RS Concursos
22/06/2025 18:36:04
A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (SEJUSP) confirmou oficialmente um novo concurso público para a carreira de Policial Penal. Serão 1.178 vagas efetivas, já autorizadas, com edital previsto para o segundo semestre de 2025.
O certame faz parte de um conjunto de medidas estratégicas para fortalecimento do sistema prisional mineiro. Mais do que uma convocação administrativa, o concurso representa uma oportunidade concreta de transformação de vida, ingresso em uma carreira de Estado e contribuição direta para a segurança pública. A comissão organizadora já foi constituída e a estruturação do edital segue em ritmo avançado.
O novo concurso para a Polícia Penal de Minas Gerais já é uma realidade: a comissão organizadora foi oficialmente formada, o que marca o início do processo de construção do edital. Essa etapa é decisiva, pois permite que o Governo do Estado inicie a definição do conteúdo programático, da logística de aplicação das provas e da contratação da banca examinadora.
Segundo anúncio da própria SEJUSP, estão previstas 1.178 vagas efetivas para o cargo de Policial Penal, com remuneração inicial de R$ 4.631,25, exigência de ensino médio completo e carga horária de 40 horas semanais em regime de dedicação exclusiva.
A previsão é que o edital seja publicado no segundo semestre de 2025, já dentro do planejamento orçamentário anual. Além disso, o concurso se insere em um esforço institucional de recomposição dos quadros do sistema prisional, diante do crescente déficit de servidores nas unidades penitenciárias.
O cargo é estratégico e essencial para o funcionamento das unidades prisionais do estado. Os aprovados atuarão diretamente na segurança e gestão de internos, contribuindo para o cumprimento da pena, ressocialização e controle das unidades prisionais.
O concurso anterior da Polícia Penal MG ocorreu em 2021 e ofertou 2.420 vagas para o cargo de Policial Penal. A banca responsável foi o Instituto Selecon. As provas aconteceram em março de 2022 e foram aplicadas em 16 cidades de Minas Gerais, alcançando uma cobertura regional ampla e estratégica.
A primeira etapa foi composta por uma prova objetiva com 60 questões de múltipla escolha, além de uma redação dissertativa entre 20 e 30 linhas. Os conteúdos cobraram conhecimentos de Língua Portuguesa, Direitos Humanos, Legislação Especial, Raciocínio Lógico e outros temas relacionados ao cotidiano da função.
Além da prova escrita, os candidatos enfrentaram avaliação psicológica, exames médicos, investigação social e Teste de Aptidão Física (TAF). Apenas os que foram considerados aptos em todas as fases puderam ingressar no curso de formação técnico-profissional, última etapa obrigatória antes da posse.
A estrutura do próximo concurso deve manter os mesmos moldes da edição anterior. A comissão já foi formada, o número de vagas está definido (1.178 efetivas), e a publicação do edital está prevista para o segundo semestre de 2025. A concorrência tende a ser alta, e a exigência física permanece como um dos grandes desafios da seleção.
O Teste de Aptidão Física (TAF) é uma das etapas mais exigentes do concurso da Polícia Penal MG. Ele tem caráter eliminatório e é responsável por eliminar uma parcela significativa dos candidatos. O exame físico avalia a força, a resistência muscular e a capacidade aeróbica, características indispensáveis para quem atua no ambiente prisional.
O TAF é composto por cinco provas físicas, realizadas em sequência e com exigências mínimas para aprovação. São elas:
• Flexão em barra fixa (dinâmica para homens, estática para mulheres);
• Flexão abdominal;
• Impulsão horizontal;
• Flexão de braço no solo;
• Corrida de 12 minutos.
O candidato que não alcançar a performance mínima em qualquer um dos testes será eliminado, independentemente do desempenho nas demais provas. Além disso, fatores como lesões, atrasos e ausência de atestado médico podem inviabilizar a participação no TAF. A preparação física antecipada é fundamental.
Quem deseja ser aprovado precisa tratar o TAF como uma disciplina obrigatória da preparação. O ideal é adotar uma rotina de treinos físicos supervisionados, intercalando resistência e força. Além disso, é fundamental conhecer o padrão dos testes anteriores para simular o cenário real do dia da avaliação.
Para concorrer a uma das vagas, o candidato deve possuir ensino médio completo ou curso técnico equivalente, reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC). Não há exigência de altura mínima, mas é obrigatória a apresentação de atestado médico para realização do TAF. A idade mínima para posse é de 18 anos completos.
O regime de trabalho é de 40 horas semanais, em regime de dedicação exclusiva. Isso inclui plantões noturnos, sábados, domingos e feriados. A escala de serviço pode variar de acordo com a necessidade de cada unidade prisional, respeitando as normas internas da administração penitenciária de Minas Gerais.
O Policial Penal atua na linha de frente da segurança institucional e da ressocialização. Por isso, o cargo exige disciplina, firmeza emocional, senso de justiça e equilíbrio psicológico. A capacidade de lidar com situações de risco e tensão constante também é fundamental, assim como o comprometimento com a legalidade e com os direitos humanos.
O exercício da função está diretamente ligado ao zelo pelo interesse público e ao respeito à legalidade. O servidor penitenciário tem acesso direto a pessoas privadas de liberdade e deve manter conduta ilibada, ética e comprometida com os princípios da Administração Pública. A investigação social é uma etapa eliminatória e rigorosa do processo seletivo.
Cabe ao Policial Penal manter a ordem e a segurança dentro das unidades prisionais. Isso inclui o controle de movimentação dos detentos, vigilância dos pavilhões, revistas nas celas, monitoramento das câmeras e atuação imediata em situações de conflito. O servidor é o primeiro responsável por garantir a disciplina diária nas instalações.
Outra função fundamental é realizar a escolta de presos para audiências judiciais, tratamentos médicos e transferências entre unidades. Nesses casos, o Policial Penal atua armado, com planejamento logístico e técnicas de segurança, sendo responsável pela integridade física dos custodiados e da equipe envolvida.
Além das atividades operacionais, o policial penal também realiza tarefas administrativas, como preenchimento de formulários, elaboração de relatórios de ocorrências, registros disciplinares e controle de entrada e saída de visitantes, advogados e profissionais da saúde ou assistência social.
Embora a função tenha forte viés de segurança, o Policial Penal também colabora com o processo de ressocialização dos detentos, garantindo o cumprimento de horários de visitas, aulas, oficinas e atendimentos psicossociais. A atuação firme e humana é essencial para manter o equilíbrio entre disciplina e dignidade.