível aumentar exponencialmente a taxa de retorno e salvar a Amazônia. Por isso, proponho que usemos a provocação da ONU para assumir a parte que nos cabe na preservação de um dos ecossistemas mais importantes do mundo.
*Janaína Dallan Engenheira florestal, membro do time de especialistas da ONU para Mudanças Climáticas (RIT) e CEO da Carbonext https://www.correiobraziliense.com.br
Assinale a alternativa em que todas as palavras da frase estão grafadas corretamente:
a) O ensino híbrido e a nova geração de aprendizes imergem, isto é, surgem neste cenário de pandemia.
b) A cerca de oito meses, a educação começou a se reconfigurar.
c) A escola se prepara para não infringir as medidas sanitárias de prevenção do novo coronavírus.
d) Cheguei cedo afim de encerrar todas as atividades propostas.
e) O professor apresentou reportagens que ajudam na formação de censo crítico de seus alunos.
81) Todas as palavras da frase estão grafadas corretamente, exceto em:
a) Foi falta de bom senso o corte no orçamento da ciência.
b) Não esperávamos que ele ascendesse ao cargo tão rapidamente.
c) O iminente cientista liderou o combate à pandemia no mundo.
d) Pediram a rescisão do contrato antes que o prazo expirasse.
e) Ela tem dificuldades para enxergar oportunidades.
82) Do início ao fim? O ciclo de vida da árvore
As árvores são plantas com tronco de madeira, formadas por raiz, caule, galhos e folhas. Elas podem ser angiospermas (quando dão flores e as sementes são protegidas por um fruto, como a macieira) e gimnospermas (sem flores e sem frutos, com sementes sem proteção, como os pinheiros).
Tudo começa quando a semente do fruto de uma árvore cai no chão. Lá dentro, protegido pela casca, está o embrião da futura planta. Ele se alimenta de uma reserva de nutrientes __________ na semente e cresce com a ajuda da água retirada do solo. Assim, aos poucos, ganha força para romper a casca e tornar-se uma pequena árvore.
Nos primeiros meses de vida, a árvore já é capaz de conseguir tudo o que precisa para se desenvolver. Vindos do solo, água e sais minerais entram pela raiz, sobem pelo tronco e chegam às folhas, que fazem a fotossíntese.
Você só ________ a parte de cima, mas, quando é jovem, a árvore cresce também para baixo, nas raízes. Além disso, a planta cresce para os lados com o desenvolvimento das células que formam o tronco.
Viu uma árvore com flores, frutos ou sementes? Sinal de que ela já é adulta e está pronta para se reproduzir. A forma mais conhecida é pelas flores: ao receber o _________ de outras flores da mesma espécie, elas se transformam em frutos, onde estão as sementes que, ao caírem no chão, darão origem a novas árvores.
Um dos sinais de que uma árvore está ficando velha é que as raízes não conseguem mais retirar do solo toda a água e sais minerais necessários para viver. O transporte de nutrientes pela planta também não funciona bem. Aí, as folhas caem, os galhos perdem força e a casca se solta do tronco.
(Fonte: Abril - adaptado.)
Assinalar a alternativa que preenche as lacunas do texto CORRETAMENTE:
a) armazenada | enxerga | pólen.
b) armasenada | enxerga | pólen.
c) armazenada | encherga | polen.
d) armasenada | encherga | polen.
83) Estudante de Curitiba nota mil na redação do Enem é aluna de escola pública
Tirar uma nota 1.000 (pontuação máxima) na redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é difícil (para não dizer quase impossível) e a estudante de Curitiba Emily Moraes de Oliveira, 19 anos, sentiu essa alegria extrema ao descobrir, na última sexta-feira (11), que ela havia alcançado o feito. O resultado do Enem 2021 foi publicado na quarta-feira (9) e a jovem até tinha esperança de atingir uma boa média. Só não poderia prever que sua nota seria surpreendente.
A Emily sempre estudou em escola pública. Apenas os anos de Ensino Médio ela concluiu no Colégio Sesc São José, no Centro da capital, onde entrou depois de passar em um teste para bolsa de estudos e conseguir 100% de desconto. Ela se formou no ano passado. Além do “dez na redação”, o bom desempenho na área de linguagens da prova do Enem e a dedicação nos estudos das outras áreas lhe renderam 756,4 na pontuação geral.
“Contei primeiro para minha avó, que ficou extremamente feliz com a notícia, já que sempre me viu estudar por horas e horas e sempre ouvia minhas redações depois de prontas. Acessei o resultado na sexta-feira e, imediatamente, comuniquei para as minhas professoras do Ensino Médio, pelo Instagram, que ficaram admiradas e orgulhosas também pelo resultado. Meu colégio até me convidou a dar uma palestra para conversar com os alunos sobre a importância da rotina de estudos, de manter a constância, de praticar, de tirar dúvidas”, contou a jovem em um papo com a Tribuna.
Segundo ela, a nota máxima na redação chegou após muito esforço. “Não era tão boa em redação, mas melhorei com muito esforço, fazendo cerca de duas redações por semana, fora as obrigações do colégio. Quanto ao tema, eu tinha estudado em casa alguns meses antes da realização do Enem. Isso me ajudou. Vi que há uma extrema necessidade de conhecer o que realmente é cobrado na redação”, destaca. O tema da redação da Emily foi “Invisibilidade e registro civil: garantia de acesso à cidadania no Brasil”.
O sonho para o futuro é entrar na área da Saúde. “Quero fazer Medicina na UFPR. Sempre tive uma imensa admiração pela profissão”, conta. E o vestibular para o curso ela fez na semana passada, junto com milhares de estudantes que tentam uma vaga nos cursos da UFPR. “Estou no aguardo do resultado definitivo que sai no dia 14 de março. A redação eu achei tranquila”, brinca ela, após a reportagem perguntar se a redação do vestibular estava mais difícil ou mais fácil do que a do Enem.
A gestora pedagógica do Sesc São José, Marlene Kochinski, disse que a instituição sente um imenso orgulho da Emily Moraes. “É uma estudante que faz parte de um projeto social do colégio em parceria com o Sesc/PR e o Grupo Educacional Bom Jesus, com alunos bolsistas, e ela sempre se destacou. Para nós, um aluno nota mil é sensacional. Estamos torcendo para ela passar em Medicina”, ressalta a gestora. A Katia Dell’Aira, assessora pedagógica, ainda explicou que a Emily é esforçada, dedicada nas atividades e sempre respondeu bem aos professores. “Lembrando que ainda tivemos dois anos de aula virtual. Não foi fácil e ela conseguiu uma nota alta na redação e na pontuação do Enem”, disse.
O Sesc São José confirmou o convite feito para a Emily participar de um bate-papo com alunos do último ano do Ensino Médio. Por causa da pandemia, a conversa será virtual. “É uma prática comum do colégio. Sempre trazemos, em alguns momentos do ano, ex-alunos para conversar, dar dicas de estudos, falar sobre a experiência nos cursos superiores que escolheram, Enem, vestibular. Tudo para a troca de experiências”, finaliza a Marlene Kochinski.
Fonte: https://tribunapr.uol.com.br/noticias/curitiba-regiao/estudante-decuritibanota-mil-na-redacao-do-enem-e-aluna-de-escola publica/ Acesso em 20 de fevereiro de 2022.
Assinale a alternativa cuja letra em destaque represente o mesmo fonema representado pela letra s na palavra imensa:
a) exame.
b) casa.
c) máxima.
d) meses.
e) resultado.
84) Como o pastel foi inventado?
Embora tenha ganhado forma, textura e ingredientes locais (mussarela, frango e carne moída, por exemplo), o pastel foi inserido na nossa cultura por imigrantes do Extremo Oriente. Ou essa é a hipótese mais aceita. A origem exata da receita não foi registrada, nem foi muito pesquisada, segundo afirma o historiador e especialista em gastronomia Ricardo Maranhão.
A ideia é que o pastel teria se originado do chun juan, o rolinho primavera. O prato chinês é feito com massa de farinha, recheio de vegetal e assado em uma frigideira untada. Por volta de 1890, imigrantes chineses já vendiam os rolinhos no Brasil, por vezes com os recheios adaptados ao paladar local, como a carne moída. E simplificando a massa folhada para uma camada só.
Esse pré-pastel ainda não era popular. A ascensão veio com a perseguição aos japoneses na Segunda Guerra. Com vergonha e medo de serem escorraçados, já que o Brasil fez parte dos Aliados, os japoneses aproveitaram a ignorância ocidental em relação à diferença entre sua cultura e a dos chineses e se camuflaram nos hábitos dos outros. Eles, assim, assumiram a batuta do preparo e venda de pastéis.
A comunidade japonesa no Brasil já era, na época, muito maior que a chinesa. Isso permitiu ao pastel se popularizar. Começaram a surgir pastelarias por São Paulo, e também as barraquinhas na feira, já que muitos japoneses também eram feirantes que comercializavam frutas, hortaliças e legumes que produziam no cinturão verde da capital paulista.
De São Paulo, o pastel chegaria ao Rio de Janeiro, Belo Horizonte, e, enfim, ao País inteiro, com variações locais. E, assim, deixou de ser uma especialidade exótica para ganhar o status de genuína criação brasileira.
(Fonte: Uol - adaptado.)
Quanto à ortografia, assinalar a alternativa CORRETA:
a) Exceção.
b) Repreenção.
c) Converção.
d) Expulção.
e) Ambissão.
85) Até que ponto o piloto automático de um avião é automático?
De acordo com Jorge Henrique Bidinotto, professor de engenharia aeronáutica na USP de São Carlos, o piloto automático não decide nada – apenas segue instruções. Se o piloto humano ordenar que o avião suba para 30 mil pés, por exemplo, o computador se encarrega de mudar a altitude, mantendo as outras variáveis constantes.
Quando há turbulência, o piloto automático desliga por conta própria. Se o comandante não considerar prudente lidar com o tempo ruim no modo manual, ele pode dar ao avião instruções para que ele desvie das nuvens. De novo: o avião até topa o comando, mas vai só obedecer, sem decidir.
Além de não gostar de ventanias e temporais, o piloto automático também é desligado por quando o humano comete um erro ao operá-lo.
Decolagem e pouso também são delicados: a primeira é inteiramente responsabilidade do piloto humano. Já no pouso, o automático leva o avião até muito da pista, mas o controle volta para o manual imediatamente antes de o avião tocar o chão.
É bom lembrar que o piloto automático é apenas um dos muitos sistemas que ajudam a guiar o avião. Ele faz parte do controle automático, que inclui também softwares estabilizadores e um sistema que “filtra” as ações do piloto, tornando-as mais suaves.
(Fonte: Abril - adaptado.)
Assinalar a alternativa que preenche as lacunas do texto CORRETAMENTE:
a) reassumir | precaução | próximo.
b) reassumir | preocaução | próssimo.
c) reaçumir | precalção | próximo.
d) reaçumir | precaução | prócimo.
86) De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa e quanto à ortografia das palavras, assinale a alternativa correta:
a) A desinteria ainda é um problema que afeta com frequência pessoas sem acesso ao saneamento básico.
b) Médicos afirmam que tentar umidecer o ar com aparelhos pouco limpos pode pôr em risco a saúde.
c) Adposidade corporal é uma condição que vem afetando cada vez mais pessoas na atualidade.
d) À exceção de alguns adolescentes, os alunos geralmente reagem bem a novas propostas de educação.
87) Assim como "enxaimel", utilizado no texto, assinale a alternativa em que todos os vocábulos devem ser escritos com X:
a) en___ente - en___aguar - en___arcar.
b) en___ada - en___ame - en___er.
c) en___aqueca - en___urrada - preen___imento.
d) en___ofre - en___uto - preen___er.
e) en___ergar - en___oval - en___ugar.
88) O Sueco mudará para uma nova residência no próximo mês. Ele elaborou uma lista com algumas pendências a serem solucionadas antes de sua mudança. Leia atentamente as alternativas abaixo e assinale, dentre as palavras em destaque, a única que apresenta uma palavra contendo desvio ortográfico:
a) Reivindicar a alteração do endereço residencial junto ao banco.
b) Solicitar a compania elétrica o religamento da energia.
c) Pintar a fachada.
d) Retirar o enxame de abelhas da varanda.
e) Verificar o funcionamento de registro de água.
89) De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa e quanto à ortografia, assinale a alternativa correta:
a) Aquele era mais um impecilho para a pacificação entre as duas nações.
b) O engenheiro queria saber qual material fora ultilizado para a reforma.
c) A derrota fez o ânimo da torcida muchar com relação ao campeonato.
d) Ficou tão bravo que extrebuchava de raiva só de lembrar.
e) A vitória enfim veio, apesar de todos os percalços que surgiram.
90) Assinale a alternativa em que todos os termos, dentro do contexto, estejam grafados e empregados corretamente:
a) Não foi preciso que os policiais intervissem na discussão.
b) O conciliador medeia a tentativa de resolução de um conflito entre as partes.
c) A criança irriquieta carecia de mais atenção.
d) A excelente atleta ganhou duas medalhas de ouro em Jogos Panamericanos.
e) Os modelos de auto-falantes para veículos estão com frete grátis só hoje.
91) O coração e o sangue
Nenhum órgão é tão mal compreendido quanto o coração. Para começar, ele não se parece nem um pouco com o tradicional símbolo ligado ao Dia dos Namorados, às iniciais de casais entalhadas em troncos de árvores e coisas assim. (O símbolo surge pela primeira vez, como que saído do nada, em pinturas do norte da Itália no início do século XIV, mas ninguém sabe em que foi inspirado). Também não é no coração que colocamos a mão em momentos patrióticos; ele fica mais para o centro do peito. O mais curioso de tudo talvez seja fazermos dele a sede emocional do nosso ser, como quando afirmamos amar alguém de todo o coração ou dizemos que a pessoa partiu nosso coração por nos abandonar. O coração é um órgão maravilhoso e merece todo o nosso aplauso e gratidão, mas não tem nenhum envolvimento em nosso bem-estar emocional.
O que é ótimo. O coração não tem tempo para distrações.
É a coisa mais obstinada dentro de você. Ele tem um único trabalho a fazer e o faz sumamente bem: bater. Um pouco acima de uma vez por segundo, cerca de 100 mil vezes por dia, 3,5 bilhões de vezes durante uma vida, ele bate ritmadamente para impelir o sangue por seu corpo. E não estamos falando de movimentos suaves — são descargas poderosas o bastante para fazer o sangue jorrar por três metros se a aorta for cortada.
Com um ritmo de trabalho tão implacável, parece um milagre a maioria dos corações durar o quanto duram. Por hora, seu coração faz circular cerca de 260 litros de sangue.
São 6240 litros por dia — mais litros bombeados em um dia do que os litros de gasolina que você provavelmente vai pôr de gasolina no carro em um ano. O coração precisa bombear com força suficiente não apenas para mandar o sangue para suas extremidades mais distantes, mas para ajudar a trazer todo ele de volta. Se você está de pé, seu coração fica a mais ou menos 1,20 metro dos seus pés, então há um bocado de gravidade para superar na jornada de volta. Imagine apertar uma bomba de borracha do tamanho de um punho fechado com força suficiente para fazer um fluido subir por um tubo. Agora faça isso mais ou menos uma vez por segundo, 24 horas por dia, sem cessar, por décadas, e veja se não cansa. Já foi calculado (sabe-se lá como, é bom que se diga) que ao longo da vida o coração realiza quantidade de trabalho suficiente para erguer um objeto de uma tonelada por quase 250 quilômetros no ar. É um instrumento verdadeiramente notável. Só que não está nem aí para sua vida amorosa.
(Trecho do livro Corpo, de Bill Bryson. Companhia das Letras, 2020).
“O coração é um órgão ‘maravilhoso’ e merece todo o nosso ‘aplauso’ e gratidão”.
Assinale a alternativa em que, como os termos destacados acima, há o uso correto dos verbetes grafados com “S”:
a) Essa sua ganância está profundamente enraisada na história de sua família.
b) Canalisou todas as suas forças naquela tarefa.
c) Deslisou tão lindamente sobre aquela montanha que ganhou a medalha de ouro.
d) A parte que mais gosto do frango, sem dúvida, é a asinha.
92) A questão refere-se ao texto abaixo.
Modernidade de ocasião
Por M. Medeiros
Refleti cinco minutos sobre a questão e cheguei à conclusão óbvia: na dificuldade de serem menos ,os jovens reforçam sua superioridade sobre os caquéticos e mantêm a classificação de certo e errado sob seu domínio.
Eu devia ter uns 14 anos e estava numa festa em que meus pais também estavam. Até que tocou uma música. Percebi que era da banda preferida deles. Então olhei para o meio do salão e, ato contínuo, tapei os olhos, abrindo uma fresta entre os dedos para ter certeza: eles estavam dançando. Meu pai, minha mãe. Dois matusaléns beirando os 40 anos, parecendo um casal de travoltas. Que mico. Aliás, naquela época não se dizia “que mico”. Não lembro a expressão que se usava para a sensação de querer cavar um buraco e sumir. Será que minhas amigas estavam percebendo o “tio” e a “tia” jogando a cabeça para e os braços para o alto? Acho que não, elas deviam estar chocadas com os próprios pais, que também combatiam a morte ao som dos Bee Gees. Hoje esse constrangimento adolescente tem nome: cringe.
É uma gíria americana que está sendo utilizada para determinar algo que nos faz sentir vergonha alheia. Crítica sumária aos mais velhos, tipo ver a prima de 26 anos postando uma dancinha do Tik Tok ou sua mãe escrevendo “tipo” em vez de “como”.
Mais essa para o museu de grandes novidades. Se avexar com o comportamento de quem nos antecedeu é um costume clássico. O tribunal do mundo e seu júri impiedoso: olha a coitada que ainda mantém um perfil no Face, olha a calça skinny daquela grandona, olha essa gente que ainda é fã do Harry Potter, olha a millennial viciada em café. Cringe.
Minha filha considera vergonhoso à beça usar palavras em inglês cujo vocábulo equivalente está disponível em nosso dicionário. E a outra filha desmaia cada vez que retiro um “à beça” do baú. As duas ficaram um tanto preocupadas quando comentei que estava pensando em escrever sobre esse assunto.
Ninguém escapa. Você também será cringe por usar a roupa errada, assistir à série errada, defender a causa errada, nascer no ano errado. Refleti mais cinco minutos sobre a questão e me deparei com a conclusão óbvia: na dificuldade de serem menos cruéis, os jovens renovam o vocabulário, reforçam sua superioridade sobre os caquéticos e mantêm a classificação de certo e errado sob seu domínio. Quem for diferente da sua tribo lhes parecerá sem noção e os envergonhará, e suas próprias manias e esquisitices envergonharão os que vierem logo depois. E assim caminha a humanidade, com as gerações indefinidamente umas às outras.
Nós, os maduros de 50 e tantos, os coroas de 60+, observamos, a uma distância segura, esses recursos linguísticos pretensamente modernos, porém fadados ao desgaste e à substituição, e às vezes até adotamos a mesma linguagem, pegando uma carona no frescor juvenil. Mas nada como a atemporal liberdade de expressão em suas variadas formas: se a música é boa e o amanhã não existe, é nós na pista, jogando a cabeça para onde e os braços para o alto, pensem o que pensarem.
(Texto especialmente adaptado para esta prova).
Assinale a alternativa cujos vocábulos preenchem, correta e adequadamente, as lacunas tracejadas:
a) mordazes – trás – ruborizando – quisermos.
b) mordases – tráz – ruborizando – quisermos.
c) mordazes – traz – ruborisando – quisermos.
d) mordases – traz – ruborisando – quisermos.
e) mordases – trás – ruborisando – quisermos.
93) De onde saiu o bordão do carro da pamonha?
“Olha aí, olha aí, __________. São as deliciosas pamonhas de Piracicaba”. O autor dessa pérola é Dirceu Bigelli – um vendedor de pamonhas que de fato atuava na cidade de Piracicaba, no interior de São Paulo. Ele morreu aos 39 anos, em 1990, em um acidente _____________.
Dirceu originalmente falava ao vivo em um microfone enquanto dirigia, mas a garganta não aguentou o tranco e ele resolveu compilar suas frases mais características em uma fita cassete. Em uma entrevista à EPTV, o irmão de Dirceu, chamado Airton, exalta o tino comercial do vendedor: “O talento dele para o negócio era nato. Sozinho, ele vendia até mil unidades por dia”.
A gravação se espalhou pelo Sudeste e além, e hoje acompanha centenas de carros que vendem o quitute. Até Washington Olivetto prestou sua homenagem – e usou o bordão certa vez para anunciar uma festa de aniversário de sua agência publicitária, a W/Brasil.
(Fonte: Super Interessante - adaptado)
Assinalar a alternativa que preenche as lacunas do texto CORRETAMENTE:
a) freguezia | automobilístico.
b) freguezia | altomobilístico.
c) freguizia | altomobilístico.
d) freguesia | automobilístico.
e) freguesia | altomobilístico.
94) Assinalar a alternativa em que todas as palavras estão CORRETAMENTE grafadas:
a) Execrado; exposição; exceção; expedição.
b) Hâmbito; sociabilizar; ocorrência; espediente.
c) Subcidiar; examinar; solicitação; oficialisar.
d) Datilografia; aquisição; projetar; conceção.
95) Mudanças climáticas levam à queda em população de baleias, indica estudo
As baleias francas do Atlântico Norte quase foram extintas em razão da caça comercial no século 19. Quando a prática foi proibida, a espécie se recuperou aos poucos. Mas, recentemente, em 2017, aconteceu um declínio repentino na população. Um estudo publicado no periódico especializado Oceanography tentou entender o motivo – e tudo indica que a culpa é das mudanças climáticas,________________ pela ação humana.
Os cientistas analisaram o Golfo do Maine, nos EUA, e o litoral da província canadense Nova Escócia. Coletaram dados sobre a presença de plâncton, temperatura da água e outros parâmetros do oceano e, é claro, avistamentos de baleias.
Esses números indicam que, de 2010 em diante, essas regiões do oceano foram alteradas como nunca antes pelo aquecimento global. O baque é sentido com força pela corrente do Golfo – um fluxo natural do Atlântico que tem origem no Golfo do México e ___________ todo o clima da América do Norte e da Europa.
Houve um aquecimento das águas na região do Golfo do Maine, o que criou um ambiente pouco favorável para a alimentação das baleias – a população de ____________, por exemplo, que fazia parte das refeições delas por lá, despencou.
Devido a isso, as baleias migraram rumo ao norte, até o Golfo de São Lourenço, no Canadá. Mas a espécie também não se viu livre de problemas por lá: no novo habitat, elas não estariam protegidas contra navios e equipamentos de pesca (como estavam no habitat anterior, por algumas medidas de conservação).
Existem algumas medidas que são adotadas por autoridades do Canadá e dos EUA para evitar que as baleias encontrem pescadores no Atlântico Norte. As medidas envolvem, por exemplo, restrições de velocidade para navios; pausas nas atividades pesqueiras quando uma baleia é avistada; enfraquecimento das cordas utilizadas nas armadilhas de pesca.
Mas os cientistas afirmam que a melhor solução para o problema da pesca seria uma mudança tecnológica: a adoção de materiais de pesca sem corda. Algo que dependeria, claro, de políticas públicas forçando o emprego dessas tecnologias alternativas.
(Site: Abril - adaptado.)
Assinalar a alternativa que preenche as lacunas do texto CORRETAMENTE:
a) desencadiadas | influência | crustácios.
b) desencadiadas | influência | crustáceos.
c) desencadeadas | influencia | crustáceos.
d) desencadiadas | influencia | crustácios.
e) desencadeadas | influência | crustáceos.
96) Como o pastel foi inventado?
Embora tenha ganhado forma, textura e _____________ locais (mussarela, frango e carne moída, por exemplo), o pastel foi inserido na nossa cultura por imigrantes do Extremo Oriente. Ou essa é a hipótese mais aceita. A origem exata da receita não foi registrada, nem foi muito pesquisada, segundo afirma o historiador e especialista em gastronomia Ricardo Maranhão.
A ideia é que o pastel teria se originado do chun juan, o rolinho primavera. O prato chinês é feito com massa de farinha, recheio de vegetal e assado em uma frigideira untada. Por volta de 1890, imigrantes chineses já vendiam os rolinhos no Brasil, por vezes com os recheios adaptados ao paladar local, como a carne moída. E simplificando a massa folhada para uma camada só.
Esse pré-pastel ainda não era popular. A _____________ veio com a perseguição aos japoneses na Segunda Guerra. Com vergonha e medo de serem escorraçados, já que o Brasil fez parte dos Aliados, os japoneses aproveitaram a ignorância ocidental em relação à diferença entre sua cultura e a dos chineses e se camuflaram nos hábitos dos outros. Eles, assim, assumiram a batuta do preparo e venda de pastéis.
A comunidade japonesa no Brasil já era, na época, muito maior que a chinesa. Isso permitiu ao pastel se popularizar. Começaram a surgir pastelarias por São Paulo, e também as barraquinhas na feira, já que muitos japoneses também eram feirantes que comercializavam frutas, hortaliças e legumes que produziam no cinturão verde da capital paulista.
De São Paulo, o pastel chegaria ao Rio de Janeiro, Belo Horizonte, e, enfim, ao País inteiro, com variações locais. E, assim, deixou de ser uma especialidade _____________ para ganhar o status de genuína criação brasileira.
(Fonte: Uol - adaptado.)
Assinalar a alternativa que preenche as lacunas do texto CORRETAMENTE:
a) igredientes | ascenção | ezótica.
b) igredientes | ascenção | exótica.
c) igredientes | ascensão | ezótica.
d) ingredientes | ascenção | ezótica.
e) ingredientes | ascensão | exótica.
97) A palavra “catorze” está adequadamente grafada com “z”. Isso não ocorre em:
a) coalizão.
b) buzina.
c) consuleza.
d) cicatrizes.
e) humanização.
98) A questão desta prova se fundamentam em pequenos textos e pretendem avaliar a competência gramatical dos candidatos. A opção abaixo em que um dos vocábulos está grafado erradamente é:
a) aquiescer / descida / arborescer.
b) adolescente / rescisão / florescer.
c) fluorescente / condescender / arborescer.
d) piscina / crescimento / adoescer.
e) consciência / decréscimo / efervescer.
99) Analise as frases, abaixo, e assinale a que indica correta grafia:
a) pouco tempo, com profunda emoção, visitei à casa onde nasci.
b) À pouco tempo, com profunda emoção, visitei a casa onde nasci.
c) Há pouco tempo, com profunda emoção, visitei a casa onde nasci.
d) À pouco tempo, com profunda emoção, visitei a casa onde nasci.
100)
Disponível em: https://www google.com/search? rls=en&q=Blog+do+Orlandeli.+Grump+e+a+Acorda+Ortogr%C3%A1fico&tbm=isch&source=univ&client=safari&sa=X&ved=2ahUKEwjgsMXej_fnAhXQGbkGHf7YB5MQsAR6BAgKEAE&biw=896&bih=875#imgrc=4tsdRKabCIBSVM, Acesso em: 10 fev. 2022.
A tirinha acima trata o assunto “novo acordo ortográfico” com humor. Sobre a fala da personagem, podemos inferir que as correções sugeridas nela:
a) Ajudam na construção coesa de um texto.
b) Referem-se às alterações ortográficas na língua portuguesa.
c) São adaptações que ajudam na adequação de pronúncia de determinadas palavras.
d) Ajudam na construção coerente de um texto.
e) Foram promovidas no plano semântico das palavras do léxico brasileiro.
101) Assinale a alternativa em que todas as palavras estão corretamente grafadas:
a) Um parecer abalisado deve ser solicitado afim de dirimir as dúvidas.
b) Pode-se considerar excessão haver processos paralizados nesse setor.
c) O solo excessivamente umidecido não favorece o plantio desse tipo de milho.
d) Não se considera privilégio o bônus, já que é concessão por mérito.
e) Desafetos desde a juventude, os parlamentares se degladiam durante as seções da Câmara.
102) Dentre as alternativas a seguir, assinale aquela cuja frase apresenta TODAS as palavras grafadas segundo a ortografia oficial da língua portuguesa:
a) Os documentos para a matrícula estão disponíveis na ceção de ensino da faculdade.
b) A dentista fez a extração dos cisos inclusos do paciente, que estavam inflamados.
c) A descarga elétrica provocou a eletrocução dos morcegos que habitavam o pomar.
d) A cerração dificultou a visão dos motoristas pela manhã.
e) A cirroze acometeu meu tio depois da hepatite que ele tratou.
103) Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados na questão.
Os impactos da pandemia na gestão de saúde pública
Todo o sistema de saúde foi drasticamente impactado pela pandemia do novo coronavírus. Uma remodelagem rápida precisou ser feita para atender os diversos casos da doença que são descobertos a cada dia.
Este novo ...enário trouxe desafios que antes eram difíceis de se imaginar para a gestão da saúde pública. Protocolos rígidos de segurança, isolamento social, fechamento dos estabelecimentos comerciais, dentre outras medidas, foram tomadas para evitar ao máximo a proliferação do vírus.
Neste ponto, precisamos destacar que, quando falamos de saúde pública, trata-se de algo que engloba todas as medidas tomadas pelo Estado para garantir o bem-estar físico, mental e social da população.
Gestão da saúde pública na pandemia A Covid-19 mudou a rotina do mundo e criou uma grande crise de saúde para todos os países. A situação se transformou rápido, e um vírus, ainda desconhecido no fim de 2019, desencadeou uma pandemia em 2020.
A quantidade de casos e de pessoas mortas por conta da doença trouxe tona a importância de se ter uma rede de saúde bem preparada e que seja capa... de atender às demandas da população.
Diversas medidas começaram a ser tomadas para monitorar os casos e melhorar a capacidade de atendimento. O dia dia do atendimento aos pacientes mudou, e garantir a segurança dos profissionais envolvidos se tornou um desafio.
Desenvolver planos adequados para o enfrentamento do problema se tornou e...encial para a gestão da saúde pública. Fazer com que o sistema tenha a capacidade suficiente para realizar o atendimento de todos depende de um gerenciamento eficiente.
As mudanças no sistema de saúde
Os sistemas de saúde público e privado precisaram se adequar, remanejar leitos, separar os pacientes com Covid-19 dos demais, dentre outras medidas. Já a população em geral precisou adotar cuidados antes incomuns, como o uso de máscaras, evitar aglomerações e manter o distanciamento.
Todas as alterações foram feitas para evitar a propagação do vírus. Mas, como não houve muito tempo para uma preparação em larga escala, alguns pontos ainda são sensíveis.
De acordo com a nota técnica “A pandemia de Covid-19 e os profissionais de saúde pública no Brasil”, divulgada pela Fundação Getúlio Vargas em maio deste ano, mais de 60% dos profissionais da saúde não se sente preparado ou não soube responder se está preparado para atuar em meio pandemia.
Esse dado nos mostra que o sistema ainda não estava preparado para enfrentar a magnitude da situação.
Preocupações e cuidados com a população
Essas foram algumas medidas que foram tomadas pelos profissionais e pela população. Mas vale salientar que todo o cuidado e preocupação só darão os resultados esperados se todos fizerem sua parte.
Quando as medidas para evitar a propagação do vírus não são seguidas, a gestão da saúde pública se torna ainda mais desafiadora.
Aqui é preciso dizer que o sistema de saúde não teria capacidade de atender em situações de aumento significativo dos casos, ainda mais com isso acontecendo ao mesmo tempo. O isolamento social e os cuidados extras com a higiene evitam que mais pessoas se contaminem e acabem sobrecarregando o sistema.
(Disponível em: https://grupoelfa.com.br/impactospandemia-gestao-saude/#gestao-saude-publica – texto adaptado especialmente para esta prova).
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, os espaços pontilhados nas linhas 4, 16 e 21 (OBS: negritamos as palavras em vermelho):
a) c – s – c
b) c – s – ss
c) c – z – ss
d) s – s – c
e) s – z – c
104) Dentre as alternativas a seguir, assinale aquela cuja frase apresenta TODAS as palavras grafadas segundo a ortografia oficial da língua portuguesa:
a) Foi aberta a disputa de nado sincronizado.
b) Para toda regra existe uma excessão.
c) A sesção com o psicólogo durou horas.
d) Aproveite o encejo e vá dormir mais cedo!
e) A foisse do caseiro caiu dentro do rio.
105) Assinalar a alternativa em que a palavra está escrita CORRETAMENTE:
a) Deboxe.
b) Caximbo.
c) Fantoxe.
d) Laxante.
e) Xilique.
106) À medida que a população da Colônia crescia com seus lotes demarcados, acelerou-se o impacto ambiental. Com a rápida derrubada da floresta para a obtenção de lenha, madeira e estabelecimento de lavouras, pastagens, edificações, estradas e outras benfeitorias, o impacto no ambiente terrestre refletiu-se naturalmente no solo, água e ar. Em pouco tempo, começaram as queimadas, mesmo que justificadas as intervenções geradas pela necessidade humana, esta ação provocou erosões e aumento do lançamento de dejetos nos rios e ribeirões.
Disponível em: Fonte: Secretaria Municipal de Cultura e Relações Institucionaisde Blumenau/Arquivo Histórico José Ferreira da Silva / Acervo iconográfico:Fundo Memória da Cidade - Blumenau - Comunicação/Transporte - Transporte - Veículos - Diversos/ https://www.blumenau.sc.gov.br/secretarias/fundacao cultural/fcblu/memoria-digitalocupacao- e-desmatamento36-Acesso em 02/12/202.
A exemplo de obtenção, usada no texto corretamente com Ç, assinale a alternativa cuja lacuna também deve ser preenchida Ç:
a) exce__ão
b) preten__ão
c) discu__ão
d) remor__o
e) conce__ão
107) Texto IV
Pedocracia: A ditadura das crianças que mandam nos pais
As birras, as pirraças, os gritos, os gestos agressivos, as palavras ofensivas são o que normalmente se caracterizam como as crianças ‘donas da casa’. A infantolatria foi o nome dado à ‘ditadura’ de crianças que não aceitam ouvir ‘não’, querem tudo do jeito e na hora delas. Mas em que momento isso passou a ser normal? A psicanalista Marcia Neder, autora de “Déspotas Mirins, o poder nas novas famílias”, da Zagodoni Editora, em entrevista ao “Saia Justa”, chama o fenômeno de pedocracia e nos dá algumas orientações.
“A pedocracia é alimentada pela idealização da maternidade. Qual é o ideal que temos da maternidade? O de uma mãe que abre a mão da sua vida para se dedicar ao filho. Por que as mães embarcam na idealização, por que se sentem santas mães proibidas de ter raiva, de perder a paciência? Aí vem uma culpa fenomenal. Acima da dor dela, tem o que ela aprendeu, que é a suprema felicidade e bem-estar do seu filho”, explica a especialista.
Segundo ela, na atual cultura de idolatração dos filhos, eles precisam se sentir amados pelos pais. “E eles dizem que ‘se não dermos alguma coisa a eles, eles ficam chateados e dizem que não amam a gente’. É uma inversão total de valores”, reforça Neder.
“É mais fácil deixar a criança ser rei. É mais fácil do que aguentar o chilique. Dá trabalho educar. Para evitar isso, querem tudo do jeito e na hora delas. Se você não estabelece desde o início, tentar estabelecer depois fica complicado”, sugere.
“O processo de mudança nos conceitos de família, iniciado no século XVIII por Jean-Jacques Rousseau, chegou ao século XX com a ‘religião da maternidade’, em que o bebê é um deus e a mãe, uma santa. Instituiu-se o que é uma boa mãe sob a crença de que ela é responsável e culpada por tudo que acontece na vida do filho, tudo que ele faz e fará. Muitos afirmam que a mulher venceu, pois emancipou-se e foi para o mercado de trabalho, mas não: é a criança que entra no século XXI como a vitoriosa. Esta é a semente da infantolatria”, elucida a especialista.
A definição de infantolatria por Marcia Neder consiste em “a instituição da mãe como súdita do filho e o adulto se colocando absolutamente disponível para a criança”. E ¹ a criança de qualquer responsabilidade sobre o seu comportamento: “Um bebê não tem poder para determinar como será a dinâmica familiar. Se isso acontece, é porque os pais promovem”.
Ainda reforça: na fase adulta, esse filho cobrará dos pais. “Ele olhará ao redor e verá outras pessoas se realizando independentemente dele. A criança que acha que o mundo tem que parar para ela passar não consegue imaginar isso acontecendo e não está preparada para lidar com a menor das frustrações. Em algum ponto, acusará os pais de terem sido omissos”.
Disponível em: https://www.revistapazes.com –Texto adaptado.
A correta ortografia do vocábulo suprimido no espaço 1(l. 44) do TEXTO IV é:
a) Esime.
b) Ezime
c) Exime.
d) Exsime.
e) Ezimi.
108) Nunca gostei de _______ de chocolate.
Apesar dos esforços, o animal perdeu a sua _________.
De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa e quanto à ortografia e significação das palavras, assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas:
a) calda / cauda
b) calda / calda
c) cauda / calda
d) cauda / cauda
109) Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados na questão.
Para entender a gestão do SUS: antecedentes
Antes da criação do Sistema Único de Saúde (SUS), a assistência à saúde no país tinha uma estreita vinculação com as atividades previdenciárias, e o caráter contributivo do sistema de então gerava uma divisão da população brasileira em dois grandes grupos (além da pequena parcela da população que podia pagar os serviços de saúde por sua própria conta): previdenciários e não previdenciários.
Essa divisão, que é profundamente injusta do ponto de vista social, separava a população brasileira em cidadãos de 1ª e de 2ª classe. Os de 1ª classe, representados pelos contribuintes da previdência, tinham, mesmo com as dificuldades inerentes ao sistema de então, um alcance mais amplo à assistência à saúde, dispondo de uma rede de serviços e prestadores de serviços ambulatoriais e hospitalares providos pela previdência social por meio do INAMPS. Os de 2ª classe, representados pelo restante da população brasileira, os não previdenciários, tinham um acesso bastante limitado à assistência à saúde – normalmente restrito às ações dos poucos hospitais públicos e às atividades filantrópicas de determinadas entidades assistenciais.
Essa lógica de estruturação e financiamento das atividades de atenção e assistência à saúde, além das evidentes d...criminações dela decorrentes, determinava uma lógica de divisão de papéis e competências dos diversos órgãos públicos envolvidos com a questão de saúde.
Dessa forma, o Ministério da Saúde (MS) e as Secretarias de Saúde dos Estados e Municípios desenvolviam, fundamentalmente, ações de promoção da saúde e prevenção de doenças, com destaque para as campanhas de vacinação e controle de endemias. A atuação desses entes públicos na prestação de assistência à saúde era bastante limitada, restringindo-se a ações desenvolvidas por alguns poucos hospitais próprios e pela Fundação de Serviços Especiais de Saúde Pública (FSESP) e dirigidas à população não previdenciária – os chamados indigentes. Esses indigentes tinham ainda, por uma atividade caritativa, atendimento em serviços assistenciais de saúde que eram prestados por instituições de caráter filantrópico, como as chamadas Santas Casas.
Já na assistência à saúde, a grande atuação do poder público se dava pela Previdência Social – inicialmente pelo Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) e depois pelo Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS), autarquia do Ministério da Previdência e Assistência Social. As ações desenvolvidas pelo INAMPS – que tinham caráter contributivo – beneficiavam apenas os trabalhadores da economia formal, com “carteira assinada”, e seus dependentes, os chamados previdenciários. Não havia, portanto, caráter universal na atuação dessa autarquia. O INAMPS aplicava nos Estados, por intermédio de suas Superintendências Regionais, recursos para que a assistência à saúde fosse de modo mais ou menos proporcional ao volume de beneficiários e...istente e a assistência prestada se dava por meio de serviços próprios (postos de assistência médica e hospitais próprios) e de uma vasta rede de serviços, ambulatoriais e hospitalares, contratados para a prestação de serviços.
Toda esta situação – a de...articulação dos serviços de saúde da época e os evidentes prejuízos à saúde da população decorrentes do modelo vigente naquela época – começou a gerar no seio da comunidade de profissionais da saúde, de sanitaristas e da própria sociedade brasileira, um movimento na direção de uma reforma sanitária e de uma transformação dos paradigmas do sistema de saúde. Dentro desse processo e como prenúncio das profundas mudanças que estavam por vir, o INAMPS adotou uma série de medidas que aproximavam sua ação de uma cobertura universal de clientela, dentre as quais se destaca o fim da exigência da carteira do INAMPS para o atendimento nos hospitais próprios e conveniados da rede pública.
(Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/para_entender_gestao.pdf – texto adaptado especialmente para esta prova).
Considerando a correta ortografia dos vocábulos em Língua Portuguesa, assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, os espaços pontilhados das linhas 16, 36 e 39:
a) es – z – s
b) is – x – s
c) is – z – z
d) es – x – s
e) es – x – z
110) Entre as opções abaixo, aquela que mostra todos os verbos em ISAR/IZAR grafados de forma correta, é:
a) pesquizar / agonizar / civilizar.
b) batizar / democratizar / catequizar.
c) paralizar / deslizar / analisar.
d) improvizar / amenizar / atualizar.
e) avizar / alizar / realizar.
111) Assinale a opção em que as duas formas gráficas de um mesmo vocábulo são aceitas como corretas:
a) mendigo / mendingo.
b) mortadela / mortandela.
c) desinteria / disenteria.
d) bêbedo / bêbado.
e) maquinária / maquinaria.
112) A situação pedia que as pessoas agissem com _________. A polícia precisava de uma _________ precisa do suspeito. De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa e quanto à ortografia e significação das palavras, assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas:
a) descrição / descrição
b) discrição / descrição
c) discrição / discrição
d) descrição / discrição
113) A ortografia de algumas palavras em nossa Língua Portuguesa pode variar de acordo com o sentido da palavra dentro do texto. Com base nesta relação entre a ortografia e o sentido da palavra no contexto da frase, assinale a alternativa que apresenta a escrita correta:
a) Para fazermos compra é importante apressar os valores.
b) Em todas as situações podemos identificar que as regras possuem esseção.
c) Em todas as situações podemos identificar que as regras possuem exceção.
d) Hoje precisarei consultar o estrato do banco.
114) Considerando-se a ortografia das palavras, marcar C para as sentenças Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
( ) É preciso dissernir o que ele fala.
( ) Prefeito cogita abidicar de candidatura.
a) C - C.
b) E - C.
c) C - E.
d) E - E.
115) Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados na questão.
Liderança é uma habilidade
Por Caio Carneiro
Afinal, liderança é um dom ou uma habilidade? Existem pessoas que nasceram para liderar ou trata-se de um conjunto de ações e comportamentos que podem ser desenvolvidos? Volta e meia essa conversa surge entre colegas de trabalho, familiares ou amigos. No final das contas, é um dom ou não é?
A habilidade de liderar é uma das competências mais cobi...adas atualmente, porém, há um ruído no entendimento de muitos. Uma das dúvidas mais comuns é se essa habilidade pode ser desenvolvida por qualquer pessoa. E a resposta para essa pergunta é: Sim! Mas, antes de tudo, é importante entendermos o real significado da palavra liderança.
A etimologia dessa palavra deriva do inglês “leader”, que significa “guia”. A palavra líder, de origem celta, tem como significado “o que vai à frente”, logo, já fica nítido que liderança é uma atitude e não um dom. “Ir à frente” requer um conjunto de ações e comportamentos, não tendo influência nenhuma vinda do nosso DNA. Por outro lado, é importante re...altar que existem personalidades que favorecem e aceleram o desenvolvimento da habilidade de liderar, mas isso de nada adianta se não houver dedicação.
As características comuns a um bom líder são marcantes e quero aqui apresentar cinco delas: visão, coragem, responsabilidade, confiança e integridade.
Visão é a habilidade de direcionar todos para um objetivo específico, comunicar com clareza, fornecer ao time um senso de direção, unidade e objetivo em comum. Já que líder é aquele que “vai à frente”, a visão torna-se uma habilidade intrínseca à liderança.
Coragem, por sua vez, está totalmente relacionada à característica anterior, pois “ir à frente” pode causar medo (desde a infância sabemos disso). E é justamente por isso que ter coragem, ou seja, “ir apesar do medo”, é tão importante, e esse comportamento é evidente em líderes.
Responsabilidade é um marco interessante, pois, nos momentos de vitória, um bom líder divide a glória com seu time, fazendo todos se sentirem parte da conquista. Nos momentos de derrota, geralmente, esse líder “puxa” toda a responsabilidade para si, já que é ele quem está “indo à frente”.
A confiança parece ser marca registrada dos grandes líderes, e uma característica impre...indível, na verdade — para “ir à frente”, é preciso realmente saber aonde se está indo, se o caminho vale a pena e se se é capaz de seguir essa jornada. O magnetismo da liderança vem muito desse atributo, visto que nós seres humanos nos sentimos mais seguros, protegidos e no caminho certo quando estamos ao lado de pessoas que confiam fielmente na direção em que estão.
Integridade, por fim, parece ser a “sacola” que carrega todas essas virtudes, já que tem como significado “estado ou característica daquilo que está inteiro”. Pode também designar uma atitude de plenitude moral, sendo a característica de uma pessoa incorruptível, nos fazendo entender que o líder pode errar sim, como todos nós erramos, mas seus valores são inegociáveis. E não existe pessoa mais capaz de “ir à frente” do que aquela que coloca a prioridade dos outros à frente das suas.
(Disponível em: https://exame.com/bussola – texto adaptado especialmente para esta prova).
Considerando a correta ortografia das palavras em Língua Portuguesa, assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas pontilhadas das linhas:
a) ç – ss – c
b) ss – ç – c
c) ç – ss – sc
d) ss – ç – sc
e) ss – ss – c
116) A mudança da escrita de algumas palavras pode tornar um texto errado segundo a norma culta. Isso ocorre porque há alteração ortográfica em alguns termos, o que também muda o seu significado. A partir disso, assinale a alternativa que apresenta a frase em que não há erro de ortografia:
a) O professor não o porque eu faltei ontem.
b) O estudante solicitou dispensa da disciplina, pois já estudou este conteúdo.
c) A solicitação do candidato foi diferida pelo atendente.
d) A informação apresentada na reportagem é um sinal de descrimição racial.
117) Considerando a ortografia da língua portuguesa segundo os padrões da norma culta, assinale a alternativa em que a palavra em destaque está grafada corretamente, de acordo com seu contexto de uso:
a) Minha tia concertou a calça da farda.
b) O cumprimento da casa era maior do que eu pensava.
c) Seu discurso ratifica quem é o grande culpado pelo aumento de preço da gasolina.
d) A atividade foi comprida com facilidade porque todos trabalharam juntos.
e) Os dados do último senso demográfico já estão ultrapassados.
118)
Agravamento da Depressão na Pandemia
Médicos de diversos países têm buscado entender melhor as correlações entre o agravamento de casos já existentes de depressão e o surgimento de novos casos.
Já é possível notar que o aumento da busca por ajuda psicológica por jovens e adolescentes teve um crescimento pontual em alguns países, relacionado a um período de aumento de medidas restritivas de lockdown ou de mortes por Covid-19.
Para os adultos, é possível entender os agravamentos pelo maior consumo de álcool. E isso não é apenas apontado em pesquisas. Diversos países adotaram medidas restritivas de venda de álcool para diminuir o consumo da população, como foi o caso da Índia e da África do Sul.
É preciso também entender que a forma como consumimos informação hoje é um agravante: estamos hiperinformados. Temos acesso muito mais universalizado às notícias de tudo o que acontece no mundo, mas também mudamos nossa forma de consumi-las: com a internet e as redes sociais, essa avalanche de notícias – que muitas vezes pode vir cheia de fake news – pode acarretar um aumento do nível de estresse e da ansiedade. É importante selecionar os canais por onde você se informa: procure sempre por canais oficiais e confiáveis e escolha uma hora do dia específica para isso. Esse simples hábito pode ajudá-lo a evitar um bombardeio de informações, dando-lhe mais tempo para processar e lidar com tudo.
Outra preocupação constante durante a pandemia é o aumento iminente dos casos de suicídio. No entanto, até agora, as pesquisas apontam que o número não cresceu em nenhuma faixa etária. Historicamente, os índices de suicídio tendem a crescer após o período de pandemia por causa das consequências econômicas e outros fatores que geralmente têm impactos muito profundos no nosso dia a dia e que parecem muito maiores quando vistos junto ao período de recuperação e do retorno à vida normal. Por outro lado, o aumento da oferta de ajuda e da sinalização da importância de cuidarmos da nossa saúde mental servem para afastar a ideação suicida.
É preciso também atenção especial para o idoso, que foi o principal grupo de risco da Covid-19 durante mais de um ano. Muitos idosos durante este período viveram em isolamento e diminuíram seu convívio social. Este é um momento extremamente delicado para aqueles que já fazem parte de um grupo sensível à solidão, e que agora podem ter sido submetidos ao luto por perda de amigos próximos e familiares.
(Disponível em: https://www.unimed.coop.br/viver-bem/coronavirus/depressao-na-pandemia – texto especialmente adaptado para esta prova).
O fonema /s/, conforme o caso, representa-se por: c, ç, s, ss, sc, sç, x, xc. No texto, encontramos alguns exemplos de palavras com esse fonema: Relacionado, correlações, ansiedade, depressão, adolescentes e extremamente. Assinale a alternativa que apresenta todas as palavras com grafia correta do fonema /s/:
a) Excitar – pretencioso – miçanga.
b) Excurção – expressão – seiscentos.
c) Excelço – oscilar – víscera.
d) Vicissitude – ruço – conceção.
e) Sismo – empossar – pretensão.
119) Assinale a alternativa em que não há erro gramatical:
a) Eu só pedi para ele ascender a vela.
b) Armando está lá preso em sua sela há anos.
c) A Orquestra Sinfônica promoveu um lindo conserto.
d) Ele começou agora a trabalhar com números: é um incipiente!
120)
Uma caneta esferográfica funcionaria em Marte?
Ninguém nunca foi lá para testar, é óbvio, mas é bem provável que não. Você já deve ter ouvido que as canetas esferográficas comuns não funcionam no espaço por conta da baixa gravidade. E é verdade. A gravidade é responsável por empurrar a tinta para baixo, fazendo a caneta funcionar. Porém, o próprio movimento de bolinha da caneta consegue “puxar” a tinta e fazer a caneta funcionar por um tempo – mesmo contra a gravidade.
É difícil saber qual é a gravidade mínima para fazê-la funcionar. Marte tem pouco mais de um terço da gravidade terrestre, então é provável que você consiga usar a caneta no início. Logo, porém, ela começaria a falhar.
No entanto, esse nem é o principal problema. Sabe aquele furinho presente na lateral da caneta? Pois é. Ele permite que o ar entre no tubo e evita que se forme um vácuo à medida que a tinta sai. Sem ele, a caneta começaria a vazar.
Isso só acontece porque a pressão da Terra é grande o suficiente para fazer o ar preencher o tubo. Em Marte, a pressão do ar é quase 170 vezes menor do que na Terra. Mesmo que fosse possível escrever com a caneta normal, ela causaria uma bela lambança.
(Fonte: Abril - adaptado.)
Assinalar a alternativa que preenche a lacuna do texto CORRETAMENTE:
a) atimosférica
b) hatmosférica
c) atmosférica
d) atemosférica
121)Assinale a alternativa em que todas as palavras estão escritas corretamente:
a) Devemos ter conciência e cuidar do meio ambiente.
b) Há mais de cem anos houve o armistício da Primeira Guerra Mundial.
c) Jussara tem uma casa confortável e aprasivel.
d) Estou ancioso para saber o resultado dos exames.
122) Observando o uso de letras maiúsculas e minúsculas na escrita das palavras, analise as alternativas e responda. Todas as palavras estão escritas corretamente, EXCETO:
a) Butantan, Alexander, resultados
b) Brasil, vacina, Rio de Janeiro
c) Joaquim, placebo, pesquisa
d) São Paulo, dengue,vírus
e) Amanda, pedro, pesquisador
123) Texto 2
“O alfabeto? É um pouco difícil saber exatamente o que o ‘o’ significa, porque existem vários assim chamados alfabetos que não começam por a e b. Ogham, o sistema do irlandês antigo, começava com BLF; a escrita medieval alemã, o rúnico, cujos caracteres se chamavam runas, começavam com seis letras que lhe deram o nome. O etíope começava com h-l. (....) Porém, apesar das modificações, persistia um ideal comum: captar os sons da fala por meio de um conjunto de duas ou três dúzias de sinais únicos, cada um dos quais correspondendo a um som falado. Na verdade, como veremos, trata-se de uma vã esperança.”
A falta de correspondência perfeita entre os sons e as letras aparece em nossa língua numa série de pontos.
Assinale a opção em que isso não aparece comprovado nos exemplos:
a) a presença do H mudo em alguns vocábulos: honra, herói.
b) a possibilidade de duas letras representarem o mesmo som: asa, azar.
c) a existência de sons que podem ser representados de formas diferentes: roupa, carro.
d) a dupla grafia de uma mesma palavra: alevantar/levantar.
e) a presença de uma grafia única para diferentes pronúncias como nas de Brasil e Portugal; fazê (BR), fazeire (PT).
124) Assinale a alternativa em que todas as palavras estejam escritas corretamente:
a) ( ) privilégio – prevenir – optar – opinião.
b) ( ) atráz – cafeeiro – encima – empecilho.
c) ( ) sombrancelha – aquífero – manhoso – admirar.
d) ( ) advinhar – cartaz – voraz – infelizmente.
125) Texto
Estresse realmente dá cabelo branco?
É muito comum ouvir por aí que o estresse dá cabelos brancos. E isso é verdade! Isso não acontece de uma hora para a outra, mas, segundo os cientistas, o estresse e a ansiedade podem acelerar o processo gradual de embranquecimento dos fios.
Os primeiros fios brancos começam a aparecer, em geral, aos 35 anos. Mas, para algumas pessoas, podem surgir mais cedo, por volta dos 17 anos, ou bem mais tarde, aos 50.
Esse processo ocorre naturalmente, porque as células que produzem melanina, o responsável por dar cor aos fios, têm um tempo determinado de vida – em cada pessoa, elas têm um prazo diferente.
Especialistas já verificaram que pacientes que sofrem de estresse ficam com os cabelos grisalhos mais rapidamente. Isso acontece porque os do estresse podem dar origem a uma inflamação que desencadeia a produção de radicais livres — moléculas que danificam as células, acelerando seu envelhecimento. No entanto, outros fatores, como poluição e alimentação desequilibrada, além de fatores genéticos, contribuem para esse processo.
Uma história conhecida diz que, ao descobrir que seria , Maria Antonieta, a rainha da França, ficou com os cabelos brancos. Como ela sofreu nos meses que antecederam sua morte, é mesmo provável que tenha ficado com mais cabelos brancos.
O estresse também deixa a gente careca, pois a adrenalina que liberamos quando ficamos nervosos interrompe a multiplicação das células do nosso corpo — o cabelo pode parar de crescer.
(Fonte: Abril - adaptado.)
Assinalar a alternativa que preenche as lacunas do texto CORRETAMENTE:
a) pigmento | hormônios | decapitada
b) piguimento | hormônios | decaptada
c) pigmento | ormônios | decapitada
d) piguimento | ormônios | decaptada
126)
Como o Titanic e o navio à deriva no Rio, somos todos
transatlânticos falidos
Em vez da flautinha nos acordes iniciais de "My Heart Will Go On", o estrondo de uma embarcação de 250 metros colidindo contra a ponte Rio-Niterói. Navegando pela internet em vídeos e memes sem fim, eis que o São Luiz acabou rebatizado de "Titanikity".
De todos os fatos que a gente costuma ver no noticiário, esse do cargueiro vazio e à deriva pela baía de Guanabara realmente pareceu coisa de cinema-catástrofe. Ou de filme com piratas. Bandidos que, sem nenhum glamour hollywoodiano, até hoje pilham centenas de embarcações pela costa brasileira. Desprovidos de papagaios, tapaolhos ou pernas-de- pau. Tomando cerveja litrão em vez de rum, rum, rum, uma garrafa de rum.
Tá, que sei eu de odisseias marítimas? A missão mais audasiosa que encaro é pegar uma barca e fazer piquenique com toalhinha xadrez na ilha de Paquetá. Porém, como toda pessoa zero aventureira, amo narrativas épicas —sobretudo as que resultam em fiasco.
Flutuando no ar, como um navio-fantasma, o Vasa me impactou já na fila da bilheteria. Cabia inteiro dentro daquele museu, construído apenas para abrigá-lo. Uma apaixonante ode sueca ao maior equívoco naval da sua história.
Em 10 de agosto de 1628, o galeão encomendado pelo rei Gustavo Adolfo zarpou do porto de Estocolmo com pompa, circunstância e uma uruca terrível. Gigantesco e mal planejado, literalmente adernou logo que bateu um ventinho. Com o perdão do trocadilho infame, mas justo, o Vasa vazou pelos canhões até afundar em sua única viagem. A cerca de um quilômetro da multidão que, em choque, ainda lhe acenava com lencinhos.
Deu tempo de quase todo mundo se salvar, a nado. O capitão passou um dia preso, mas foi liberado. Como o autor do projeto já tinha morrido, a culpa ficou sendo de ninguém. Fazer o quê? Pois eu diria: "Peraí, espera 333 anos".
Preservado pelo sal e pela geografia da orla, o Vasa foi resgatado em 1961, no mais perfeito estado. Trazendo com ele pertences intocados de tripulantes e passageiros: roupas, chapéus, brinquedos, bilhetes. Aos olhos do presente, ele é uma cápsula do século 17. Feito garrafa lançada ao oceano, num triunfo à prova do tempo.
Gosto de pensar no Vasa, no São Luiz e em outros navios como um flutuante chamado à aventura e à reflexão. Seja nas tragédias náuticas reais ou em filmes com Leonardo DiCaprio congelado, às vezes é preciso afundar primeiro e ser valorizado depois —o que diz muito sobre a gente. Como cantaria Zé Ramalho, "somos transatlânticos falidos em pleno mar".
Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/bia-braune/2022/11/como-otitanic-e-o-navio-a-deriva-no-rio-somos todos-transatlanticosfalidos.shtml. Acessado em 20/11/2022. Adaptado. 1.
Assinale a alternativa que aponta a correta revisão dos três primeiros parágrafos do texto:
a) No trecho “(...)esse do cargueiro vazio e à deriva pela baía de Guanabara(...)” a crase está incorretamente empregada.
b) No trecho “Tá, que sei eu de odisseias marítimas?” há um erro de ortografia, pois, o correto seria “marítmas”.
c) No trecho “A missão mais audasiosa que encaro é pegar uma barca(...)” há um erro de ortografia, pois, o correto seria “audaciosa”.
d) No trecho “(...)amo narrativas épicas —sobretudo as que resultam em fiasco.”, o correto seria “sobre tudo”.
127) Instrução: A questão de número refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados na questão.
Como a integridade pode te ajudar a realizar teus sonhos.
Por Danilo España
Integridade é inteireza, incorruptibilidade.
Quando analisamos o caráter, ética é sinônimo de integridade.
Quando o foco é nosso organismo, saúde se faz sinônimo de integridade.
Quando buscamos paz interior, é a integridade dos nossos atos que garante a realização pessoal.
Integridade é estar plenamente comprometido com a vida.
Esse início um tanto poético abre alas para um tema que tem cada vez mais relevância na minha vida. Quem recentemente me instigou a escrever sobre o assunto foi o autor italiano Elio D’Anna, fundador e presidente da European School of Economics, que, em seu livro intitulado “A Escola dos Deuses”, traz com maestria a relação de integridade com ‘vida’ e seu oposto com ‘morte’. Elio também reforça a necessidade de evitarmos tudo que não compactua com a integridade; sejam pensamentos ou ações práticas. Só assim podemos nos tornar verdadeiros “dreamers”, que, para ficar mais alinhado ao sentido proposto pelo livro, eu traduziria como ‘sonhadores-realizadores’.
Elio defende a necessidade de estarmos íntegros para sermos capazes de sonhar plenamente e assim realizarmos o que sonhamos. Para falar sobre o conceito de integridade, usando exemplos diversos, comecemos pensando sobre o próprio corpo humano. Se algum de nossos órgãos tem um problema grave e fica impedido de funcionar, o corpo perde sua integridade de funcionamento e isso pode nos levar à morte. No âmbito das nossas interações sociais, ao tolerarmos ou mesmo causarmos ações que ferem tanto a nossa integridade quanto a de outras pessoas, criamos ‘rupturas em nossa alma’. Se descuidarmos e deixarmos essas rupturas se somarem, podemos chegar facilmente a um colap...o moral, uma falta de sentido de existência, angústia e isso pode afetar fortemente nossa coerência. Não evitando esse tipo de situação, mente, corpo e emoções turbi...onam e nossa boa saúde simplesmente desvanece.
Muito nos ocupamos com inúmeros objetivos que almejamos ao longo da vida, como a conquista de bens materiais, posições no mundo corporativo, graduações e reconhecimentos, mas não podemos nos esquecer de que a integridade precisa ser mantida enquanto atingimos cada um desses objetivos. Dessa maneira, os l...ros nos nutrem verdadeiramente e podemos desfrutar por completo e com paz profunda de cada um dos frutos que colhemos.
Como sociedade, clamamos por comportamentos mais sustentáveis, empáticos, colaborativos, com maior diversidade e justiça. Mas um mundo cada dia mais complexo, torna desafiadora a tarefa de cumpri-los. Integridade é um valor primordial, que funciona como uma bússola confiável para tomadas de atitude mais assertivas individual ou socialmente. E independentemente de quão desafiadora seja a tomada de atitude necessária, valores-chave, como a integridade, são as bases mais sólidas que podemos nos apoiar.
Obviamente, mantê-la em todas as situações da vida não é tarefa fácil, mas o objetivo desse texto é propor um pouco mais de atenção e dedicação à causa. Quantos benefícios podem advir dessa prática! Sinto que quanto mais a buscarmos, certamente mais contribuiremos para nossa evolução individual e coletiva. Contribuiremos também para um ganho incomensurável de energia vital, de saúde e de consciência. E se não estamos aqui para evoluir e expandir a nossa consciência, para que estamos?
Espero que a reflexão tenha te inspirado e te lembrado de que temos uma bússola chamada integridade, que nunca nos desapontará, inclusive nos momentos mais desafiadores.
(Disponível em: https://exame.com/colunistas/o-que-te-motiva/ − texto adaptado especialmente para esta prova).
Considerando a correta ortografia das palavras em Língua Portuguesa, assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas pontilhadas:
a) ç − lh − ou
b) ç − li − o
c) s − lh − ou
d) s − li − o
e) s − lh – o
128) Assinale a frase abaixo em que não se cometeu nenhum erro ortográfico:
a) Meu filho ainda é adolecente.
b) Nada todos os dias na picina.
c) Xingou os adversários de facistas.
d) Toda regra tem exceção.
e) Ninguém nace feliz ou infeliz.
129) Assinale a alternativa em que todas as palavras estão empregadas corretamente conforme o sistema ortográfico vigente:
a) Esse menino não pára de correr.
b) O papai é meu heroi.
c) A moça diz sentir muito enjôo na gravidez.
d) Prefiro aparelhos com sistema androide.
e) Tudo isso faz parte do neo-realismo.
130) Leia o texto abaixo para responder a questão.
A, B, O ou AB? Quase 40% dos brasileiros não sabem responder essa questão, aponta pesquisa Datafolha feita no mês passado.
“Junho Vermelho” é o nome da campanha cujo objetivo é estimular as doações de sangue. O mês não foi escolhido à toa: é quando os voluntários esmorecem. Férias, resfriados típicos da época e um resguardo de 30 dias pós-vacina da gripe explicam o menor movimento nos bancos de sangue no inverno.
“A gente fica falando ‘vamos doar sangue!’, mas uma parcela significativa da população nem sabe seu tipo sanguíneo. Olha a distância que existe até a ação. Já sabíamos que o brasileiro não tem a cultura de doar sangue e, agora, sabemos também que ele não tem esse conhecimento”, diz Debi Aronis, a fundadora do Movimento Eu Dou Sangue e do Junho Vermelho.
Os números, porém, podem ser piores, segundo ela. “Esse é o percentual de pessoas que admitiram não saber. Muitas têm vergonha de dizer que não conhecem seu próprio tipo sanguíneo”.
De acordo com a pesquisa, o desconhecimento diminui conforme aumenta o grau de instrução – só 20% entre os mais instruídos não sabem seu tipo sanguíneo, ante 50% entre os menos instruídos – e a renda familiar mensal do entrevistado (20% entre os mais ricos ante 47% entre os mais pobres). Mais mulheres sabem esse dado do que os homens.
“Essa informação é dada quando o bebê nasce, mas depois pode acabar se perdendo. Mais tarde existe a possibilidade de ser oferecida novamente na doação de sangue, só que poucos doam.
Nos últimos 12 meses, 8% dos brasileiros adultos declararam ter doado sangue, mas, novamente, a taxa pode estar superestimada devido a um constrangimento em responder de forma negativa.
Segundo o Ministério da Saúde, só 2% da população brasileira doa sangue, e aqui a coisa se inverte: mais homens doam sangue do que as mulheres.
Debi Aronis lembra que esse índice na França é de 10%; em Israel, chega a 12%. “Países que têm história recente de catástrofes, ataques terroristas e guerras estão mais atentos para a importância da doação”.
(folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2017/07/1899670-quase-40 dosbrasileiros- nao-sabem-seu-tipo-sangue-apontapesquisa. shtml?origin=folha. Adaptado).
Assinale a alternativa que, assim como a palavra “taxa”, é grafada com “X”:
a) Lixeira.
b) Deboxe.
c) Riaxo.
d) Preenxer.
e) Desfexo.
131) Analise os quadrinhos abaixo para responder à questão.
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas dos quadrinhos:
a) pocibilidades / pocibilidades fustradas
b) possibilidades / possibilidades fustradas
c) possibilidades / possibilidades frustradas
d) pocibilidades / pocibilidades frustradas
e) possibilidades / possibilidades frustadas
132) TEXTO 1
O cientista e o 'inimigo do povo'
Peça de Ibsen encenada em SP traz embate entre ciência, política e negócios
Um médico da comunidade, sanitarista e cientista, descobre que as águas da estação balneária da cidade estão contaminadas. As amostras são analisadas nos microscópios da universidade, já que os micróbios não eram visíveis a olho nu. Frequentadores do balneário, em busca de saúde, estavam ficando doentes. O médico coleta a água e em sigilo envia para a universidade fazer as análises. Com a evidência científica em mãos, pede que o alerta seja dado a todos e que providências públicas sejam tomadas. Ele envia a notícia para ser publicada no jornal local, o que evitará que novos turistas se contaminem. O balneário, que é uma empresa privada S.A., deverá fazer novas obras para captar águas limpas noutro ponto e então reabrir as portas. O diagnóstico e a solução parecem corretos e exequíveis. Mas a posição pró- esclarecimento, favorável à saúde pública e baseada em evidência científica, irá sofrer um forte revés.
A peça de Henrik Ibsen, escrita há 140 anos, é assombrosamente atual. Em cartaz em São Paulo no Teatro Aliança Francesa nos últimos dois meses, a montagem, dirigida por José Fernando de Azevedo, professor da ECA-USP, tem como protagonista um ator negro, Rogério Brito, que interpreta com paixão (e razão) o sanitarista Doutor Thomas Stockmann, e o traz para os dias atuais – o que introduz ao texto de Ibsen uma nova dimensão de raça, tempo e lugar. [...]
O médico/cientista negro é o portador da liberdade de pensamento, do esclarecimento, da defesa da vida e da dignidade humana – contra os interesses dominantes. Personagem e ator que se entrelaçam com o Brasil atual, seja com a missão de médicos cubanos, seja com a ampliação de negros nos cursos de medicina, graças às políticas afirmativas ede acesso por cotas. Se a empatia com o protagonista aumenta, por ele ser negro, não há dúvida de que o discurso científico do sanitarista e o jaleco branco são raramente associados no Brasil a peles negras – o que produz uma dissonância de partida. As leituras de raça e gênero são diversas na montagem, com metade do elenco negra, incluindo um dos antagonistas, evitando maniqueísmos étnicos.
O médico é o protagonista imbuído da verdade, mas despreparado para entender o jogo de poder e interesses que o cercam, daí certa ingenuidade idealista que o torna um herói quixotesco diante das forças da ordem e dos negócios que farão frente à sua descoberta. No texto dramático, Ibsen não apenas faz o elogio à ciência, mas ao livre pensamento e à capacidade de defender causas e posições novas, levadas à frente por minorias e que ainda não foram compreendidas pelas multidões, quase sempre manipuladas pelos donos do poder, do dinheiro e da mídia. [...] A reação conservadora é rápida e atua em bloco: domina as notícias, recusa as evidências científicas (como acreditar no que "não se vê a olho nu"?), trata o médico como louco: ele paga com linchamento moral, apedrejamento de sua casa, demissão e despejo.
A montagem de José Fernando, no entanto, inverte o jogo, sem desrespeitar o texto original. Em uma das últimas cenas, Ibsen constrói uma assembleia, convocada pelo doutor Stockmann, uma vez que o jornal local e as associações de comerciantes não lhe dão voz, para convocar a população e falar a verdade. Ibsen imaginou a cena em palco, com atores formando a assembleia que vocifera, interrompe e ataca o médico. Mas, na montagem brasileira, a assembleia passa a ser composta pelo próprio público da peça. Atores sentados no meio da plateia tentam seguir o texto de Ibsen, de linchamento moral do médico, mas o público de fato reage e o defende, contracenando e invertendo o resultado: a plateia no Aliança Francesa vota ao final pela verdade e em defesa do cientista negro. Resta ao prefeito e ao presidente da associação de proprietários manipular o resultado da votação, voltando a condenar o médico como "inimigo do povo", para que a peça possa seguir o texto original.
O momento, contudo, traz o aprendizado da plateia sobre o que vê e sua capacidade de se indignar, reagir e escolher o lado certo – que é derrotado no texto, mas não na vida. De algum modo, esse levante do público, não para aderir, mas para se insurgir contra o negacionismo e as forças do atraso, traz mais uma vez Ibsen para a atualidade. Afinal, a arte segue iluminando a vida. Quem será o verdadeiro "inimigo do povo"?
Pedro Arantes, Soraya Smaili, Maria Angélica Minhoto. Andres Sandoval/SoU_Ciência. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/blogs/sou-ciencia/2022/05/o-cientista-e-o-inimigo-do-povo.shtml Acesso 06/05/22. Adaptado.
Considerando alguns aspectos das atuais normas que regem algumas convenções da escrita em língua portuguesa, assinale a alternativa CORRETA:
a) Assim como em “assembleia” e “plateia”, também as palavras “trofeu” e “aneis” são grafadas sem acento gráfico.
b) Em: “Um médico da comunidade, sanitarista e cientista, descobre [...].”, as vírgulas separam um segmento explicativo. O mesmo ocorre em: “O balneário, que é uma empresa privada S.A., deverá fazer [...].”.
c) Como “analisadas” em: “As amostras são analisadas nos microscópios”, também o termo “sintetisadas” é grafado com S.
d) Como em: “Ibsen não apenas faz o elogio à ciência”, o acento indicativo de crase está corretamente empregado em: “o justo reconhecimento é devido à toda área da pesquisa científica.”.
e) O termo destacado no enunciado: “por traz das forças do atraso, há sempre um arremedo de tirano” está corretamente grafado.
133)
Como o Post-it foi criado?
Você já deve ter visto por aí um bloquinho com folhas coloridas e com a borda colante: é o Post-it. Esse invento começou a ser criado sem querer, em 1968, pela empresa norte-americana 3M. Na época, um funcionário trabalhava em outro invento: uma cola super-resistente que deveria ser usada na indústria aeroespacial.
Contudo, aconteceu exatamente o contrário do que eles queriam: foi criado um adesivo fraco e sensível à pressão. Tanto que, de cara, ninguém viu utilidade para aquilo. Até que perceberam as qualidades do invento.
O principal ponto a favor da cola, mais fraca do que o planejado, era o fato de ser reutilizável e removida facilmente, sem deixar marcas. Passados alguns anos, a empresa pediu a um profissional que achasse uma função para a . A ideia dele foi criar um papel e colá-lo na fita, que deveria ser presa a quadros de recados, por exemplo. A 3M não gostou!
Então, em 1974, outra vez por acidente, o químico Art Fry, que também trabalhava na 3M, teve uma ideia. Ele cantava no coral de uma igreja e tinha dificuldade para manter as páginas com as músicas presas em um local. Aí, criar um papel que pudesse ser colado em qualquer local. O Post-It chegaria ao mercado 3 anos depois.
(Fonte: Recreio Uol - adaptado.)
Assinalar a alternativa que preenche as lacunas do texto CORRETAMENTE:
a) invensão | sujeriu
b) invenção | sujeriu
c) invensão | sugeriu
d) invenção | sugeriu
134) “Depois de uma longa conversa com meu chefe, minha confiança perdida”.
“O colaborador novas diretrizes para o trabalho”.
De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa e quanto à ortografia, assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas:
a) reavi / requereu
b) reouve / requereu
c) reavi / requeriu
d) reouve / requeriu
135) Texto
Seis novas espécies de samambaias são na América Latina
O Brasil conta com mais de 45 mil espécies de plantas, sendo que duas mil delas só foram descritas nos últimos quatro anos. A floresta amazônica, que compreende de 60% do território nacional, guarda ainda uma infinidade de espécies a serem exploradas.
Seis novas espécies de samambaias foram descritas recentemente em dois artigos na revista científica Brittonia, editada pelo Jardim Botânico de NY. A espécie brasileira, encontrada na Amazônia, foi batizada de Campyloneurum atrosquamatum. Foram registradas outras três novas espécies na Colômbia, uma na Jamaica e outra no Equador. Um dos responsáveis pelo achado também é brasileiro. Nos últimos cinco anos, o cientista Paulo Labiak, membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza (RECN), dedicou-se ao estudo de novas espécies de samambaias. As seis plantas já haviam sido coletadas, mas nunca descritas.
(Fonte: Abril - adaptado.)
Assinalar a alternativa que preenche as lacunas do texto CORRETAMENTE:
a) descobertas | serca
b) descobertas | cerca
c) descoberrtas | serca
d) descoberrtas | cerca
136) Assinale a alternativa em que o erro de grafia ali existente não pode ser explicado a partir do modo como a palavra é pronunciada:
a) Estava triste; jamais acharia uma mantegueira como a que havia se quebrado para repor seu belo jogo de porcelana.
b) Os olhos de todos os jovens fãs acompanhavam a aterrizagem do avião que trazia, pela primeira vez, o grande astro musical ao país.
c) A emocionante campanha pela arrecadação de alimentos para as famílias desabrigadas pelas incessantes chuvas obteve grande hêsito.
d) Os telejornais fizeram ampla cobertura das reinvindicações dos profissionais de saúde para que pudessem trabalhar com segurança durante a pandemia.
137) Conheci Marcos Rey, há mais de vinte anos, quando sonhava tornar-me escritor. Certa vez confessei esse desejo à atriz Célia Helena, que deixou sua marca no teatro paulista. Tempos depois, ela me convidou para tentar adaptar um livro para teatro. Era O Rapto do Garoto de Ouro, de Marcos. Passei noites me torturando sobre as teclas. Célia marcou um encontro entre mim e ele, pois a montagem dependia da aprovação do autor. Quando adolescente, eu ficara fascinado com Memórias de um Gigolô, seu livro mais conhecido. Nunca tinha visto um escritor de perto. Imaginava uma figura pomposa, em cima de um pedestal. Meu coração quase saiu pela boca quando apertei a campainha.
Fui recebido por Palma, sua mulher. Um homem gordinho e simpático entrou na sala. Na época, já sofria de uma doença que lhe dificultava o movimento das mãos e dos pés. Cumprimentou-me. Sorriu.
Estava tão nervoso que nem consegui dizer “boa-tarde”. Gaguejei. Mas ele me tratou com o respeito que se dedica a um colega. Propôs mudanças no texto. Orientou-me. Principalmente, acreditou em mim. A peça permaneceu em cartaz dois anos. Muito do que sou hoje devo ao carinho com que me recebeu naquele dia.
Continuei a vê-lo esporadicamente. Era alegre, divertido. Todo sábado, de manhã, ia tomar cerveja e uísque com outros escritores na Livraria Cultura, no Conjunto Nacional. Às vezes nos telefonávamos para falar da vida. Escritores costumam ser competitivos e ciumentos. Buscam defeitos nas obras alheias, como mulheres vaidosas, comparando vestidos umas das outras. Marcos, não. Conheci muitos autores beneficiados por suas opiniões. Era generoso. Quando deu uma entrevista no programa de Jô Soares, a escritora Fanny Abramovich lhe telefonou. Elogiou seu suéter, de uma bonita cor cinza. Marcos mandou-o de presente para ela.
Sempre me senti orgulhoso por ser seu companheiro aqui na última página de Veja São Paulo. Quando começamos as crônicas, fui visitá-lo. Ele acabara de comprar um apartamento em Perdizes. Seus livros ficarão na história da literatura. Mas, até poucos anos atrás, lutava com o aluguel. Não costumávamos nos telefonar em aniversários ou datas especiais. Mas, em janeiro último, ligou para desejar feliz Ano-Novo. Chamou-me de colega. Emocionei-me:
— Tomara que você também tenha um ano maravilhoso.
Como é a vida, não?
Palma me contou que tudo aconteceu muito depressa. Hospitalização, operação. Os médicos foram francos. Ela o visitou na UTI.
— Marcos, não fique sofrendo. Pode partir em paz, meu amor.
Estava adormecido, mas ela tem uma certeza íntima de que ele entendeu. Depois de 39 anos juntos, Palma tem o direito de ter certezas. Quando alguém nos deixa, até as pessoas mais céticas sentem o desejo de acreditar no desconhecido.
Pessoalmente, nunca tive dúvida de que existe algo mais, em algum lugar. Ainda bem.
Marcos, algum dia a gente se encontra por aí.
Walcyr Carrasco https://vejasp.abril.com.br
Marque a alternativa em que todas as palavras estão grafadas corretamente:
a) enchergar – enxurrada.
b) larangeira – trajetória.
c) ageitar – jesto.
d) paralisar – capitalizar.
e) ascenção – adolescente.
138) Assinale a alternativa em que todas as palavras estão escritas corretamente:
a) Devemos ter conciência e cuidar do meio ambiente.
b) Há mais de cem anos houve o armistício da Primeira Guerra Mundial.
c) Jussara tem uma casa confortável e aprasivel.
d) Estou ancioso para saber o resultado dos exames.
139) Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.
A importância da Educação Infantil
Em pleno século XXI, ainda existem pessoas que acreditam que a Educação Infantil, por se tratar do ensino de bebês e crianças pequenas, só serve para que os pais ou responsáveis deixem os filhos para trabalhar ou para realizar outras tarefas sem a presença dos pequenos.
Todavia, definitivamente, as pesquisas científicas envolvendo a primeira infância têm mostrado exatamente o oposto, pois é nessa fase que começa a construção das quatro áreas do desenvolvimento de uma criança – a física, a cognitiva, a emocional e a social – que são os esteios da formação do caráter, da identidade, do desenvolvimento físico e psicológico.
Por isso, a Educação Infantil é uma das fases mais importantes na vida da criança! Alguns pais não dão o devido valor que esse momento merece e, muitas vezes, por falta de conhecimento, acabam negligenciando esse período fundamental para a formação dos pequenos, que tem total impacto na fase adulta. Afinal, é nessa etapa que elas começam a existir fora do convívio familiar, o que envolve lidar com diferenças, o desenvolvimento da personalidade e da autonomia, a criação de laços de amizade e as descobertas em diferentes áreas do conhecimento.
Além de funcionar como uma base para as demais etapas da educação formal e o seu correto aproveitamento, permite que os pequenos cre...am com mais autonomia e tenham mais sucesso em sua vida escolar e individual.
Mas, afinal, o que é a Educação Infantil?
A Educação Infantil é voltada para a faixa de zero a cinco anos de idade. Entretanto, ela só é obrigatória, no Brasil, para crianças a partir de quatro anos, o que torna os grupos 1, 2 e 3 facultativos, nesse caso, devendo-se recorrer a creches ou à pré-escola.
A Educação Infantil no Brasil é um direito da criança, sendo o estado obrigado a disponibili...ar espaços e profissionais adequados para atendê-la corretamente. Por isso, encontram-se, em todas as regiões do país, instituições de ensino públicas que atuam como creches e pré-escolas. Várias particulares também oferecem o ensino para essa faixa etária, o que dá aos pais e responsáveis a chance de o...tar por alguma que esteja de acordo com as suas possibilidades financeiras.
Alguns pais desconhecem a importância da Educação Infantil na formação dos pequenos. Acreditam que é um desperdício, que a criança “só vai para brincar” e que não fará a diferença no seu futuro, mas não é bem assim! Essa é uma das fases mais importantes e que terá grande influência na idade adulta. Estímulos motores, afetivos e sociais oferecidos às crianças em seus primeiros anos são cruciais para uma vida mais harmoniosa e feliz. O desenvolvimento da autonomia pode levá-las a tornarem-se críticas, criativas, questionadoras e, com isso, em condições de interferir no meio em que vivem.
Por isso, o primeiro contato com o outro deve ser conduzido com muito cuidado e carinho, para que as crianças aprendam de forma lúdica e prazerosa. E assim saberão como se socializar. Dentro do processo educativo, é preciso entender o que é o brincar e como conduzir a criança ludicamente para suas descobertas afetivas, cognitivas, de relação com o outro e com a sociedade. Brincando, a criança adquire o conhecimento da língua oral, escrita, da matemática e de muitas outras habilidades.
(Disponível em: https://www.appai.org.br/ – Revista Appai Educar – 20/09/21 – texto adaptado especialmente para esta prova.)
Assinale a alternativa que preenche, respectivamente, os espaços pontilhados das linhas e para que a grafia das palavras esteja de acordo com a correta ortografia da Língua Portuguesa:
a) ç – z – pi
b) ç – s – p
c) ç – z – p
d) sç – s – pi
e) sç – z – p
140) Atenção: Leia o texto a seguir para responder à questão.
Renato Mendonça e A influência africana no português do Brasil, um estudo pioneiro de africanias no português brasileiro
A partir de uma definição da antropóloga Nina Friedemann em “Comunidades negras: refúgios de africanias na Colômbia”, podemos entender africanias como a bagagem cultural submergida no inconsciente iconográfico dos negroafricanos entrados no Brasil em escravidão, que se faz perceptível na língua, na música, na dança, na religião, no modo de ser e de ver o mundo, e que, no decorrer dos séculos, como forma de resistência e de continuidade na opressão, transformou-se e converteu-se em matrizes partícipes da construção de um novo sistema cultural e linguístico que nos identifica como brasileiros.
São essas matrizes que, na década de 1930, o diplomata, escritor e pesquisador alagoano Renato Firmino Maia de Mendonça (1912 – 1990), em sua monografia sobre A influência africana no português do Brasil, trata de pontuar na formação da modalidade da língua portuguesa no Brasil, em nossas tradições orais e na literatura brasileira.
Em 1933, a 1ª edição foi publicada pela Gráfica Sauer com prefácio de Rodolfo Garcia, trazendo o mapa da distribuição do elemento negro no Brasil colonial e imperial. Em 1935, sai a 2a edição pela Companhia Editora Nacional, na Coleção Brasiliana, ilustrada com mapas e fotografias e aumentada em dois capítulos, um esboço histórico sobre o tráfico e um ensaio sobre o negro na literatura brasileira. Também de caráter inovador são os mapas toponímicos com localidades designadas por nomes africanos no Brasil, da autoria do geógrafo Carlos Marie Cantão, que vêm em addendum, ao final do livro. A 3ª edição, de 1948, é publicada no Porto pela Figueirinhas. Em 1972 e 1973, a 2a edição é republicada pela Civilização Brasileira.
Ao lado de Jacques Raimundo, que coincidentemente publicou, pela Renascença, em 1933, O elemento afro-negro na língua portuguesa, a obra de Renato Mendonça é um estudo de referência obrigatória nessa importante área de pesquisa, cuja repercussão científica corresponde a menos do que seu valor real, em razão da tendência de esse conhecimento ser considerado, por linguistas e filólogos, mais como objeto de pesquisa dos africanistas e dos especialistas em estudos “afro-brasileiros” – assim denominados como uma palavra composta de acordo com a grafia consagrada e recomendada pelo recente acordo ortográfico. Neste contexto, separado por um traço de união em lugar simplesmente de se escrever afrobrasileiros, o termo afro, tratado como um prefixo, reflete de maneira subliminar aquela tendência. Destaca-se como se fosse um aparte eventual no processo e não a parte afrobrasileira inscrita em nossa identidade cultural e linguística.
Dentro desse plano de entendimento, Renato Mendonça coloca e avalia a interferência que aquelas vozes de mais de quatro milhões de negros escravizados, no decorrer de três séculos consecutivos, imprimiram naquela língua portuguesa que eles foram obrigados a falar como segunda língua no Brasil. Ao mesmo tempo, Mendonça enriquece e alarga suas análises baseado em uma bibliografia ainda hoje consistente e de grande valia para os estudos atuais sobre a história e a etnografia africanas e suas línguas, principalmente sobre as que foram faladas no Brasil, as quais ele adequadamente chama de negroafricanas.
(Adaptado de: CASTRO, Yeda Pessoa de. Prefácio − Renato Mendonça e A influência africana no português do Brasil, um estudo pioneiro de africanias no português brasileiro. In: Mendonça, Renato. A influência africana no Português do Brasil. Brasília: Fundação Alexandre de Gusmão, 2012, p. 15-16)
Observações:
Considerando a ortografia padrão é correto afirmar:
a) Negroafricanas, diferentemente de afro-brasileiros, deve ser escrito sem hífen, tal como aparece no texto.
b) O modo de escrita dos itens aparte e a parte evidencia, tal como demonstrado no texto, que não há conexões semânticas entre eles.
c) A grafia da preposição e do pronome em de esse sublinha a função sintática do fragmento que introduzem, tal como em “João alertou para o perigo de o Paulo ser demitido”.
d) Iconográfico, resistência e partícipe têm sua acentuação determinada pela mesma regra.
e) Ciente de sua função exclusiva na ortografia, a de unir as partes de certas palavras compostas ou derivadas por prefixação, a autora eliminou o traço-de-união, ou hífen, de todo o seu texto.
Gabarito: 1) D; 2) D; 3) E; 4) B; 5) E; 6) B; 7) A; 8) A; 9) D; 10) C; 11) B; 12) C; 13) D; 14) B; 15) A; 16) A; 17) C; 18) D; 19) E; 20) A; 21) C; 22) B; 23) C; 24) B; 25) A; 26) B; 27) E; 28) D; 29) D; 30) E; 31) E; 32) A; 33) C; 34) C; 35) E; 36) C; 37) A; 38) D; 39) C; 40) D; 41) C; 42) D; 43) A; 44) E; 45) A; 46) C; 47) D; 48) B; 49) B; 50) D; 51) C; 52) E; 53) A; 54) C; 55) A; 56) B; 57) B; 58) A; 59) B; 60) D; 61) C; 62) B; 63) B; 64) C; 65) A; 66) C; 67) B; 68) A; 69) B; 70) B; 71) B; 72) D; 73) A; 74) C; 75) C; 76) D; 77) A; 78) E; 79) C; 80) C; 81) C; 82) A; 83) C; 84) A; 85) A; 86) D; 87) E; 88) B; 89) E; 90) B; 91) D; 92) A; 93) D; 94) A; 95) C; 96) E; 97) C; 98) D; 99) C; 100) B; 101) D; 102) D; 103) C; 104) A; 105) D; 106) A; 107) C; 108) A; 109) B; 110) B; 111) D; 112) B; 113) C; 114) D; 115) C; 116) B; 117) C; 118) E; 119) D; 120) C; 121) B; 122) E; 123) D; 124) A; 125) A; 126) C; 127) C; 128) D; 129) D; 130) A; 131) C; 132) B; 133) D; 134) B; 135) B; 136) C; 137) D; 138) B; 139) E; 140) C.
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Contrato e Termos de Uso
1. APRESENTAÇÃO
1.1 CONTRATADA: IRS EDUCAÇÃO LTDA, inscrita no CNPJ sob o n. 29.747.422/0001-07, sediada na Rua 9, n. 339, 3º Andar, Goiânia - GO, 74013-040.
1.2 CONTRATANTE: Pessoa física, identificada por meio de preenchimento de dados cadastrais solicitados pela CONTRATADA, que adquire um produto ou serviço da CONTRATADA com base neste Regulamento e em outros documentos relacionados eventualmente aplicáveis.
2. REQUISITOS DOS PRODUTOS
2.1 Oferta de Produtos: A CONTRATANTE tem a opção de contratar um ou mais dos seguintes PRODUTOS oferecidos pela CONTRATADA, cujo preço será determinado no momento da contratação e comunicado pelos meios selecionados pela CONTRATADA:
- CURSO ONLINE: Consiste em acesso por um período de 6 (seis) meses a videoaulas e materiais didáticos específicos a um curso preparatório ou disciplina, visando fornecer conhecimento aprofundado na área escolhida.
- COMBO CURSO: Engloba um pacote de serviços que inclui acesso a múltiplos cursos online, banco de questões, simulados, últimas provas e edital verticalizado por um período de 6 (seis) meses, oferecendo uma solução integrada de estudo para preparação abrangente.
- ASSINATURAS: Proporcionam acesso a uma gama de cursos e serviços, incluindo banco de questões e simulados previstos na oferta, sob as modalidades Mensal (30 dias), Trimestral (3 meses), Semestral (6 meses), Anual (1 ano) e Bianual (2 anos), com flexibilidade de escolha conforme a necessidade de estudo do CONTRATANTE.
2.2 Acesso e Valores: A CONTRATADA compromete-se a fornecer à CONTRATANTE acesso ao(s) PRODUTO(S) adquirido(s), com a duração de acesso e os valores sendo estabelecidos e comunicados no momento da contratação.
3. ASSINATURAS E PERÍODOS DE FIDELIDADE
3.1 Modalidades de Assinatura e Condições de Parcelamento:
- ASSINATURA MENSAL: Acesso ao curso contratado pelo período de 30 dias, com fidelidade de igual período. O valor total da assinatura mensal é debitado na contratação.
- ASSINATURA TRIMESTRAL: Acesso ao curso contratado pelo período de 3 meses, com fidelidade de igual período. O valor total da assinatura trimestral pode ser parcelado em até 3 vezes, com acréscimos referentes às taxas da operadora de cartão de crédito.
- ASSINATURA SEMESTRAL: Acesso ao curso contratado pelo período de 6 meses, com fidelidade de igual período. O valor total da assinatura semestral pode ser parcelado em até 6 vezes, com acréscimos referentes às taxas da operadora de cartão de crédito.
- ASSINATURA ANUAL: Acesso ao curso contratado pelo período de 1 ano, com fidelidade de igual período. O valor total da assinatura anual pode ser parcelado em até 12 vezes, com acréscimos referentes às taxas da operadora de cartão de crédito.
- ASSINATURA BIANUAL: Acesso ao curso contratado pelo período de 2 anos, com fidelidade de igual período. O valor total da assinatura bianual pode ser parcelado em até 24 vezes, com acréscimos referentes às taxas da operadora de cartão de crédito.
3.2 Assinaturas e Fidelidade:
3.2.1 Planos de Fidelidade: Para as ASSINATURAS, a CONTRATADA oferecerá planos com períodos de fidelidade correspondentes à modalidade de assinatura escolhida, variando entre mensal, trimestral, semestral, anual e bianual. O valor total da contratação será referente ao período de fidelidade selecionado.
3.2.2 Renovação Automática: Ao final de cada período de fidelidade, a CONTRATADA renovará automaticamente a assinatura para um novo período igual ao anterior, a menos que a CONTRATANTE cancele a renovação antes da data de término atual.
3.3 Duração e Valores: A CONTRATADA fornecerá à CONTRATANTE acesso ao produto adquirido, sendo a duração do acesso e valores estabelecidos e informados no momento da contratação. Os valores podem ser parcelados conforme especificado, sujeitos a acréscimos decorrentes das taxas cobradas pelas operadoras de cartão de crédito, garantindo assim flexibilidade com transparência na gestão financeira da CONTRATANTE.
3.4 Status das assinaturas: A CONTRATADA disponibiliza diferentes status de assinaturas para que a CONTRATANTE tenha clareza sobre o estado atual de sua subscrição e as condições de acesso aos cursos. Os status de assinaturas são:
- Ativa: A assinatura está com o pagamento em dia e possui pagamentos futuros programados.
- Cancelada: O status de cancelada pode ser atribuído nas seguintes situações: Atraso no pagamento por parte da CONTRATANTE; Cancelamento manual pelo administrador ou pela CONTRATANTE; Chargeback iniciado pela CONTRATANTE; Processo de reembolso.
- Em teste: Indica que a assinatura está em um período de teste e ainda não foi cobrada.
- Expirada: Ocorre quando há tentativas falhas de debitar do cartão de crédito, permitindo ao administrador tentar processar o pagamento manualmente. Também se aplica se o boleto ou PIX da CONTRATANTE vencer, permitindo a geração de um novo boleto ou chave PIX manualmente. Se as tentativas falharem consistentemente ou após o prazo máximo para baixa do boleto ou PIX, o status será alterado para Cancelado.
- Aguardando: Este status é usado quando a CONTRATANTE gerou um boleto ou chave PIX e o pagamento ainda está dentro do prazo de vencimento esperado.
- Concluída: A assinatura foi concluída após o término do ciclo de pagamento programado. Este status não se aplica a assinaturas com renovação automática.
- Bloqueada: A assinatura foi bloqueada e não gerará novas cobranças. A reativação da assinatura só pode ser feita pelo administrador.
4. CLÁUSULA DE GARANTIA E DIREITO DE ARREPENDIMENTO
4.1 Período de Reflexão: De acordo com o artigo 49 do Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078/90), a CONTRATANTE possui o direito de arrependimento no prazo de 7 (sete) dias corridos a contar da data de contratação do serviço ou do recebimento do acesso ao Curso Online, Combo Curso ou Assinatura o que ocorrer por último.
4.2 Solicitação de Cancelamento: Para exercer o direito de arrependimento, a CONTRATANTE deve notificar a CONTRATADA por meio de uma declaração inequívoca de decisão de cancelamento. A CONTRATADA disponibilizará um meio eficiente e acessível para essa comunicação, garantindo simplicidade no processo de cancelamento.
4.3 Reembolso: Uma vez exercido o direito de arrependimento dentro do período de 7 dias, a CONTRATADA se compromete a reembolsar integralmente qualquer valor pago pela CONTRATANTE pelo serviço contratado. O reembolso será efetuado utilizando o mesmo meio de pagamento usado pela CONTRATANTE na transação inicial, salvo acordo expresso em contrário, e não incorrerá em nenhum custo adicional para a CONTRATANTE.
4.4 Acesso ao Curso: Após a efetivação do pedido de cancelamento, o acesso da CONTRATANTE ao curso contratado será imediatamente revogado, e todas as licenças de uso concedidas serão automaticamente encerradas.
5. POLÍTICA DE CANCELAMENTO E RENOVAÇÃO AUTOMÁTICA
5.1 Renovação Automática: Todas as assinaturas dos cursos oferecidos pela CONTRATADA possuem renovação automática no final de cada período de fidelidade.
5.2 Cancelamento da Renovação Automática: A CONTRATANTE tem o direito de solicitar o cancelamento da renovação automática a qualquer momento antes do término do período de fidelidade atual. O pedido de cancelamento deve ser realizado por meio dos canais de atendimento disponibilizados pela CONTRATADA ou pelo próprio site.
5.3 Efeito do Cancelamento Após a Renovação: Caso a renovação automática seja efetivada e o valor correspondente ao novo período de assinatura seja debitado do meio de pagamento da CONTRATANTE, não será possível solicitar reembolso para este período. Tal condição reconhece a explicitação da renovação automática no contrato e a responsabilidade da CONTRATANTE em solicitar o cancelamento antes do débito.
5.4 Sem Reembolso Após Renovação: Uma vez efetivada a renovação automática e realizado o respectivo débito, o valor referente à nova assinatura é considerado devido e não reembolsável, mesmo que a CONTRATANTE opte por não utilizar o acesso ao curso durante o novo período de assinatura.
6. DIREITOS DE ACESSO E USO DO CONTEÚDO
6.1 Uso do Conteúdo: A CONTRATANTE terá direito ao acesso e ao uso do conteúdo do curso exclusivamente para fins pessoais e educacionais. É expressamente proibido o compartilhamento, a reprodução, a transmissão, a venda ou qualquer outra forma de distribuição do material do curso a terceiros sem a autorização prévia e por escrito da CONTRATADA.
6.2 Propriedade Intelectual: Todo o conteúdo disponibilizado nos cursos, incluindo, mas não se limitando a, vídeos, textos, gráficos, logos, ícones, imagens, materiais didáticos e software, é propriedade da CONTRATADA ou está licenciado a ela e é protegido pelas leis de propriedade intelectual. A assinatura confere à CONTRATANTE uma licença limitada, não exclusiva e intransferível para acessar e usar o conteúdo do curso conforme estabelecido neste Regulamento.
6.3 Acesso Pessoal e Intransferível: A inscrição e o acesso ao curso são pessoais e intransferíveis. É proibida a reprodução ou fornecimento do conteúdo ou senha de acesso ao curso para terceiros, sob pena de responsabilidade civil e criminal, conforme Lei n° 9.609/1998.
6.4 Proibição de Reprodução Coletiva: É proibida a reprodução do curso adquirido em locais públicos ou privados que permitam acesso simultâneo de múltiplas pessoas, como salas de reunião e auditórios, salvo se licenças corporativas específicas forem adquiridas.
7. RESPONSABILIDADES DA CONTRATADA
7.1 Manutenção e Disponibilidade: A CONTRATADA se compromete a realizar esforços razoáveis para garantir que os cursos online estejam acessíveis e funcionais 24 horas por dia, 7 dias por semana, exceto durante períodos de manutenção planejada, atualizações ou devido a circunstâncias fora de seu controle. A CONTRATADA comunicará à CONTRATANTE, sempre que possível, sobre tempos de inatividade planejados com antecedência.
7.2 Atualizações e Melhorias: A CONTRATADA se reserva o direito de a seu exclusivo critério, fazer atualizações, melhorias ou modificações no conteúdo do curso ou na plataforma de ensino, sem que isso implique em redução da qualidade ou do valor educacional oferecido. Tais mudanças serão comunicadas à CONTRATANTE de maneira apropriada.
8. RESPONSABILIDADES DA CONTRATANTE
8.1 Informações Corretas e Atualizadas: A CONTRATANTE compromete-se a fornecer informações verdadeiras, precisas, atuais e completas durante o processo de inscrição e ao longo da vigência da assinatura. A CONTRATANTE deverá atualizar suas informações sempre que houver mudanças, para garantir a eficácia da comunicação.
9. MODIFICAÇÕES DO CONTRATO
9.1 Alterações: A IRS Educação LTDA reserva-se o direito de modificar os termos e condições deste contrato, incluindo preços, ofertas de cursos e políticas de assinatura, a qualquer momento, garantindo sempre que tais modificações atendam às necessidades operacionais da empresa e cumpram com a legislação aplicável.
9.2 Comunicação: Quaisquer alterações entrarão em vigor imediatamente após a sua comunicação aos CONTRATANTES, que pode ser realizada por meio de e-mail, publicação no website da empresa ou outro método eficaz de comunicação.
10. RESOLUÇÃO DE CONFLITOS
10.1 Mediação: Em caso de disputa decorrente ou relacionada a este contrato, as partes tentarão, inicialmente, resolver o conflito amigavelmente por meio de mediação, antes de recorrer a procedimentos judiciais.
10.2 Arbitragem: Se a mediação não resolver a disputa, o conflito será resolvido por arbitragem, conforme a legislação brasileira, em um foro de arbitragem comercial reconhecido, com sede na cidade de Goiânia, GO.
11. PRIVACIDADE E PROTEÇÃO DE DADOS
11.1 Coleta e Uso de Dados: A IRS Educação LTDA compromete-se a cumprir com as leis de proteção de dados aplicáveis na coleta, uso e proteção dos dados pessoais dos CONTRATANTES, garantindo a privacidade e a segurança das informações.
11.2 Política de Privacidade: Todos os CONTRATANTES devem se referir à Política de Privacidade da empresa, publicada em seu website, para mais detalhes sobre o uso e a proteção de dados pessoais.
12. LIMITAÇÃO DE RESPONSABILIDADE
12.1 Limites: A IRS Educação LTDA não será responsável por quaisquer danos indiretos, incidentais, especiais ou consequentes decorrentes ou relacionados ao uso dos cursos e serviços ofertados, além do valor pago pelo CONTRATANTE pela assinatura ou curso específico.
12.2 Força Maior: A empresa também não será responsável por falhas ou atrasos nos serviços que sejam causados por eventos fora do seu controle razoável, incluindo, mas não se limitando a, casos de força maior.
13. DIREITO DE USO DE IMAGEM
13.1 Consentimento para Uso de Imagem: Ao aceitar os termos deste contrato, o CONTRATANTE concede à IRS Educação LTDA o direito não exclusivo, transferível e livre de royalties de usar suas imagens, vídeos, depoimentos e qualquer outro material audiovisual em que apareçam, para fins de marketing, publicidade ou qualquer outro propósito comercial, em qualquer meio de comunicação, incluindo, mas não se limitando a, internet, impressos, transmissões televisivas e redes sociais.
13.2 Objetivo do Uso de Imagem: A utilização das imagens e materiais relacionados será feita com o propósito de promover os cursos e atividades da IRS Educação LTDA, sem expor os CONTRATANTES a situações vexatórias, discriminatórias ou qualquer outro contexto que possa causar-lhes danos morais.
13.3 Revogação do Consentimento: O CONTRATANTE poderá, a qualquer momento, solicitar a revogação do consentimento para uso de suas imagens, por meio de notificação escrita enviada à IRS Educação LTDA. A empresa compromete-se a cessar o uso das imagens em novas publicações a partir da data de recebimento da solicitação, sem prejuízo das utilizações já realizadas ou em circulação.
13.4 Período de Uso: O consentimento para uso de imagem terá validade enquanto o CONTRATANTE estiver matriculado nos cursos da IRS Educação LTDA e por um período de 5 anos após a conclusão ou cancelamento de sua última inscrição, salvo se o consentimento for revogado antes deste prazo.
14. FORO DE ELEIÇÃO
14.1 Jurisdição: Para resolução de quaisquer disputas legais emergentes deste contrato, fica eleito o foro da comarca de Goiânia, Estado de Goiás, com exclusão de qualquer outro, por mais privilegiado que seja.
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